HORÁRIO

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

SYRINGA VULGARIS

 


Syringa Vulgaris. Nome e logo encontrado numa toalha de mesa num churrasco de domingo sem nenhuma pretensão. Real significado: planta / flor Lilás. Achou que o nome era uma sacadinha marqueteira? Errado! É só uma referência de como nossas vidas além de escrotas e agressivas também são delicadas e efêmeras. Isso já dá uma ideia do objetivo da dupla Syringa Vulgaris. A quebra de paradigmas. Com o saco cheio de seguir modelos e regras do metal tradicional, Marcelo Marzari (velho) e André Znort (mais velho) têm a ideia de montar uma banda de adolescentes em 2017 depois de assistir um show do The Meteors. Com cada um morando em cidades diferentes (Curitiba e Porto Alegre) levaram em torno de 1 ano para montar um repertório de músicas curtas e (praticamente) sem refrões que agradam poucos e deixam muitos irritados. Um dos motivos dessas reações é a mistura de antigas influências da época em que tocavam juntos em 1994 na banda de death metal Garbage (Santa Maria - RS) com coisas inusitadas como Michel Teló, U.D.R., punk, hardcore, axé, ska e psychobilly. Mas isso sem jamais perder a agressividade. Aliás, o importante para o Syringa é que a banda não passe em branco e que o público tenha alguma reação, nem que seja de nojo. Já tá valendo. Outro motivo de discórdia é que Marcelo Marzari “tem um nome a zelar” no mundo do metal extremo. Tendo participado da fase inicial da banda dos nossos amigos da Rebaelliun, alguns se sentem no direito de opinar negativamente sobre a direção(?) artística(?) que foi tomada. Isso só nos dá indícios de que estamos no caminho certo. Em breve, depois de alguns shows excelentes e outros duvidosos, serão lançadas as primeiras gravações (caseiras, ha!) nas plataformas digitais e alguma coisa em mídia física para difundir melhor esse nosso ódio contra os sistemas / religiões / bolsonaros / nazistas / fascistas e tudo que transforma nossas mentes e corpos em prisões. E parabéns pra quem chegou até aqui, afinal, quem se importa com press releases? Ouça e tire suas próprias conclusões.

Não estamos aqui pra ser mais uma banda de metal, estamos aqui para ser Syringa Vulgaris!


01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA SYRINGA VULGARIS?


Nós estávamos há muito tempo sem tocar em nenhuma banda e em 2017, depois de um encontro em Curitiba pra ver um show, a gente percebeu que estava perdendo tempo e devia montar uma banda com apenas dois integrantes. Os motivos pra isso foram a afinidade e a facilidade pra agendar datas de ensaios e apresentações. Já que moramos em estados diferentes. Mas ainda demorou alguns meses para termos o primeiro ensaio e chegarmos ao nome Syringa Vulgaris.



02) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?


É a mesma! Marcelo nos vocais e guitarra e eu (André) na bateria. E nunca mudará. Se alguém resolver sair é melhor terminar a banda pois não teria como manter a mesma cara de pau.



03) VOCÊS JÁ TOCARAM EM OUTRAS BANDAS? QUAIS? 


Eu toquei em bandas desconhecidas como: Sarcastic (Tubarão/SC), Asphyxia e Nothus (Florianópolis/SC), Garbage (Santa Maria/RS). Já o Marcelo passou pela mesma Garbage (Santa Maria/RS) onde nos conhecemos em 1993, Rebaelliun (Porto Alegre/RS), Sledge-Hammer (Porto Alegre/RS), Abhorrence (São José do Rio Preto/SP) entre outras.



04) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?


Vamos simplificar a resposta: Black Sabbath (Sabotage), Impetigo (Ultimo Mondo Cannibale) e todo tipo de barulho entre elas!



05) COMO DEFINEM O SOM DE SYRINGA VULGARIS?


Ainda estamos definindo isso. Mas a tendência é misturarmos nossa base OSDM com pitadas de outros estilos como, grindcore, punk, psychobilly, ska.



06) QUEM ESCREVE AS LETRAS E QUAIS TEMAS ABORDADOS?


Os dois escrevem letras. Elas podem ter um tom sério ou mais debochado, mas basicamente falamos sobre os conflitos humanos, religião, política, repressão e o que vier à cabeça. 


07) FALE NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO ?


Tocar ao vivo é a coisa mais legal quando se tem uma banda. Tentamos deixar alguma impressão no público, seja ela qual for. Damos toda a energia que temos pra isso.

A ideia é não passar em branco, fazer barulho e se divertir em cima do palco.


08) COMO FOI FEITO E PRODUZIDO O DIY RECORDING ON VINIL 7 E DIGITAL PLATAFORMS ¨SYRINGA VULGARIS" ?

Pela primeira vez gravamos tudo em casa. E fizemos isso com algum tipo de bebida envolvida o tempo todo, logicamente. Também resolvemos que não iríamos usar metrônomo nas músicas, pra deixar as coisas bem soltas mesmo. Acabamos gravando em momentos diferentes, com intervalos de semanas ou meses. Aproveitando para gravar quando o Marcelo voltava a Porto Alegre devido a alguma data de show ou coisa parecida. Primeiro captamos a bateria com uma guitarra guia. Como se fosse num ensaio, tocando todas as músicas em sequência. E em outros finais de semana, gravamos as guitarras e os vocais. Depois mixamos e masterizamos. Foi um grande aprendizado durante o processo. E o próximo já estará um pouco melhor, assim esperamos!



09) QUAL ATUAL MERCHANDISE? PARA ADQUIRIR MATERIAL DE SYRINGA VULGARIS?



O principal material que temos pra vender atualmente é o vinil 7” Syringa Vulgaris! Temos também bottons e panos de prato (isso mesmo). Em breve estaremos repondo as camisetas. Podem comprar acessando syringavulgaris.band/merch e podem nos contactar pelas mídias sociais para tirar dúvidas ou comprar direto. Damos um jeito!



10) Qual SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND NO RS?


Aqui temos muitas bandas de qualidade e relevância. Mas um dos problemas é a cena fragmentada em sub-gêneros e com poucas casas para as apresentações. Gerando, quase sempre, pouco público. E temos um problema que afeta todo o Brasil que é a falta de dinheiro. A galera tem pouca grana pra ir nos shows e ainda menos pra ajudar as bandas comprando merchandise. Não queremos dar a impressão que a cena no RS é fraca ou ruim. Mas temos espaço para crescer! Depende da gente e das condições de vida do pessoal que nos apoia.



11) QUAIS OS PLANOS PARA FUTURO?


Dominar o mundo? Não. Vamos tentar lançar mais material de estúdio ainda esse ano, tentar fazer algum vídeo a partir dos sons novos e começar a ensaiar para novas apresentações em 2022. Além disso, só o tempo dirá. A ideia é tocar até morrer ou não ter mais condições.


12) OBRIGADO PELO APOIO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?


Muito obrigado pelo convite! Nos vemos pela rua em breve!















MARIVAN UGOSKI

Músico desde 1986, natural de Pelotas (RS).

Formou a sua própria banda em fevereiro de 1987, com o nome de ATTRO.

Resultou em dois álbuns: o “BREAKER” de 1995, decorrente do primeiro lugar obtido no CONCURSO STANER 21 ANOS, a nível nacional, onde participaram mais de 3.000 bandas. Nesse mesmo ano a banda obteve o primeiro lugar do concurso “CIRCUITO DE ROCK” na região de Pelotas (RS), na época promovido pela RBS-TV e o álbum “ MAKING UP FOR THE WASTED TIME” de 2003, voltando a sonoridade às raízes do Heavy/Thrash, que a banda já fazia no final dos anos 80 e início dos 90.

Ainda em 1998, começou atuar como produtor, dando início a série em CDs- ROCK SOLDIERS, lançando o primeiro volume nesse mesmo ano, onde são divulgadas bandas de todas as partes do Brasil, incluindo algumas do exterior, sendo essa série até hoje na ativa, com 29 volumes lançados, cerca de quase 30.000 cópias com aproximadamente  500 bandas!!! É a série em CDs mais antiga do Brasil em atividade na cena ROCK/METAL .

Em 2011, Marivan encerra as atividades de sua banda, passa a morar e trabalhar em Caxias do Sul (RS) e se dedica as produções da série e seus trabalhos solos.

Somente em 2018 partiu para uma nova experiência, sem banda e agora gravando e tocando todos os instrumentos, exceto a bateria que é programada de estúdio, lança o single “MUNDO DOENTIO”, que foi muito bem aceito pelos ouvintes e que agora com mais 10 músicas, resultou em seu primeiro álbum solo, com o seu projeto chamado “AziAguS”  intitulado  “O ÚLTIMO PREGO DO CAIXÃO”.


01) COMO SURGIU A IDEIA DE FAZER UM PROJETO SOLO E COM QUE PROPÓSITOS?

Marivan- A ideia começou amadurecer logo em seguida que eu deixei de ter banda..... Eu liderei a minha banda ATTRO de 1987 à 2011.... depois disso eu encerrei as atividades dessa banda, tive que colocar a minha vida pessoal em dia, mudei de cidade e a partir daí as inspirações não pararam.... novas composições foram surgindo e decide fazer um teste de tocar todos os instrumentos, menos a bateria que é programada de estúdio..... Minha preocupação era com a guitarra, até porque meu instrumento oficial é o contra-baixo.... Mas após esse teste em estúdio.... gostei muito do que ouvi e fiz ....o resultado ficou muito bom e aí decidi oficializar o AziAguS , resultando num full álbum de 11 músicas com o propósito de levar a minha música, as pessoas que curtem essa linha mais Old School... que é o estilo de Metal que o AziAguS faz.


02) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUENCIAS?

Marivan- Minhas influências vem lá dos anos 70 de bandas como KISS.... passando pelos anos 80 de bandas como VENOM... CELTIC FROST..... com uma levada mais thrash , bandas como: DESTRUCTION,SODOM,KREATOR.... e por aí vai.


03) COMO DEFINE O SOM DE SEU PROJETO SOLO?

Marivan- Metal Old School


04) TU TOCAS EM OUTRAS BANDAS ALÉM DESTE PROJETO QUE TENS?

Marivan- Não....como músico, atuei sempre com a minha banda por um pouco mais de duas décadas e agora esse meu projeto solo AziAguS.


05) CONTE NOS COMO FOI FEITO A PRODUÇÃO E GRAVAÇÕES DE SEU ÁLBUM?

Marivan- Bem simples e direto, o trabalho do AziAguS já é assim por natureza.... eu componho tudo...desde letras,vocais,linhas de guitarras e baixo.... em casa mesmo....onde eu faço uma pré-produção e depois entro em estúdio e oficializo as gravações.


06) COMO ESTÁ SENDO A REPERCURSSÃO DE SEU ÁLBUM?

Marivan- Está sendo ótimo, muito positivo... tenho recebido o carinho e atenção de centenas de pessoas elogiando o álbum.... algumas gravam vídeos falando a respeito... mostrando o CD do AziAguS adquirido.... Várias matérias estão saindo em Blog, sites, jornais, zines... enfim.... o pessoal tá gostando muito e se interessando em ter e compartilhar esse meu trabalho... Claro que não tem como agradar todos, mas acredite.... a maioria está comigo !!!!


07) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?

Marivan - Nossa....são centenas com certeza, mas se eu tivesse que escolher um de cada banda.... eu ficaria com o LOVE GUN (KISS) ... BLACK METAL (VENOM)... TO MEGA THERION (CELTIC FROST)... AGENT ORANGE (SODOM)... entre vários outros... que com certeza daria várias páginas....


08) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NO RS?

Marivan- De uma riqueza musical enorme.... temos músicos e bandas de alta qualidade em todos os segmentos do ROCK e prova disso estão nos CDs da série ROCK SOLDIERS que lanço como produtor ,onde eu divulgo dezenas de bandas gaúchas participantes e atuantes no cenário underground autoral com uma qualidade excelente !


09) QUAIS SEUS PLANOS FUTUROS?

Marivan- Dar continuidade nas divulgações do álbum " O Último Prego do Caixão".. levar a minha arte e a minha música ao maior número possível de pessoas e quem sabe gravar futuramente um novo álbum do AziAguS, já que novas composições estão surgindo e breve aos poucos já devo retornar aos estúdios de gravações.... até com uma previsão de lançamento para 2023....poderá ser possível se tudo der certo !!!!


10) OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Marivan- Claro que sim !!!!Em primeiro lugar quero agradecer você pela oportunidade e interesse em querer fazer essa entrevista comigo, divulgar meu trabalho e esse tipo de atitude , tem um valor enorme pra mim... te desejo sucesso ao zine HELL'S FRIENDS , agradecendo você leitor e a todos que me apoiam e estão adquirindo o trabalho do AziAguS. Valeu demais !!!! Obrigado !!!!


sábado, 29 de agosto de 2020

REVOGAR



01) QUANDO SURGIU A VONTADE DE CRIAR A BANDA REVOGAR E EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS ATRAVÉS DA MÚSICA?

Eu sou fundador de uma outra banda que se chama Sky in Flames a qual se deu início em 2002 e desde lá até o ano de 2009 algumas composições não entraram para o set list da banda então decidi gravar elas no extinto estúdio Middle Finger em Esteio em 2009 e montar um álbum com 8 músicas a qual fazem parte do debut do Revogar intitulado Vale dos Suicidas, que foi gravado em 2009 e foi lançado em 2010.
Não sei falar muito bem sobre sentimentos pois neste álbum duas músicas falam sobre o estado do Rio Grande do Sul e as outras 6 falam sobre paganismo, espiritismo e satanismo, então deixo a parte interpretativa de cada ouvinte expressar o que realmente acha sobre este trabalho.


02) ANTES DE CRIAR A BANDA REVOGAR. JÁ TIVESTES EXPERIENCIA EM TOCAR EM OUTRAS BANDAS? 

Toquei em muitas mas irei mencionar apenas aquelas em que fizemos apresentações ou shows.

Anti Sistema 1995 Punk Rock
Lethal Division 1998 Thrash Metal
Lebenshaun 1999 Heavy Progressive
Sky in Flames 2002 Death Black Metal
Soul Torment 2015 Thrash Metal


03) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

Segue apenas eu na guitarra e o Jonas na bateria, dia 01/09 faremos um ensaio com um baixista e esperamos fechar com ele pois se enquadra totalmente com a nossa ideologia, o cargo de vocalista já está fechado mas seguiremos sem pronunciar o nome pois isso será feito no dia do lançamento do single que irá trazer a nova lineup do Revogar.


04) COMO DEFINE O SOM DA BANDA ?

Quando eu estava a frente dos vocais a banda era direcionada ao Death Black Metal, com a mudança trazendo um vocalista para banda pudemos tornar a parte instrumental principalmente as cordas mais técnicas por assim dizer, antes tudo que eu criava era diante da linha de voz, com um vocalista as cordas ficam mais livres e mais ousadas.


05) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS E COMPOR AS MÚSICAS?

Minha leitura diária é sobre ocultismo, paganismo, satanismo, velhos costumes em geral, muita coisa dentro do cabala eu acho interessante mas não o prático assim como as contradições do cristianismo, busco muitas informações dentro destas doutrinas mas não as pratico pois não concordo com tudo, gosto muito a linha do hermetismo assim como também acompanho o gnosticismo mas absorvo apenas a parte lúcida de tudo isso, charlatanismo existe em todos os lugares então prático apenas aquilo que opero e entendo com excelência, atualmente tenho me aprofundado em Egrégora e certamente disso terei material para escrever muitas letras.


06) COMENTE SOBRE O DEBUT ÁLBUM VALE DOS SUICIDAS? 

No princípio era algo que apenas gostaria de deixar registrado para que as músicas não se perdessem com o passar do tempo pois não pensava em montar outra banda, apresentei o trabalho para alguns amigos músicos que logo se propuseram a integrar um trabalho sério, este álbum teve mais de 5000 cópias vendidas na Indonésia, na época não sabia negociar com gravadoras e distribuidoras, pensei apenas em expandir os horizontes do Revogar, isso deu muito certo e até os dias de hoje respondo a entrevistas na Europa e América do norte diante deste feito.




07) E SOBRE O EP ¨BEHIND THE THRONE OF GOD¨?

Este trabalho já é gravado com uma banda, diferente do Vale dos Suicidas a qual eu gravei sozinho, o Behind the throne of god foi gravado por músicos que faziam parte do lineup em 2011/2012, este EP nos colocou na estrada a qual executamos mais de 20 shows e lançamos um dvd documentário intitulado Revogar na Estrada, conhecemos muitos produtores, viajamos a outros estados do Brasil, e expandimos nossos donwloads no Uruguai e Argentina, países a qual iremos logo após o fim desta pandemia.


08) COMO FOI A REPERCURSÃO DO LANÇAMENTO DO PRIMEIRO ÁLBUM DO REVOGAR NO CONTINENTE ASIÁTICO PELO SELO ENJOY VIOLENCE RECORDS DAS TAILÃNIDA? 

Foi feito um teste com a faixa Profetas Amaldiçoados, em um festival o responsável pela gravadora solicitou ao produtor que a música fosse tocada no intervalo de troca de bandas no palco, logo após a música ser tocada um número considerável de Headbangers foram as bancas de marketing buscar informações sobre o que havia sido tocado, após aquele dia iniciamos as negociações sobre como seria feita a distribuição do material na Indonésia.


09) FALE NOS SOBRE OS SINGLES: ¨ROTTEN CROW¨, ¨PSICÓTICO¨¨E ¨CONDENADO" ? 

Após o EP passamos por diversas mudanças no lineup da banda, cada single representa uma nova mudança na formação, não será diferente com este novo lineup, estamos finalizando o processo da composição logo teremos novidades.


10) E SOBRE OS LANÇAMENTOS: COLETÂNEA ¨ASTRAL RESOLUTION OF THE INNER CONFLICTS¨ E O SINGLE : ¨THE SAVIOR¨?

A coletânea nós prensamos com o intuito de arrecadar fundos para o lançamento do single The Savior e para o lançamento do Conqueror of the unholy light, quero deixar registrado que estes dois últimos lançamentos tem suas letras escritas pelo Jonas e as cordas pelo André Cruz, tínhamos um espaço muito curto de tempo para o lançamento destes dois trabalhos mas infelizmente não conseguimos cumprir os prazos pois ainda não tínhamos um baterista, o que veio a se concretizar com a entrada do Jonas em 2019.


11) QUAL O ATUAL MERCHANDISE DA BANDA? COMO ENTRAR EM CONTATO PARA ADQUIRIR OS MESMOS?

Estamos trabalhando com uma única plataforma de vendas, nosso Bandcamp disponibiliza toda nossa discografia que nos mês de agosto foi levada ao público com 50% de desconto.


12) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA O FUTURO?

O lançamento do single para apresentação do novo lineup, esperar passar está pandemia para enfim dar sequência a divulgação do Conqueror of the unholy light, algumas datas no Uruguai, Argentina e Chile serão executadas, estou em contato com os produtores e estamos ansiosos para estes shows.


13)
AGRADEÇO WAGNER SANTOS PELA ATENÇÃO E APOIO AO ZINE. ALGUM COMENTÁRIO FINAL?

Quero agradecer por disponibilizar este espaço ao Revogar e dedicar parte de sua vida a cena underground, todos nós Headbangers e Metalheads acreditavamos que 2020 seria um ano próspero de muitos shows e de grandes lançamentos mas infelizmente essa pandemia fragilizou ainda mais as bandas que já estavam prestes a desistir, alguns bares serão perdidos junto a muitos produtores que agem de forma independente no Brasil, torço realmente para que as distribuidoras e gravadoras de pequeno porte superem toda está tempestade.
Quero agradecer ao Henrique Fioravante responsável pelo From Hellcords Studios por seu excelente trabalho na pós-produção, mixagem e masterização dos nossos dois últimos lançamentos, um profissional de altíssimo nível que em breve estará envolvido com o nosso próximo Single, Ao Orlando que captou todas as vozes destes dois últimos trabalhos em Montenegro e viabilizou a entrega do material com brevidade e competência, Ao Maurício do Blasphemic Art Distro que possibilitou a nossa participação na abertura do show do Sextrash no último evento da Embaixada do Rock em São Leopoldo.
Forte abraço e se puderem fiquem em casa!




segunda-feira, 27 de julho de 2020

CLOSE ENEMY




01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA CLOSE ENEMY E COM QUE PROPÓSITOS?

A banda surgiu em outubro de 2019, no Centro de Recuperação Litoral Norte (uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, na cidade de Capão da Canoa - RS). Eu já havia concluído meu tratamento e realizava um trabalho voluntário, dando aulas de violão, baixo e bateria para os internos. Quando o Barba (guitarrista da Close Enemy) iniciou o tratamento dele em setembro, começamos a fazer um som juntos. Na maioria das vezes tocávamos covers de Nirvana. Até que um dia fomos advertidos pelo psiquiatra/diretor da clínica por estarmos tocando “músicas de ativa”, que são aquelas que ativam nossa memória química e nos torna mais vulneráveis a uma recaída. Tanto quanto o Barba temos nossas raizes plantadas nas vertentes mais pesadas do Rock e do Heavy Metal, por isso decidimos compor as nossas próprias músicas trazendo desta sonoridade, mas com uma letras que remetem à recuperação. Ou seja, criar um novo vínculo entre som pesado e comportamentos!


02) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

Nossas influências são de bandas do cenário Nu Metal, Thrash Metal e Grunge, dos anos 90 e 2000. Bandas como Korn, Slipknot, Love and Death, Nirvana e Sepultura.


03) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS MÚSICAS E LETRAS?

As composições das letras são de minha responsabilidade, e falam sobre experiências vividas por nós (eu e o Barba) com as drogas e sobre as estratégias que usamos para permanecermos limpos.


04) QUAIS SUAS BANDAS E ALBUNS PREFERIDOS?

Eu não poderia deixar de citar Roots (Sepultura), korn (Korn), Iowa (slipknot) e Between Here & Lost (Love and Death).


05) PODE NOS FALAR MAIS SOBRE OS LANÇAMENTOS DOS VIDEOS DA BANDA NO YOU TUBE?

A gente ainda não lançou um clipe oficial da banda. Nosso possui alguns vídeos editados por mim para ilustrar um pouco as histórias das músicas. Mas já estamos planejando produzir e lançar alguns videoclipes oficiais em breve.


06) QUAIS AS MUSICAS QUE ESTARÃO PRESENTES NAS PRÓXIMAS GRAVAÇÕES?

Estamos preparando um EP com 5 músicas que será lançado ainda esse ano. The Closest Enemy, Not Again, I’m Your Disease, The Freak Show estão nesse EP, além de mais uma música que será surpresa!


07) VOCÊS PRETENDEM FAZER LANÇAMENTOS INDEPENDENTES OU ESTÃO EM BUSCA DE ALGUMA GRAVADORA?

Como nós temos um contrato com a Roadie Metal, vamos discutir isso com eles ainda.


08) QUAIS OS PLANOS PARA O FUTURO?

A ideia é lançarmos esse primeiro EP e em seguida já lançar o álbum. Não sabemos qndo as coisas vão voltar ao normal por conta desse vírus, mas a ideia é, assim que possível iniciar uma turne nacional e internacional.


09) OBRIGADO PELO APOIO E ATENÇÃO. ALGUM COMENTÁRIO FINAL?

O melhor conselho que eu posso dar é: Seja esperto e fique longe das drogas! Se você já entrou nessa e não consegue sair, peça ajuda! Viver de cara é a maior loucura!


sexta-feira, 17 de julho de 2020

CAMPO DE SANGUE



01) O QUE MUDOU DA ANTIGA E EXTINTA BANDA QUE VOCÊS TOCAVAM EM 2018 A ¨BLOODYFIELD LOADED¨ PARA A ATUAL BANDA: CAMPO DE SANGUE?

Anderson Tolotti: - A mudança foi praticamente na consistência do som, com a entrada de músicos talentosos que contribuíram muito com o que almejávamos dês do início, mas a essência da banda continua a mesma.


02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

Anderson Tolotti: - É um pouco difícil definir nosso som porque tentamos uma sonoridade própria, mas flertamos com o Thrash, o Stoner e o Metal.


03) QUEM COMPÕE AS MÚSICAS E LETRAS? QUAIS TEMAS ABORDADOS?

Anderson Tolotti: - No início eu era o responsável por compor as letras e músicas, mas com a entrada do Deco Santos as composições estão a cargo dos dois. A respeito dos temas abordados, falamos sobre a nossa verdade, naquilo que realmente acreditamos e vivemos: Que o homem precisa se encontrar no seu propósito de vida, para se tornar um seu humano melhor e nessa grande responsabilidade podemos contar com a ajuda de Deus.


04) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

Anderson Tolotti: - Bandas de Metal dos anos 80 e 90, de Black Sabbath a Sepultura.


05) QUE PODE NOS ADIANTAR SOBRE AS GRAVAÇÕES DO ÁLBUM QUE SAIRÁ PROVAVELMENTE EM SETEMBRO DESTE ANO?

Anderson Tolotti: - O álbum vem com uma pegada forte, com linhas de baixo e guitarras intensas e pesadas, com vocal forte e agressivo, uma batéra na pegada do "Metal Brazuca", e letras impactantes.



06) QUAIS OS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE SE FAZER LANÇAMENTO INDEPENDENTE EM SUA OPINIÃO?

Anderson Tolotti: - Na realidade, cremos que um lançamento independente só ocorre pela falta de uma grande gravadora ou selo que apoie a banda, pois lançar de forma independente acaba sendo mais caro e trabalhoso.


07) VOCÊS SÃO AMIGOS DO PESSOAL DA BANDA KORZUS. COMO É O INTERCÂMBIO ENTRE AS BANDAS?

Anderson Tolotti: - Gostaríamos muito de ser amigos do pessoal da Korzus, mas tivemos somente um contato em uma live com o Marcelo Pompeu, que nos deu muitas dicas boas para banda e nos aconselhou a mudar o nome da banda, pois o nome era em inglês e cantamos em português.


08) QUAL SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND NO RS?

Anderson Tolotti: - O underground no RS, assim como no Brasil todo conta com uma galera muito talentosa que luta ferozmente para manter o rock vivo e a cena acesa. Como em outros setores da arte, a falta de incentivo se torna muitas vezes um empecilho, mas o pessoal do underground é muito "raçudo" e a cena não para.


09) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Anderson Tolotti: - Terminar a produção de nosso álbum, e após a gravação de alguns videoclipes, tocar e mostrar nosso trabalho no máximo de lugares possível. Já estamos, inclusive, compondo músicas para o segundo álbum. 

10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Anderson Tolotti: - Nos que agradecemos a oportunidade. E a menságem é: Nunca, mas nunca mesmo desistam dos seus sonhos. E mesmo que seja difícil, se você acredita, já tem tudo o que precisa.

sábado, 11 de julho de 2020

WARCODE


1) Tell us about the beginning of Warcode.

Warcode took form back in 2008 as a project of Vasilis who along with the help of his best friends Pete and Milt recorded a demo EP. Pete took over the role of the vocalist and Milt handled the recording aspect of this project. Soon after the release of the first EP Milt joined the band as the second guitarist and Victor with Lefteris came along to fill the space of drummer and bassist. With this line up we’ve performed live around Greece (and played some shows in Bratislava Slovakia) as well as recorded our debut album back in 2014 titled “Vortex of Chaos”.


2) How's the actual lineup?

After some lineup changes throughout the years the band consists of Vaios Sven (vocals), Milt Argyriou and Vasilis Karaoulis (guitars), Dimitris Kontogiannis (bass guitar) and Vasilis Manitsas (drums).


3) Who writes the music, the lyrics and where do the lyrical ideas come from?

At this point we must say that everybody in the band contributes with his ideas either concerning the lyrical part or the musical part. But concerning the lyrics me must say a big thank you to our good friend Mao who contributed much, both for Vortex of Chaos and Post-Modern Delusions.



4) Tell us about the Greek underground scene.

Huge topic! We could speak about the Greek underground scene much. There are many great bands in the Greek underground, many bands that have given birth to Extreme Metal scene in Greece and generally many other genres. Sometimes it seems that there’s a unity within the underground scene, but sometime it feels that it’s you against all, if you know what i mean. Anyway, there are many cool and great bands in the Greek underground scene such as Mortal Torment, Murder Made God, Inveracity, Mass Infection, Dead Congregation etc.. Do yourself a favor and check these guys!


5) Comment about the album Vortex of Chaos.

Our first piece of work as a collective. We’ve busted our asses writing and rehearsing the songs for this album! If memory serves well we had to record it 2 times in order to make it right. The lyrics on this album consist of various topics , for the most songs on the album the main aspect of the lyrics is sociopolitical and more deeper, hard to analyze matters portrayed in songs like “To Predict a Retribution” and “Beauty of Extinction”


6) Tell us more about the album Post-Modern Delusions

Now, concerning Post-Modern Delusions, the main trigger of the lyrical composition is consequences of war. War gives birth to hate, pain, everyday problems and discrimination. At least we don’t want to observe in apathy. We see the world getting crazier and crazier and somehow we want to make a stand against all this madness. Musically speaking the album consists of aggressive, fast paced metal which is our cure from everyday routine. We know it sounds cheesy but it’s the vile truth.



07) Have you played many gigs?

We have played a good amount of live shows over the years here in Greece, We made a mini tour on central Europe back in 2015 which was a great experience and we continue to try to play as many gigs as we can. Nowadays the pandemic of Covid 19 has strike us and we’ve had to cancel some gigs we had planned to promote our second album.. A real shitwreck situation!


8) Which is the ideology o Warcode?

We can ‘t say that we have a specific political ideology. Two thing are certain. One we despise how Capitalism ruins the world arounds us. And two we absolutely despise every extreme act. We despise fascism, racism, sexism and every kind of discrimination. That’s all, end of story.


9) Tell us about your favorite bands and albums.

How many pages do you want this interview to be? HAHAHA! Just kidding. We would say some bands like, Emperor, Immolation, Celeste, Murder Made God, Running Wild, Iron Maiden, Saxon, Sepultura, Slayer and Villagers of Ioannina City (VIC). So, let’s just focus on the bands because the albums would be many many more!



10) What merchandise do you still have available?

If you check our bandcamp page, you could see that there are some Vortex of Chaos Cd’s left, but we also have t-shirts Cd’s and a special wooden case (we really love that!) about Post-Modern Delusions.


11) Any future plans?

Future plans. Hmm, if we survive this Corona piece of shit virus, we want to do more and more live shows. We already miss the stage. But in the meanwhile we are already working on some new ideas for the new Warcode album. Amen!


12) Thanks for the support. Any last comments?

Thanks for having us here Hell’s friends Zine, it was a pleasure. Check our music, if you like it you can support us. Stay heavy, stay safe and support the underground scene around the world. Tchau!


Warcode links:

https://www.facebook.com/Warcodeband/

https://warcode.bandcamp.com/

https://www.youtube.com/channel/UCbI84ocf-wna711y6FMh5Iw


warcodeband@gmail.com



quinta-feira, 2 de julho de 2020

TREZE BLACK


(Diandro) Primeiramente gostaria de agradecer o convite para Treze Black pela oportunidade e o espaço para podermos divulgar a banda.


01) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

A Treze Black é influenciada desde os grandes clássicos ao metal contemporâneo, normalmente usamos os termos Nu-Metalcore e Metalcore Progressivo para definir o gênero da nossa música, mas também não queremos nos prender um rótulo só. Vamos tentar inovar sempre as influências seguir tentando trazer novas experiências para o som dá 13 Black.


02) A BANDA TREZE BLACK FOI FORMADA EM 2018 E JÁ EM 2019 FOI LANÇADO O EP: EP "NUNCA ESQUEÇA¨. COMENTE-NOS MAIS SOBRE ESTE TRABALHO.?

O EP nunca esqueça foi composto por músicas que já estavam prontas em outras bandas que tivemos no passado, porém nunca haviam sido gravadas, trabalhamos as melodias novamente reescrevemos algumas partes das Letras.

Foi como se quiséssemos dar o pontapé inicial para abrir os trabalhos.

Ele foi gravado e produzido em Santa Maria pela Fanton group e os produtores Pedro Ferreira e Maurício Torres.


03) DE ONDE VEIO A INSPIRAÇÃO DA CAPA ARTE DO EP: ¨NUNCA ESQUEÇA¨? QUEM ELABOROU?

A Arte da capa eu nunca esqueça incorpora uma árvore em chamas, queria que representasse algo que tivesse vida e o fogo representando ansiedade de fazer algo acontecer.

Ela foi ilustrada pelo designer gráfico Maike Adriel da Oroboro designer também Santa Maria.


04) QUEM COMPÕE AS MÚSICAS E QUAIS TEMAS ABORDADOS EM SUAS LETRAS?

Normalmente os compositores somos eu (Diandro) e o Leão, mas o Rodrigo e Krauser tbm ajudam na hora de lapidar. Sempre começamos a partir de algum riff ou algum ritmo vocal, nas letras são sempre abordadas temas psicológicos tanto na visão de quem está sentindo como de alguém narrando.

Sempre tento também usar a subjetividade na letra e misturar com algum outro tema fazendo o encaixe.


05) EU ACHEI BEM INTERESSANTE AS MÚSICAS SEREM CANTADAS EM PORTUGUÊS. PARA OS FUTUROS LANÇAMENTOS PERMANECERÁ SENDO CANTADA EM NOSSO IDIOMA?

A princípio será sempre em português sim, não vejo necessidade de escrever em inglês quando na maioria das vezes quem escuta é brasileiro. Acho que canções em inglês outra língua também serve mais para bandas que tentam ou almejam o mercado internacional. Primeiro vamos focar aqui na nossa terra, se algum dia a 13 tiver alcançado um bom público e recursos para fazer algo fora, daí talvez.


06) COMO FOI A REPERCUSSÃO DESTE LANÇAMENTO? E SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO?

Desde o lançamento do EP Nunca Esqueça e do single "homicídio solar" que antecipa o próximo EP sentimos um grande aumento número que seguidores, views, plays e interações com a banda, Estamos muito contentes com os resultados.

Sobre os shows no momento tivemos que ficar parados por causa da pandemia do covid-19 mas almejamos que quando tudo volte ao normal tentar conseguir o máximo de shows.



07) COMO ESTÁ A PARCERIA COM A ASSESSORIA DE IMPRENSA : WARGODS PRESS?

A Wargods foi um tiro certeiro, O Maicon é muito atencioso com nós, sempre procurando novidades e nós sempre informando também sobre o que estamos fazendo.


08) QUAL SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND NO RS?

eu acho que a cena underground no Rio grande do Sul é muito rica, tem muita banda foda, falta um pouco de valorização do artista como em qualquer lugar na cena brasileira, mas o underground é isso, todos correm, e todos se ajudando, não só as bandas, como zines, web rádios, sites, canais, páginas, blogs.. todos têm que ter apoio também afinal todos fazem a cena girar. É um ganho de dois lados.


09) COMO ESTÃO OS PREPARATIVOS PARA O LANÇAMENTO DO EP: ¨¨ QUIMERA EP " 2020?

O ep Quimera foi finalizado uma semana antes do estouro da pandemia do covid-19, o que nos facilitou para que pudéssemos prosseguir. A capa já tinha sido desenhada também pelo Igor Vivian, tatuador e brother da banda.

Quimera foi gravado todo analógico, no estúdio Caverão Labs, home Studio do próprio guitarrista Gabriel leão.




10) PARA O LANÇAMENTO DESTE EP: QUIMERA. VOCÊS ESTÃO FINALIZANDO UM CLIPE E LYRIC VIDEO. O QUE PODE NOS ADIANTAR SOBRE O MESMO? QUAL LUGAR ESTÁ SENDO GRAVADO?

Quimera vai ter uma sonoridade e atmosfera diferentes em cada música, foi gravado analógico e cru para transparecer bem a energia do momento.

O clipe vai ficar por conta do Peterson Sanches, produtor visual e baterista da banda irvine, que são nossos brothers.

O vídeo lyric vai ficar caro do Guilherme Wolff, que produziu os vídeos do Nunca esqueça e também o material visual para o YouTube do quimera.


11) QUAIS SÃO OS PLANOS FUTUROS?

Os planos agora são fazer os lançamentos e focar no marketing digital enquanto a pandemia não se resolve, apesar dos problemas estamos bem confiantes.


12) DESDE JÁ AGRADEÇO SUA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Agradecemos pelo espaço, é ótimo fazer parcerias com blogs e zines, e logo logo tem material novo, enquanto isso nós temos material em todas as plataformas, tem as nossas páginas e quem quiser nos acompanhar é só seguir. Valeu!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

SURGERY


01) HOW ALL STARTED?


The band has been operating for several years and several musicians have changed in it. After recording the CD, the descent almost fell apart. Fortunately, group of people created new band and recorded a CD of ,,Absorbing roots'' . However, came a change when the singer and guitarist left the band, but a a singer was replaced by a new member of the band Tomas and this group od people, now good friends already, records new songs and also interesting albums. 


02) COMMENT ABOUT THE EP: ¨ PULLED BY THE ROPE¨ AND AILBUM: ¨DESCENT¨?

The simple difference is that ,,PULLED THE ROPE'' was a demo and,,Descent'' is our first full-featured album. 


03) WHAT ARE YOUR INFLUENCES?

In our hearts, we are mainly real death metalists, but we are also influenced by more modern styles. It is interesting to combine it.


04) WHAT´S THE MESSAGE BEHIND YOUR LYRICS?

Our message is to entertain people. We are not dealing with politics, because we don't want to influence people to believe what we do. Our lyrics are about what belongs to death metal, violence and brutality. The new album will be marked by the horror of the eighties and nineties, zombies and slasher.




05) HOW´S THE SLOVAKIA UNDERGROUND SCENE?


There are cities where the fans are visiting all concerts but in the other side there are people, who are not interested in this style of music. Many people, the most young age category, are listening to modern music like pop and hip hop. 
That's why we appreciate every fan and every opportunity to play. We are also thankful for every organizer of the concerts, who still have the power for that.


06) TELL US NOW YOUR FAVE BANDS AND ALBUNS?

Each member of the band is listening to different music. We are fan of everything from death metal, grind or slam, and sometimes we found out there an inspiration for a new song. 


07) WHAT MERCHANDISE DO YOU STILL HAVE AVAILABLE?

Fans still want to have t-shirts, hats, stickers and now we have made hoodies, which are starting to be popular in the fan club. We are proud of that, it is a Surgery Army. 


08) TELL US MORE ABOUT ALBUM: ABSORBING ROOTS?

Absorbing roots is an album with ex-singer. We recorded the album again and became quite positive feedback from people. 



09) AND ABOUT THE NEWS : Knot in the Head ( Oficial )?


There are currently four members in the band and it looks like it will stay. We understand each other musically and also as people. We don't need anyone else because we are already a great team of good friends. We currently have two new songs and they are really perfect. We look forward to introducing them to the public.


10) HOW TO CONTACT AND PURCHASE YOUR MERCHANDISE?

Contact for the band is on our Facebook page https://www.facebook.com/Surgery.Poprad/ and there you can write all questions about the merch.


11) THANK YOU VERY MUCH FOR THE SUPPORT. ANY LAST COMMENTS?

We thank everyone who supports our band. We appreciate it and it motivates us in our further work.

The answers by Tomáš Hudáš, vocalist.





segunda-feira, 8 de junho de 2020

BRUTAL MORTICINIO




01) como surgiu a vontade de criar a banda brutal morticinio?


A horda surgiu em 2006 com uma idéia de fazer um som pangan balck metal voltado para as culturas nativas da América latina. A idéia surgiu, pois havia a necessidade de falar sobre a nossa cultura e os nosso povos e não apenas reproduzirmos algo que já se fazia em outras partes do mundo. Além de abordar estes temas históricos e mitológicos de nossa terra, também sempre consideramos importante falar sobre seus impactos atuais, como isso de certa forma conversa com o presente e nos joga na cara a contradição. No ponto de vista sonoro sempre tivemos essa idéia de algo voltado para o old shcool, com uma influência clara de sarcófago e darkthrone, entre outras. Claro que com o passar do tempo essas influencias sonoras foram acrescentadas de outras, mas tudo essencialmente voltado para a velha escola.


02) como definem o som da banda?
Sempre é um pouco complexo definir o som da própria banda. A idéia é fazer um Pagan Black Metal Old School, mas alguém de fora sempre pode achar alguma semelhança com outros segmentos de som ou outras bandas.



03) quais suas bandas e albuns preferidos?

Particularmente curto bastante metal nacional, além é claro do Black metal old school. Acredito que o sonoro seja importante, mas a atitude e a verdade que é passado entre o som, suas idéias e ações é o que nos diferencia e é o que faz ser metal underground algo único. Particularmente curto Darkthrone, Sarcófago, Velho, gulag (DSBM) Lamuria Abissal, Unholgly Priest, Ancestral Cântico, Atropina, entre outras.


04) pode nos comentar sobre as participações em coletâneas? 

coletâneas:

*fortaleza metal iv - participação com o som "batalhão de extermínio" (2008)
Talvez tenha sido a mais importante das participações em coletâneas que tivemos, pois foi a primeira que participamos e a primeira que lançou o nosso nome a nível nacional
*metal reunion vol. ii- "a eterna marcha da desvatação" (2008)
Vem logo na seqüência e também foi importante para consolidar o nosso nome em nível nacional uma vez que dava uma visibilidade importante para a banda naquele momento
*participação na trilha sonora de "damballah negra"(2009), filme underground produzido pela fraternidade do medo
É interessante ver o som da banda sendo usado como trilha sonora de um audiovisual. O curta não fez muito sucesso, mas era muito legal a iniciativa e sentimos orgulho de certa forma estarmos integrados no cinema nacional.
*"the return of the sons of cain"- a tribute to amen corner (lançado pela belial records 2010)
Tivemos a oportunidade de fazer um versão de um som da banda clássica do underground nacional. A música em questão não era a nossa primeira opção. Acredito que o Brutal Morticínio teria um rendimento mais legal com outros sons, mas acabou não sendo possível.
*legions of black flames- limitado em 200 cópias lançamento black candle records (2012)
Foi uma coletânea internacional. Foi uma oportunidade de divulgarmos o nosso som em outros países, nesse caso, com esta coletânea, principalmente na Europa. Foi importante, pois conseguimos contatos interessantes com cenas de outros países





05) e sobre os lançamentos até 2014?

discografia:
*despertar dos chacais; o outono dos povos (full lenght em digipak-2008)
*relançamento "despertar dos chacais...o outono dos povos" (prensado em mil cópias + 3 músicas bônus- 2012)

Sem dúvida o despertar dos chacais; o outono dos povos é o mais importante álbum, (seja ele o full, a demo ou a sua versão de relançamento) já lançado pela banda até o momento. O primeiro ponto interessante que posso destacar é que esse primeiro material obteve apenas um lançamento virtual, com alguns sons que foram incluídos do Despertar dos chacais... O outono dos povos. Ele tinha apenas um caráter de pré divulgação do álbum. Ele teve um resultado bastante satisfatório, conseguimos cumprir alguns objetivos, que eram justamente estes de divulgar o álbum e dar os primeiros passos com a horda.
Inicialmente lançamos o álbum Despertar dos Chacais... O Outono dos Povos, de maneira independente, que foi distribuído por algumas poucas distros. Este material inicial do Despertar dos Chacais foi um relativo sucesso em minha opinião. Em questão de poucos meses distribuímos as 500 cópias feitas inicialmente. Tivemos uma demanda para mais 300 cópias, que também foram distribuídas num tempo relativamente rápido. No relançamento o material foi feito de uma maneira um pouco mais profissionalizada, digamos assim. Algumas distros nos procuraram para que fizéssemos este relançamento. Ele foi distribuído entre várias parcerias num total de mil cópias. Foi bastante importante também, pois desta vez conseguimos chegar a todas as regiões brasileiras e também fora do Brasil, de forma mais consistente. Conseguimos atingir uma parcela um pouco maior de guerreiros e o resultado foi o reconhecimento um pouco mais amplo pelos bangers no cenário nacional.


*obsessores espíritos das florestas austrais (full lenght 2014)

No lançamento de 2014 a estrutura da banda e seu respaldo no meio underground já era outro. Conseguimos desde o inicio formarmos uma parceria com diversas distros que ficariam encarregadas do lançamento. Ficamos bastante satisfeitos com a parceria das distros e com o reconhecimento por parte do público. Acho muito bom e muito importante este esquema de ajuda mútua por parte das distros para o lançamento de materiais independentes. As distros fazem um ótimo papel movimentando o underground e podemos até dizer que os movimentos de resistência e underground é que praticamente tem sustentado o negócio do CD tão em baixa no chamado mercado do mainstream.

A imprensa especializada em metal tende sempre a dar um destaque maior para os medalhões do underground. As bandas menores sempre têm um destaque menor, obviamente. O que o Brutal Morticínio, assim como as bandas do verdadeiro underground, procura necessariamente não é o reconhecimento, mas a construção de uma forma de resistência ao lixo cultural, político e econômico que nos é imposto. Por isso torna-se muito mais importante estabelecermos parcerias com os reais guerreiros do underground, ao invés de estarmos atrás de pequenas vaidades como fãs ou notoriedade.



06) *An indigenous war black metal front (álbum virtual 2019). como foi feita a produção e divulgação do mesmo?

As coisas do meio underground mudaram bastante, no meu ponto de vista de 2014 até agora, 2020. A maneira de ouvir música, de divulgar e o próprio “idioma” do underground é outro. Lançamos o nosso terceiro álbum em dezembro de 2018, mas teve a sua maior parte da divulgação em 2019“An Indigenous War Black Metal Front” é o terceiro álbum e foi lançado com distribuição em diversas plataformas digitais. Entre março e abril de 2019. O álbum foi mixado e masterizado por Roger Fingle no estúdio Nitro em Caxias do Sul. Roger Fingle também produziu o segundo álbum da Brutal Morticínio “Obsessores Espíritos das Florestas Austrais”.

“An Indigenous War Black Metal Front” é um álbum conceitual onde abordamos questões como o massacre e a luta de povos indígenas no processo de colonização e também a sua resistência nos dias atuais.

Apesar de o álbum abordar uma temática que remete ao processo de invasão e colonização do Brasil o tema central do álbum retrata também diversas situações atuais vividas pelos povos indígenas, como os ataques e ameaças sofridos por essas populações, por parte do governo federal. O álbum foi lançamento predominante de maneira virtual com distribuição nas plataformas digitais CD Baby, Spotify, Amazon, Youtube, entre outras. Em contrapartida também lançamos o álbum full em tape indo absolutamente na contramão, para aquelas pessoas que são um pouco mais puristas.


07) e sobre a produção da arte?


Sinceramente acho que a produção gráfica do último álbum deixou a desejar. Não vejo que ela esteja de acordo com o que o álbum reflete, ou seja, as concepções gráficas e sonoras, no meu ponto de vista não combinam. Fui mais ou menos persuadido e acabei permitindo esta capa para o álbum.




08) vocês estavam tendo apresentações ao vivo? como é o relacionamento com as demais bandas do underground?

A situação dos shows por aqui, na região metropolitana de Porto Alegre tem ficado ainda pior. Como um todo não era algo de grande apoio, mas com o assassinato do dono da principal casa de shows da região, a situação só se deteriorou. Com os eventos da pandemia que atravessamos acabou maquiando um pouco isso. Mas não há uma perspectiva positiva num curto prazo


09) qual sua visão do underground nacional?

Como costumo dizer, o cenário underground nacional é bastante complexo, não é possível fazer uma generalização de antemão. Basicamente existe muita coisa boa e também muita, mas muita coisa ruim. Destacaria como um lado positivo a criação de muitas bandas em que a garotada é realmente comprometida com o underground, tem uma idéia e tem noção do que está fazendo, pela maior facilidade de recursos há um sem numero de trabalhos realmente muito originais circulando por aí. As bandas nazi e White caminham para a extinção uma vez que são muito facilmente reconhecidos como os posers do metal por sua postura conservadora, cristã e retrógrada.

Como desataque negativo eu poderia apontar casas de shows que não dão o real apoio as bandas do underground, as agências que estão apenas atrás da grana das bandas e por último e talvez o problema mais complexo, bandas que são absolutamente desprovidas de senso do underground, ou seja, reproduzem uma espécie de mini mainstream dentro do underground, algo que pareceria absurdo há alguns anos, mas hoje infelizmente é muito comum.





10) quais as temáticas abordadas nas leras?

A banda em toda a sua trajetória abordou a temática dos povos indígenas e sua demanda num mundo mais atual. Isto é, a proposta nunca foi fazer algo voltado para o Folk, mas o diálogo entre os povos nativos na “atualidade” digamos assim. Como temos essa temática muitas vezes acabamos sendo voltados para temas mais históricos, mas com uma abordagem muito mais anti colonial. Além de abordar uma temática diferenciada, uma vez que era muito comum a época, do organização do Brutal Morticínio bandas brasileiras versando sobre mitologia nórdica e outras abordagens de um distanciamento com um diálogo mais real com nossa história e com nossas vivencias. Desde o inicio tivemos o propósito de criar e divulgar um som com ideais e sonoridade fora dos padrões impostos pela sociedade, que muitas vezes acabam minando o próprio underground. A banda tem também como propósito construir uma contra ofensiva a todo o conservadorismo impregnado no metal. Isto está apenas no começo e por isso as bandas precursoras sofrem um pouco mais, mas acredito que este pensamento cristão/ capitalista, tem seus dias contatos dentro do metal extremo. A receptividade de início da mídia chamada de especializada foi bastante fria, pois há uma preferência clara destes órgãos maiores de divulgação por certas hordas que estão mais na “moda” ou pelos velhos medalhões e sem dúvida alguma para as bandas da Europa. No entanto, a receptividade dos reais guerreiros foi muito boa e interessante. Passamos a estabelecer muitos contatos com guerreiros de todas as regiões do Brasil, trocando idéias e materiais, um saldo pra mim muito positivo.

11) Preparativos para algo agora em 2020?

Com o advento da pandemia pouca coisa se projeta a nível de shows ou festivais. Não podemos vislumbrar no momento algo de normalização. Estamos ainda trabalhando na divulgação do nosso terceiro álbum em formato Tape e o Virtual. Estamos ainda tentando interagir e ter uma divulgação maior via as redes sociais



12) obrigado pela atenção. mensagem final?
Gostaria de agradecer a espaço concedido ao Brutal Morticínio e gostaria de convidar a todos os leitores para acompanhar o nosso som através de nossas mídias e também convidar a todos os reais guerreiros do underground a firmarmos uma parceria como um fim de uma ajuda mútua para a construção de uma cena mais comprometida com os reais valores do underground.