HORÁRIO

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

CARCINOSI



01) O QUE OS MOTIVOU A RETORNAR AS ATIVIDADES COM A BANDA CARCINOSI?

O que nos levou ao retorno foi o fato de gostar incondicionalmente de tocar e de Death Metal.
Durante esse período de 15 anos que a banda esteve off, eu sempre estive com a cabeça voltada em voltar a tocar no momento propício e constantemente consolidando ideias de composições e letras.
O tempo inativo foi um tempo necessário, para ajustar questões pessoais e até profissionais. Mas o retorno era inevitável, sempre estivemos com a cabeça voltada em tocar.

02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA CARCINOSI?
O Carcinosi busca uma identidade sonora peculiar. Tanto na proposta atual quanto antigamente a ideia é cadenciar a brutalidade do gênero com andamentos cadenciados e riffs melódicos.
O som da banda compõe dentro do constante desafio em conservar as origens do death metal tradicional e junto a isso inovar a sonoridade adicionando novos elementos harmônicos.


03) COMENTE SOBRE A DEMO TAPE: TRANSFIGURED IN CANCEROUS ATROCITIES GRAVADA EM 1998?

Essa demo foi gravada de forma bem artesanal. Gravamos no antigo estúdio underground em 1998. O estúdio ficava em uma garagem próximo ao colégio Julio de Castilhos (Julhinho). Fomos bem “verdes”, éramos muito jovens e não tínhamos experiência com produção. Tínhamos apenas a ideia do que queríamos bem definido, que era uma demo tape com quatro músicas elucidando a identidade sonora da banda. Dentro deste quesito e dessa limitação, acho que conseguimos obter o resultado almejado.

04) E SOBRE A DEMO TAE: DRAWNED THROUGHT THE PORTAL OF WAR GRAVADA EM 2001?
Trata-se de uma época mais maturada da banda. Essa maturidade acaba refletindo no som. Nessa demo tínhamos mais experiência em produção e tínhamos também uma maturidade musical mais evoluída.
Em termos de timbre conseguimos obter um resultado mais sólido.




05) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOSIÇÕA DAS LETRAS?
As letras abrangem uma perspectiva bem ampla. Não gostamos de nos prender a um tema único. A temática aborda realidade x surrealidade.
A temática representa a revolta contra o comportamento maquiavélico da humanidade que está tomado por cobiça, assim como o câncer que se propaga de forma muito mais disseminada e está muito mais presente em nossa vida do que anos atrás.

06) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?
Eu, Tiago Vargas, sou o único membro original. Quando decidimos retornar com a banda em 2014 éramos ainda a formação original dos anos 90. Porém, o guitarrista Rafael se envolveu em projetos particulares e o André, baterista optou em não seguir tocando, por uma série de fatores particulares. Tínhamos ficado eu e o Marcelo Pedralli que tinha sido efetivado como guitarrista em 2014. Embora o Marcelo Pedralli não pertencesse a formação original, ele acompanhou a banda desde o início. Ele não foi efetivo a formação original por mero detalhe. Ou seja, ele é como se fosse um integrante original por ter acompanhado de forma muito próxima a banda antigamente. Posteriormente o Jeferson Funari assumir as baquetas. E André Cruz completou o time assumindo a segunda guitarra.

07) FALE-NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS FORAM OS MAIS MARCANTES?

Tivemos três shows muito marcante. O primeiro show marcante foi em 1998 em Caxias do Sul, abertura para o Krisiun, na turnê do álbum Apocalipitc relevaltion. Tivemos a oportunidade de conhecer os irmãos Kolesne e pensar em palco de forma mais profissional.

O segundo show marcante foi em 1999, quando abrimos para o Rebealliun no antigo Bar Fim da Osvaldo Aranha. Esse show marcou porque nós mesmos que organizamos e por ter a oportunidade de dividir os palcos com o Rebaellin, um outro gigante nacional do metal .

O terceiro show marcante, foi em Pelotas, nos idos tempos de 1999. Eu me impressionei com o público. Que na época sabia até cantar nossas músicas. Fomos muito bem recepcionados. O publico de Pelotas é sensacional, jamais esquecerei desse show, o público cantava hyperdimension e introspective blemish. Até hoje o pessoal nos pede essas músicas e lembram.
Muito carinho e consideração por Pelotas.

08) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NO RS?
Embora tenha melhorado e ampliado bastante, ainda assim temos que melhorar um pouco mais. Ainda há a cultura da “panelinha” e hoje isso nem tem o fundamento. Mas se formos comparar com os anos 90, sem sombra de dúvida estamos muito melhor do que estávamos antes. O público valoriza os shows.



09) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?
Gravar um EP para marcar o retorno, fazer alguns shows para consolidar o novo lineup e posteriormente gravar um full álbum com algumas antigas e outras músicas exclusivas.

10) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Eu agradeço a você, Marcos, pelo espaço concedido, agradeço a todos que de alguma forma nos apoiam diretamente ou indiretamente. E desejamos alcançar e atingir as expectativas sonoras de todos que nos acompanham e admiram o som da banda.
E a todos que estão dentro deste universo underground seja apoiando a cena quanto na luta tocando com sua banda, vos digo... mantenham-se firmes nessa jornada!
Vamos movimentar e fazer essa cena crescer e mostrar nossa e verdadeira e voraz força.

O nosso primeiro show já tem data marcada. Ocorre dia 09 de setembro na Embaixada do Rock pelo Storm Festival.
Conto com a presença de todos, para que possamos marcar a história da banda com mais um glorioso show. Todos convocados para essa devastação cancerosa!

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