HORÁRIO

segunda-feira, 8 de junho de 2020

BRUTAL MORTICINIO




01) como surgiu a vontade de criar a banda brutal morticinio?


A horda surgiu em 2006 com uma idéia de fazer um som pangan balck metal voltado para as culturas nativas da América latina. A idéia surgiu, pois havia a necessidade de falar sobre a nossa cultura e os nosso povos e não apenas reproduzirmos algo que já se fazia em outras partes do mundo. Além de abordar estes temas históricos e mitológicos de nossa terra, também sempre consideramos importante falar sobre seus impactos atuais, como isso de certa forma conversa com o presente e nos joga na cara a contradição. No ponto de vista sonoro sempre tivemos essa idéia de algo voltado para o old shcool, com uma influência clara de sarcófago e darkthrone, entre outras. Claro que com o passar do tempo essas influencias sonoras foram acrescentadas de outras, mas tudo essencialmente voltado para a velha escola.


02) como definem o som da banda?
Sempre é um pouco complexo definir o som da própria banda. A idéia é fazer um Pagan Black Metal Old School, mas alguém de fora sempre pode achar alguma semelhança com outros segmentos de som ou outras bandas.



03) quais suas bandas e albuns preferidos?

Particularmente curto bastante metal nacional, além é claro do Black metal old school. Acredito que o sonoro seja importante, mas a atitude e a verdade que é passado entre o som, suas idéias e ações é o que nos diferencia e é o que faz ser metal underground algo único. Particularmente curto Darkthrone, Sarcófago, Velho, gulag (DSBM) Lamuria Abissal, Unholgly Priest, Ancestral Cântico, Atropina, entre outras.


04) pode nos comentar sobre as participações em coletâneas? 

coletâneas:

*fortaleza metal iv - participação com o som "batalhão de extermínio" (2008)
Talvez tenha sido a mais importante das participações em coletâneas que tivemos, pois foi a primeira que participamos e a primeira que lançou o nosso nome a nível nacional
*metal reunion vol. ii- "a eterna marcha da desvatação" (2008)
Vem logo na seqüência e também foi importante para consolidar o nosso nome em nível nacional uma vez que dava uma visibilidade importante para a banda naquele momento
*participação na trilha sonora de "damballah negra"(2009), filme underground produzido pela fraternidade do medo
É interessante ver o som da banda sendo usado como trilha sonora de um audiovisual. O curta não fez muito sucesso, mas era muito legal a iniciativa e sentimos orgulho de certa forma estarmos integrados no cinema nacional.
*"the return of the sons of cain"- a tribute to amen corner (lançado pela belial records 2010)
Tivemos a oportunidade de fazer um versão de um som da banda clássica do underground nacional. A música em questão não era a nossa primeira opção. Acredito que o Brutal Morticínio teria um rendimento mais legal com outros sons, mas acabou não sendo possível.
*legions of black flames- limitado em 200 cópias lançamento black candle records (2012)
Foi uma coletânea internacional. Foi uma oportunidade de divulgarmos o nosso som em outros países, nesse caso, com esta coletânea, principalmente na Europa. Foi importante, pois conseguimos contatos interessantes com cenas de outros países





05) e sobre os lançamentos até 2014?

discografia:
*despertar dos chacais; o outono dos povos (full lenght em digipak-2008)
*relançamento "despertar dos chacais...o outono dos povos" (prensado em mil cópias + 3 músicas bônus- 2012)

Sem dúvida o despertar dos chacais; o outono dos povos é o mais importante álbum, (seja ele o full, a demo ou a sua versão de relançamento) já lançado pela banda até o momento. O primeiro ponto interessante que posso destacar é que esse primeiro material obteve apenas um lançamento virtual, com alguns sons que foram incluídos do Despertar dos chacais... O outono dos povos. Ele tinha apenas um caráter de pré divulgação do álbum. Ele teve um resultado bastante satisfatório, conseguimos cumprir alguns objetivos, que eram justamente estes de divulgar o álbum e dar os primeiros passos com a horda.
Inicialmente lançamos o álbum Despertar dos Chacais... O Outono dos Povos, de maneira independente, que foi distribuído por algumas poucas distros. Este material inicial do Despertar dos Chacais foi um relativo sucesso em minha opinião. Em questão de poucos meses distribuímos as 500 cópias feitas inicialmente. Tivemos uma demanda para mais 300 cópias, que também foram distribuídas num tempo relativamente rápido. No relançamento o material foi feito de uma maneira um pouco mais profissionalizada, digamos assim. Algumas distros nos procuraram para que fizéssemos este relançamento. Ele foi distribuído entre várias parcerias num total de mil cópias. Foi bastante importante também, pois desta vez conseguimos chegar a todas as regiões brasileiras e também fora do Brasil, de forma mais consistente. Conseguimos atingir uma parcela um pouco maior de guerreiros e o resultado foi o reconhecimento um pouco mais amplo pelos bangers no cenário nacional.


*obsessores espíritos das florestas austrais (full lenght 2014)

No lançamento de 2014 a estrutura da banda e seu respaldo no meio underground já era outro. Conseguimos desde o inicio formarmos uma parceria com diversas distros que ficariam encarregadas do lançamento. Ficamos bastante satisfeitos com a parceria das distros e com o reconhecimento por parte do público. Acho muito bom e muito importante este esquema de ajuda mútua por parte das distros para o lançamento de materiais independentes. As distros fazem um ótimo papel movimentando o underground e podemos até dizer que os movimentos de resistência e underground é que praticamente tem sustentado o negócio do CD tão em baixa no chamado mercado do mainstream.

A imprensa especializada em metal tende sempre a dar um destaque maior para os medalhões do underground. As bandas menores sempre têm um destaque menor, obviamente. O que o Brutal Morticínio, assim como as bandas do verdadeiro underground, procura necessariamente não é o reconhecimento, mas a construção de uma forma de resistência ao lixo cultural, político e econômico que nos é imposto. Por isso torna-se muito mais importante estabelecermos parcerias com os reais guerreiros do underground, ao invés de estarmos atrás de pequenas vaidades como fãs ou notoriedade.



06) *An indigenous war black metal front (álbum virtual 2019). como foi feita a produção e divulgação do mesmo?

As coisas do meio underground mudaram bastante, no meu ponto de vista de 2014 até agora, 2020. A maneira de ouvir música, de divulgar e o próprio “idioma” do underground é outro. Lançamos o nosso terceiro álbum em dezembro de 2018, mas teve a sua maior parte da divulgação em 2019“An Indigenous War Black Metal Front” é o terceiro álbum e foi lançado com distribuição em diversas plataformas digitais. Entre março e abril de 2019. O álbum foi mixado e masterizado por Roger Fingle no estúdio Nitro em Caxias do Sul. Roger Fingle também produziu o segundo álbum da Brutal Morticínio “Obsessores Espíritos das Florestas Austrais”.

“An Indigenous War Black Metal Front” é um álbum conceitual onde abordamos questões como o massacre e a luta de povos indígenas no processo de colonização e também a sua resistência nos dias atuais.

Apesar de o álbum abordar uma temática que remete ao processo de invasão e colonização do Brasil o tema central do álbum retrata também diversas situações atuais vividas pelos povos indígenas, como os ataques e ameaças sofridos por essas populações, por parte do governo federal. O álbum foi lançamento predominante de maneira virtual com distribuição nas plataformas digitais CD Baby, Spotify, Amazon, Youtube, entre outras. Em contrapartida também lançamos o álbum full em tape indo absolutamente na contramão, para aquelas pessoas que são um pouco mais puristas.


07) e sobre a produção da arte?


Sinceramente acho que a produção gráfica do último álbum deixou a desejar. Não vejo que ela esteja de acordo com o que o álbum reflete, ou seja, as concepções gráficas e sonoras, no meu ponto de vista não combinam. Fui mais ou menos persuadido e acabei permitindo esta capa para o álbum.




08) vocês estavam tendo apresentações ao vivo? como é o relacionamento com as demais bandas do underground?

A situação dos shows por aqui, na região metropolitana de Porto Alegre tem ficado ainda pior. Como um todo não era algo de grande apoio, mas com o assassinato do dono da principal casa de shows da região, a situação só se deteriorou. Com os eventos da pandemia que atravessamos acabou maquiando um pouco isso. Mas não há uma perspectiva positiva num curto prazo


09) qual sua visão do underground nacional?

Como costumo dizer, o cenário underground nacional é bastante complexo, não é possível fazer uma generalização de antemão. Basicamente existe muita coisa boa e também muita, mas muita coisa ruim. Destacaria como um lado positivo a criação de muitas bandas em que a garotada é realmente comprometida com o underground, tem uma idéia e tem noção do que está fazendo, pela maior facilidade de recursos há um sem numero de trabalhos realmente muito originais circulando por aí. As bandas nazi e White caminham para a extinção uma vez que são muito facilmente reconhecidos como os posers do metal por sua postura conservadora, cristã e retrógrada.

Como desataque negativo eu poderia apontar casas de shows que não dão o real apoio as bandas do underground, as agências que estão apenas atrás da grana das bandas e por último e talvez o problema mais complexo, bandas que são absolutamente desprovidas de senso do underground, ou seja, reproduzem uma espécie de mini mainstream dentro do underground, algo que pareceria absurdo há alguns anos, mas hoje infelizmente é muito comum.





10) quais as temáticas abordadas nas leras?

A banda em toda a sua trajetória abordou a temática dos povos indígenas e sua demanda num mundo mais atual. Isto é, a proposta nunca foi fazer algo voltado para o Folk, mas o diálogo entre os povos nativos na “atualidade” digamos assim. Como temos essa temática muitas vezes acabamos sendo voltados para temas mais históricos, mas com uma abordagem muito mais anti colonial. Além de abordar uma temática diferenciada, uma vez que era muito comum a época, do organização do Brutal Morticínio bandas brasileiras versando sobre mitologia nórdica e outras abordagens de um distanciamento com um diálogo mais real com nossa história e com nossas vivencias. Desde o inicio tivemos o propósito de criar e divulgar um som com ideais e sonoridade fora dos padrões impostos pela sociedade, que muitas vezes acabam minando o próprio underground. A banda tem também como propósito construir uma contra ofensiva a todo o conservadorismo impregnado no metal. Isto está apenas no começo e por isso as bandas precursoras sofrem um pouco mais, mas acredito que este pensamento cristão/ capitalista, tem seus dias contatos dentro do metal extremo. A receptividade de início da mídia chamada de especializada foi bastante fria, pois há uma preferência clara destes órgãos maiores de divulgação por certas hordas que estão mais na “moda” ou pelos velhos medalhões e sem dúvida alguma para as bandas da Europa. No entanto, a receptividade dos reais guerreiros foi muito boa e interessante. Passamos a estabelecer muitos contatos com guerreiros de todas as regiões do Brasil, trocando idéias e materiais, um saldo pra mim muito positivo.

11) Preparativos para algo agora em 2020?

Com o advento da pandemia pouca coisa se projeta a nível de shows ou festivais. Não podemos vislumbrar no momento algo de normalização. Estamos ainda trabalhando na divulgação do nosso terceiro álbum em formato Tape e o Virtual. Estamos ainda tentando interagir e ter uma divulgação maior via as redes sociais



12) obrigado pela atenção. mensagem final?
Gostaria de agradecer a espaço concedido ao Brutal Morticínio e gostaria de convidar a todos os leitores para acompanhar o nosso som através de nossas mídias e também convidar a todos os reais guerreiros do underground a firmarmos uma parceria como um fim de uma ajuda mútua para a construção de uma cena mais comprometida com os reais valores do underground.





EPITAPH

 

01) COMO O PESSOAL SE CONHECEU E TIVERAM IDEIA DE FORMAR A BANDA EPITAPH?


Em 1998, eu estava afastado da música desde 1990, quando paramos com minha banda anterior, a Volúpia (que por sinal se reuniu em 2016 e está gravando material)
e decidi convidar alguns amigos como o lendário baixista Marco Dimartino (Spartacus e atual Oppus Dramma) e o antigo guitarrista da Volúpia o Márcio Superti onde
tocávamos covers de nossas bandas anteriores por aproximadamente um ano..até que o Marco decidiu reagrupar a Spartacus, mas seguimos em frente compondo
material.
Um dia convidamos para assistir o ensaio o vocalista Joe F.Louder (que estava trabalhando num possível retorno da Astaroth e o baixista Alexandre Prokopiuk, que
adoraram o material e decidimos montar uma banda que decidimos chamar de Epitaph, em homenagem a música homônima do Judas Priest, talvez a nossa maior influ-
ência, música esta que está no álbum Sad Wings of Destiny. E ficamos compondo até a nossa estreia em 2000, pouco antes disso o Márcio decidiu sair e reencontrei
o guitarrista e amigo Marcelo Fernandez (ex Alchemist ) que entrou na banda fechando a formação.


02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

A Epitaph, desde o início e até hoje, tem a influência de vários estilos, e sempre buscamos fazer músicas que incluam, dentro do Heavy Metal, Thrash,Hard Rock,Power
Metal, enfim material este que conseguimos colocar nosso carimbo...gosto de dizer que a Epitaph tem o seu estilo já inconfundível, o que facilitou agregar pessoas de
gostam de nossa música. Temos muito de Judas Priest,Saxon,Sabbath,Exodus,Accept, Grave Digger e por aí vai...afinal gostamos de muitas bandas que acabam por
influenciar nas composições.


03) O QUE REPRESENTA O HEAVY METAL EM SUAS VIDAS?

Essa pergunta é muito boa..e posso falar por mim e por todos que estão ou já estiveram na banda, somos aficcionados por Heavy Metal, afinal já estamos com a banda
há 20 anos, começamos bem mais jovens (risos) passamos por todos os problemas e prazeres que a vida oferece (empregos, desempregos, crises, casamentos, separa-
ções, desentendimentos) mas a música que fazemos e que ouvimos manteve o elo nesses anos todos, e mesmo as mudanças de formação, que são normais numa banda
que tem muito tempo de estrada, não causaram mágoas e todos ainda somos bons amigos até hoje. Posso concluir que o Heavy Metal, fez, faz e fará parte de nossas vidas
para sempre.




04) FALE-NOS SOBRE OS TRABALHOS JÁ LANÇADOS: DEMOS: WAITING YOUR DEATH E THE TOLL OF THE BELL E AS COLETANEAS ROCK SOLDIERS (VI) E GARAGEM HERMÉTICA METAL?

A Epitaph felizmente tem uma discografia bem variada, começamos com a demo-tape lançada em fita cassete e CD Waiting Your Death que tem músicas do antigo
guitarrista o Márcio, que além de grande músico é um grande compositor: é um material raro hoje em dia e possui 3 músicas sendo duas ao vivo em estúdio.
Após entramos na coletânea ROCK SOLDIERS Volume 6 , com a primeira música composta da formação estabilizada.
Esse período de 2000 até 2004, posso dizer que foram os anos dourados do metal aqui em Porto Alegre, fizemos muitos shows pela cidade e pelo interior, sempre com
casa cheia, algo inacreditável nos dias de hoje... e éramos atração frequente no Garagem Hermética, o bar mais rock e underground da cidade na época. E como consegui-
mos proezas de encher o bar em dias de semana, apareceu o convite do Fernando, para que entrássemos na coletânea GARAGEM HERMÉTICA METAL , junto com
os amigos da The Wise, Hecatombe e Cryppta. Esse CD abriu muitas portas para nós e já existia vontade gravar um full lenght.
E testamos isso lançando o CD DEMO Toll of the Bell que tiveram suas cópias esgotadas rapidamente, tanto é que nem eu tenho mais (risos).
Em 2004 o guitarrista Marlon Steindorff( The Wise) que tocava junto comigo na Sabotage Black Sabbath Cover entrou na Epitaph para formar dupla com o Marcelo e deixar
a nossa música ainda mais sólida, ficamos portanto com um quinteto.


05) E SOBRE O PRIMEIRO CD LANÇADO EM 2009? GETTING DOWNS TO BUSINESS?

O primeiro CD começou a ser gravado em 2006, no antigo Estúdio 1000 que era do Fábio Lentino (ex The Ordher) que fez a mixagem e gravação de bateria e vozes.
As guitarras foram gravados na minha antiga casa, quando alugamos um JCM 900 por um final de semana, microfones e PC....imagina 5 caras regados a cerveja, outros
aditivos gravando guitarras no talo, após cobrir o ampli com colchões e cobertores...posso dizer que muita coisa do CD foi gravada analogicamente. A capa foi pintada
a mão em tinta a óleo pelo falecido ex Tatuador Cristiano Tatoo, quadro este que tenho emoldurado em minha casa. Foram 10 músicas, composições de toda a banda,
na música Death Bell temos a participação do vocalista e grande amigo Gustavo Demarchi (Apocalypse) fazendo um clássico dueto com Joe. As letras são na maioria do nosso amigo
e escritor Dênis Winston que simplesmente consegue dar o tom ácido e crítico que a banda tem, com muita ironia e cinismo para comentar fatos do cotidiano, históricos
e gosto muito de ver que as nossas letras se mantém atuais até hoje...vide Remote Control e Red White and Blue.
CD foi lançado em 2009, no nosso chão o Garagem Hermética em Julho deste ano, no dia mais frio do ano. Eu tenho muito orgulho desse disco,acho que passou pelo
teste do tempo e várias dessas músicas são obrigatórias em nossos shows e posso dizer que entre mais de 50 resenhas, nunca tivemos nenhuma negativa e o que mais
me orgulha é ver que várias viraram destaque em resenhas,não ficando preso a uma ou duas de destaque...esperamos que o próximo supere.


06) EPITAPH TAMBÉM PARTICIPOU DA COLETANEA : ROADIE METAL VOLUME 11 COM A MÚSICA ¨SOMETHING BETTER THAN GOD¨ E JUNTAMENTE TEVE O VIDEO OFICIAL . COMO FOI REALIZADO ESTES LANÇAMENTOS?

Sim...era um objetivo entrar nessa conceituada coletânea e apresentar uma música nova que mostrasse o momento atual, além disso, ganharíamos tempo para gravar o
novo material. A música escolhida foi Something Better Than God, letra do Dênis, uma crítica bem humorada a exploração da fé alheia pelos pastores televisivos.
E como tivemos mais um sonho realizado ao tocar na melhor cada de shows de Porto Alegre, o Opinião, onde gravamos o show completo com várias câmeras e então
aproveitamos imagens deste show e outras produzidas pelo Joe que ficaram excelentes e acabamos por lançar esse vídeo que ajudou muito na divulgação da coletânea,e
essa música foi aprovada por nossos fãs,dando mais motivação que o próximo trabalho seja forte.




07) VOCES TIVERAM MUITAS APRESENTAÇÕES AO VIVO. QUAIS AS MAIS MARCANTES?

E em 20 anos, fizemos mais de 150 shows, talvez nem tantos como deveríamos, mas muitos foram marcantes como em Blumenau, Criciúma, muitos pelo interior do estado
como em Caxias e Pelotas diversas vezes, na Grande Porto Alegre, especialmente Gravataí onde temos muitos amigos como a Storm Steel, Erechim, na Embaixada em
São Leopoldo, em quase todos os bares de rock de Porto Alegre..mas acredito que os mais marcantes foram as grandes noites no Garagem Hermética e o no Opinião,
palco onde vi a maioria dos meus ídolos na música, além de registrar essa noite inesquecível...por sinal lançamos show no You Tube recentemente e pode ser visto na íntegra.


08) QUEM QUISER ENTRAR EM CONTATO COM EPITAPH PARA ADQUIRIR MATERIAS DA BANDA COMO PROCEDER?

E para adquirir o nosso material como CDS, camisetas, e algumas coletâneas ainda disponíveis, deixe mensagem inbox @epitaphheavymetalband ou pelo whats 51 998160043.


09) O QUE PODEMOS AGUARDAR PARA 2020?

E esse ano de 2020 estamos enfrentando um dos momentos mais complicados que esse planeta passou...o Coronavírus, que está impondo um isolamento obrigatório, e a
paralisação de todas as atividades e a música foi uma delas. E a Epitaph está aproveitando para acelerar as gravações do nosso próximo álbum, onde teremos muitas
novidades, entre elas a estreia dos novos membros da banda: o baixista Fábio Figueiredo e o guitarrista André ¨Canhoto " Carvalho que já estão gravando suas partes e
esperamos finalizar esse ano. Enquanto isso pedimos a todos que se cuidem, mantenham-se em casa se possível e temos que acreditar que isso vai passar.


10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUM COMENTÁRIO FINAL?

Agradeço em meu nome e de toda a Epitaph o espaço concedido e esperamos ver todos em breve....e que essa mudança toda traga de volta o público, os bares, os shows,
enfim que toda a indústria que move o metal/rock retorne com força apesar das previsões pessimistas da economia e dos tempos sombrios que estamos vivendo.
E continuem apoiando a banda e toda a cena metal...grande abraço a todos, César.

Fico à disposição, desculpe a demora,

Um abraço, César.


https://open.spotify.com/album/3bhEM3Yjqg5CFksGydh39T


RESPOSTAS de César ¨FIVE¨ Louis










segunda-feira, 25 de maio de 2020

DARKAT YUUYAMIHN


01) When and How Did the Idea of Getting Serious About Music arose?

I was always interested in music, but I never had instruments, for financial limitations. When I came to live in Porto Alegre (2013) I got my first guitar, and at that time I was trying to compose some black metal riffs ...
But it was not until the beginning of 2015 that I started producing some songs (very amateur and experimental), and in May of the same year I released a joke album, Daldrorr. The idea of making my own songs seemed very fun and in 2015 I launched 4 albums as a hands-on experience.


02) WHAT DEFINES YOUR BAND'S SOUND?

I think Darkat Yuuyamihn's sound takes a lot from atmospheric black metal and "blackgaze", but I also have a lot of post-rock, hardcore and melodic metal influences.


03) WHAT IS THE REAL FEELING OF THE CHOOSING OF THE BAND NAME AND ITS MEANING?

: The name "Darkat Yuuyamihn" is a rather dumb word game indeed, "Dark at Yuuyami", Yuuyami is a word of Japanese origin that I always found beautiful , It reads "The darkness of the twilight".


04) WHERE DO THE INSPIRATIONS TO COMPOSE YOUR SONGS AND LYRICS COME FROM?

The main inspiration of my music and lyrics in the most recent works. it's the physical and mental exhaustion of living, working, studying, this burden of having to keep walking even totally wrecked. When I started the band I was still in high school dealing with depression, so that was the biggest inspiration for composing and writing lyrics.



05) WHAT ARE YOUR BANDS AND PREFERRED ALBUMS?

A hard question really
Csejthe - La Mort Du Prince Noir
Oathbreaker - Eros / Anteros
Alcest - souvernis dun Autre Monde
Envy - Insomniac Doze
Show me a Dinosaur - S / T
This Will Destroy You - S / T


06) COULD YOU GIVE US A SHORT COMMENT ABOUT ALREADY RELEASED WORKDS?

I think these are pieces of music that makes connection with anyone who is feeling tired and broken by life.


07) WHAT DOES ATMOSPHERIC BLACK METAL REPRESENTS IN YOUR LIFE?


Atmospheric Black Metal is the armor that has continued to carry my half dead body half alive for years.
Bands like Wolves in the Throne Room, Fen, Austere, Lantlos, Agalloch have made my life less monotonous.


08) WHAT ARE YOUR THOUGHTS ON WHAT COMES AFTER OUR DEATH?

I believe that our brief life ends without postmortem.



09) WHAT ARE YOUR IDEAS AND PHILOSOPHIES?

I consider myself Existentialist, contrary to the nihilism of many "metalheads" out there, and I am Anarchist. At the moment I am not part of any collective or group for lack of time (I go to college and internship) ) but I try my best to help the people on the sidelines by participating in projects or helping with food, clothing and books.


10) DO YOU PLAY IN ANY OTHER BANDS? TELL US ABOUT THIS EXPERIENCE? 

I play in another thrash band called Nuclear Power, we released a demo and probably won't release anything for a while because all the members are so busy with work / college.


11) HOW WERE THE PRODUCTION OF YOUR ALBUMS?

Fully home production, most of the tracks are one takes or improvisations.
I use a free tool called TuxGuitar to write drums and some riff ideas and record it all on the computer, then "mix" it on Audacity and post on bandcamp. I don't know much about production and mixing, but I think for black metal it is not necessary.


12) HOW CAN PEOPLE BUY AND CONTACT YOUR MERCHANDISE?

I currently have no merchandise.



13) DID YOU COME TO WATCH THE LORD OF CHAOS MOVIE BASED ON THE NORWEGIAN SCENE? WHAT DID YOU THINK OF THIS MOVIE? 

I haven't seen it yet, but from what I've heard of friends and acquaintances seems to be a very romanticized and caricatured view of what happened in the 1990s.


14) WHAT IS YOUR VIEW OF UNDERGROUND SCENE HERE IN RIO GRANDE DO SUL?

I know more of the hardcore / punk scene here in Rio Grande do Sul, I don't know much about the metal scene, the little I heard doesn't hold me much. I know they tend to use the same clichés, riff ideas, have little dynamism in the composition and caricature lyrics.


15) I particularly liked all albuns I heard. BUT THE MUSIC "HATE" GOT MY VERY ATTENTION. WHAT INSPIRED THIS SYMPHONY

Hate is a very crude song that was inspired by hatred, this hatred related to religious dogma and not to the people who follow it, which I have for Abrahamic religions. The song contains excerpts from an interview with Varg Vikernes talking about Christian invasions in pagan countries.


16) WHAT PLANS FOR THE FUTURE

I am recording an 8 track split with a friend of mine who wants to start a black metal band, at the moment I released a demo on the bandcamp containing a track.


17) THANK YOU FOR YOUR ATTENTION AND SUPPORT FOR HELL'S FRIENDS ZINE? ANY FINAL MESSAGE?

I would like to thank you, Marcos, for giving me the space to talk about my music.








VICTIM OF FATE


01) HOW ALL STARTED?

The idea came from years ago, I (Daniel Zul) played in a few bands before. But I wanted to incorporate different sounds in a band, not the straight metal vibe. A huge variety of sounds can be also heavy and intense. Also the other members had played in bands before, so we just came up with the feeling of making some noise and mix our musical tastes and experience.


02) HOW DO YOU DEFINE THE SOUND OF VICTIM OF FATE?


I think the sound can be defined at times as some kind of Speed Metal, but we're not attached to only one genre, we're trying to develop an eclectic sound of different kinds of music. Of course, heavy metal is the cornerstone of our music.


03) HOW IS THE ACTUAL LINE UP?
Nowadays, the band is conformed by Adan Perales (Bass Guitar), Mario Barajas (Drums) and myself Daniel Zul (Guitars/Vocals).



04) TELL US ABOUT THE WORKS ALREADY LAUNCHED?

We already have 2 EP albums out for listening in digital media. "Impertinence Arise" released in 2018 and "Rot 'em Roll" released last year, and we're also working nowadays in a 2-Song-Single-Album to be released next month (we hope) called "Salvation's Calling".
"Impertinence Arise" is a fully speed charged 3 songs album, you can rapidly identify our Thrashy/Hardcore Punk influences right there.
"Rot 'em Roll" is a little more 80's speed metal oriented album, but also fully charged with throat sore vocals, and a quasi-jazzy song to keep it steady for a second round of rawness. You can listen to our 2 EPs on Spotify, BandCamp or YouTube for free.


05) WHAT IS YOUR VISION OF METAL IN THE 80'S AND 2000 YEARS?

Heavy Metal has definitely evolved through the years, scrambling sounds from different backgrounds and ambients, so you can say with NWOBHM or the Thrash Metal movement in the early 80's taking elements of Punk Rock music, and also the late 90s so called Nu Metal movement mixing Urban music (such as hiphop and stuff) to heavy detuned sounds. I think they both (just as example) proved they were ready to take the step forward and not to even care about the traditional "rules" of what Heavy Metal should be. They succeded musically and financially, I believe it felt right for them. With all this there's stuff to learn, such as not to be afraid to be against the "Heavy Music Status Quo" if it feels right, go and do it. Anything goes as long as it rocks!


06) TELL US NOW YOUR FAVE BANDS AND ALBUNS?

  We all have different tastes on music, we should tell bands like Motorhead, Dead Kennedys, Helloween, Celtic Frost had inspired the vibe of the band. But also Jamaican music (Ska, Rocksteady), post punk, new wave, jazz and some popular music had made an impact in each of us.


07) TELL US MORE ABOUT THE ALBUM: ROTÉM ROLL!!!

Well, "Rot 'em Roll EP" album was written shortly after the release of our first EP, has some kind of the same vibe, a little more well produced, but the main idea was to keep it "low-fi" in the image and sound. The result were 4 songs ready to be played at max volume and 1 extra song to take a breath and also to have fun ourselves and explore different fields in music. First song "Fantasy is Gone" is a speed metal riff oriented theme, lyrics talk about how institutions have controlled our spiritual necessities since ancient times. "The Fate" a hardcore punk inspired song, it's all about to make our statement (We're VOF, we're here to make a mess haha). "Sunday Walk in Huinala" a soft song to chill, take off your shoes, swing your head and get ready for the next charge of heavy noise, the name was inspired by a place near the hood, pretty spot. "Open Veins" a song inspired in Eduardo Galeano's essay called 'Las Venas Abiertas de America Latina', how the ambitions and creepling desires of the capitalism had shattered the land and population of our continent for centuries and how it still to be relevant nowadays just in a different and desguised way. Last song "Rot 'em Roll" another Rock and Roll statement of giving your life to the Power of music, the lust and pleasure of it.


08) WHAT´S THE MESSAGE BEHIND YOUR LYRICS?

We ain't taken an specific topic to write about. All of our lyrics I think can be described as social themes and fantasy writings; our worldview of how things work in our own society and the context behind that, the horror of human self nature, but also lyrics about the Rock & Rock fantasy, you know, drink that bottle, snort that line, party hard and forget just a little this world can be cruel at times and celebrate life itself.


09) FUTURE PLANS?

We have plans of releasing a single song in June (2020), another EP album about winter time this year, currently you know it's difficult to play live because of the Covid restrictions, but maybe later do some couple shows here in Monterrey and some mexican cities. And start to record a Full Lenght in early 2021, and of course more live shows to keep the rocking to the max.

10) THANKS FOR THE SUPPORT. ANY LAST COMMENTS?

As long as it feels right... play it fucking loud!



VICTIM OF FATE



ARCANA MEA


Arcana Mea

Debut é disponibilizado nas plataformas digitais

Acaba de ser disponibilizado em todas as plataformas digitais o debut da banda Arcana Mea, banda que vem despontando no cenário gaúcho desde 2014 e que agora divulga sua estreia, criando uma sonoridade que engloba Thrash, Death, Groove e Progressive Metal de forma própria e envolvente. “Endless Suffering”, lançado anteriormente apenas no Youtube e também em formato físico, agora chega ao Spotify, Deezer e demais plataformas digitais, buscando alcançar um público cada vez maior. Douglas Correa (vocal/guitarra), Gabriel Vargas (guitarra), Gabriel Azevedo (baixo) e Jeferson Oliveira (bateria) deram início às gravações do registro no segundo semestre do ano passado, e a produção teve assinatura do próprio guitarrista da banda, Gabriel Vargas, que comenta: “Produzir “Endless Suffering” foi uma tarefa prazerosa, ainda mais por contar com a ajuda dos outros integrantes. É claro que houve certa pressão, principalmente interna, para que o material saísse do jeito que imaginávamos, e no final das contas tudo deu certo! É claro que depois de finalizado, sempre há aquela pergunta: e se tivéssemos mudado isso ou aquilo? Entretanto, ouvindo o álbum como está hoje, nos sentimos muito orgulhosos e não vemos a hora de voltar ao estúdio”.

Ouça “Endless Suffering” no Spotify:

https://open.spotify.com/album/4T7fWSdTEsXoa43IAkDrfZ

Composto de oito faixas, “Endless Suffering” foi lançado justamente no meio do furacão chamado COVID-19, o que atrapalhou os planos da banda de fazer um show de lançamento. Embora ainda não haja previsão para o término da pandemia, o quarteto promete investir em apresentações virtuais, seja com os integrantes tocando de casa ou até mesmo um “live show”, conforme explica o guitarrista e vocalista Douglas Correa: “Já estamos analisando as possibilidades de fazer um “live show” de lançamento do álbum, mas precisamos organizar nossa estrutura de acordo com as possibilidades e segurança sanitária no estúdio. Em breve divulgaremos mais informações.”.

A versão física de “Endless Suffering” pode ser encomenda diretamente com a banda, através da página no Facebook ou pelo e-mail wargodspress@gmail.com. Cada cópia do CD custa R$ 20,00 + custos do correio. Há também a possibilidade de vendas para distros e selos que queiram distribuir o trabalho no Brasil e exterior.

Ouça “Endless Suffering” no Youtube:

https://youtu.be/3CCq9yO9YFg

Contatos:

Facebook: https://www.facebook.com/ArcanaMeaOfficial

Instagram: https://www.instagram.com/arcanamea

Assessoria de Imprensa: www.wargodspress.com.br

Maicon Leite - Wargods Press <wargodspress@gmail.com>



DxLxM


01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA D.L.M?

Surgiu de uma necessidade de expressão,contra o tédio da nossa pequena cidade , e de montar uma banda que passase nossos ideais ,de forma simples ,mas com a raiva que sentimos diante de toda a desigualdade e injustiça que reina no mundo atual.


02) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

A primeira e principal influência veio do Ratos de Porão , mas temos várias como Doom que é outra enorme influência, Extreme Noise Terror ,Disrupt,Lobotomia ,Napalm Death,Test, entre outros.Uma grande influência em questão de letras e posicionamento também vem do rap ,como Facção Central,Eduardo Taddeo , e outros.


03) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA ATUALMENTE?

Tentamos fazer uma mistura de tudo que nos agrada , mas acredito que estamos na linha crust/grind , sempre com uma forte influência punk hardcore que é a raiz da DxLxM.


04) FALE SOBRE A GRAVAÇÃO DO EP: FÚRIA INFINITA?

O ep foi gravado com a primeira formação, comigo (Eduardo) na guitarra e vocal, Gilvan, um ex membro no baixo e Alexandre que permanece até hoje na bateria. Foi o primeiro registro da banda e foi muito gratificante ,gravamos apenas 4 sons, mas que até hoje gostamos muito e fazem parte do setlist . Lançamos de forma totalmente independente.


05) VOCÊS LANÇARAM UM SPLIT COM AGATHOCLES. COMO FOI FEITO O CONTATO? A PRODUÇÃO E GRAVAÇÕES?

O contato foi feito graças ao nosso grande amigo Gil Dessoy que possuia o contato do Jan , o vocalista da Agathocles , entao mandamos um email e assim lançamos a idéia pra ele ,que curtiu nosso som e topou. A produção ficou a cargo nosso ,com a arte feita pelo mestre Guga Burkhardt outro enorme apoiador da banda e lançamos outra vez de forma independente. As gravações ocorreram com outra formação, comigo já assumindo o baixo e outro ex membro na guitarra e foi feita no mesmo estúdio que gravamos o EP.


06) VOCÊS FIZERAM APRESENTAÇÕES AO VIVO PARA O LANÇAMENTO D MESMO? COMO FOI A REPERCURSÃO?

Fizemos vários shows, a maioria organizados por nos mesmos, e a repercussão foi melhor do que esperavamos , com matérias em vários zines e sites .Fizemos esses shows já com a formação atual que conta com Evandro Soarez na guitarra ,que nos ajudou ainda mais a divulgar nosso trabalho e que hoje também é peça fundamental na DxLxM.


07) PESSOAL QUE QUER ADQUIRIR MATERIAL DA BANDA. COMO PROCEDER?

Entre em contato pelo Facebook da banda. Hoje em estoque temos o Split, mas pretendemos relançar o EP e novas camisetas , assim como outros materiais da banda.


08) VOCÊS JÁ ESTÃO PREPARANDO ALGO PARA LANÇAR EM 2020?

Sim , passamos 2019 parados por problemas de saúde com nosso baterista , então pretendemos entrar em estúdio , temos um split com Zuada da Misera agendado e também queremos lançar nosso primeiro álbum full,infelizmente com a questão da pandemia, nossos planos foram um pouco atrapalhados , mas estamos torcendo e trabalhando pra lançarmos esse ano esses materiais .


09) QUALO SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND NO RS?

Temos muita sorte pq temos inúmeras bandas amigas que nos ajudaram e ajudam muito ,e que aqui na nossa região que é pequena e isolada tentamos movimentar e fazer alguma coisa acontecer . Assim como ,acredito na maior parte do Brasil , sentimos falta de mais espaços e maior envolvimento do público , temos muitas cidades do estado que ainda desejamos conhecer, pois é um estado com uma cena rica de bandas com qualidade , que admiramos , e desejamos dividir o palco.


10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

A DxLxM agradece imensamente a você Marcos e a Hellsfriendszine pelo espaço cedido. A todos que de uma forma ou outra sempre nos apoiam. Continuaremos sempre na luta por um mundo melhor e mais digno , combatendo qualquer forma de preconceito e discriminação, esmagando o fascismo e a ignorância ! Fora esse desgoverno e a seus apoiadores lunáticos, que destilam ódio e mentiras ! Fascistas não passarão!


ATROPINA


01) PODE COMEÇAR NOS FALANDO SOBRE A PRIMEIRA DEMO TAPE: LOUVAR A TUDO POR NADA?
A primeira demo, assim como o primeiro material de todas as bandas, foi feita na raça, na vontade, no sangue nos olhos e também com a total inexperiência de uma banda de moleques adolescentes que ainda éramos. Gravada em apenas um dia no Estúdio Live, e lançada logo em seguida, esse trabalho de 1998 serviu para nos lançar no cenário gaúcho de metal, e nos possibilitar entrar no circuito de festivais gaúchos da época. Além do lançamento independente da banda, esse trabalho ainda foi lançado em forma de split com a Bestial pelo selo Hallucination de Portugal.



02) E SOBRE O CD : SANTOS DE PORCELANA GRAVADO EM 2001?


Esse foi o nosso primeiro full, já com mais experiência e sabendo aquilo que gostaríamos de imprimir nesse trabalho, entretanto, ainda com grandes limitações de recursos, o álbum foi produzido no Estúdio do Beto, em Lajeado, lançado independente, mas contando novamente com o apoio da Hallucination de Portugal. No ano do lançamento do álbum e nos 3 anos seguintes acabamos por ter sucessivas trocas na formação da banda, mesmo assim conseguimos divulgar bastante o trabalho o nos firmar na cena gaúcha. Isso até 2004, quando a banda monta um projeto paralelo chamado Legis Edax, com os mesmos integrantes, e então a Atropina acaba ficando adormecida por um tempo. Esse projeto dura até 2008, com o registro do álbum Hideous Manipulation, quando a banda se separa. Hoje, analisando nossa história, tratamos esse projeto paralelo como parte da história da banda, já que eram os mesmos integrantes.



03) APÓS UM TEMPO VOCÊS RETORNAM E LANÇAM O ÁLBUM: MALLEVS MALEFICARVM. QUAIS AS NOVIDADES NESTE LANÇAMENTO?

A banda decide retomar os trabalhos no final de 2012, e de volta como Atropina, ficamos algum tempo entre estabilizar uma formação consistente e compor material novo, até em meados de 2013 voltarmos aos palcos, e já em 2014 lançarmos o Mallevs Maleficarvm, dessa vez com uma produção extremamente profissional do Ernani Savaris do Soundstorm Studio. Retomando a ideia de cantar na nossa língua, a novidade ficou por parte do sangue novo na formação com Fernando Muller na guitarra e Cleomar Schmitzhaus no baixo, e mais 3 integrantes da última formação de 2008, Alex Alves na guitarra, Mateus Perotti na bateria e Murillo Rocha que passa do baixo para os vocais nessa nova formação. Nesse trabalho ainda lançamos, como faixa bônus, a música Teoria Apocalíptica que havia sido gravada em 2003, e participado de algumas coletâneas, mas nunca havia entrado na discografia da banda. Para o Mallevs ainda tivemos nosso primeiro registro audiovisual com a gravação do clipe da faixa título do álbum. O lançamento do álbum, em conjunto com 8 selos nacionais, nos alça novamente ao cenário, possibilitando grandes shows ao lado de grandes nomes da nossa cena como Krisiun, Distraught, Exterminate, entre outras.


04) CONTE-NOS UM POUCOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO DO ATROPINA?


Os shows da Atropina são enérgicos. Subimos ao palco sempre com sangue nos olhos, como se fosse a última coisa que fazemos na vida e por isso precisamos aproveitar ao máximo, e dessa forma acreditamos que o público responderá da mesma forma.


05) PARA COMEMORAR OS 20 ANOS DE ESTRADA VOCÊS LANÇAM O ÁLBUM: PORÕES DA LUXÚRIA EM 2016. COMO FOI A REPERCURSSÃO DO MESMO?

A repercussão do Porões foi excelente. O Porões das Luxúrias foi novamente produzido pelo Ernani Savaris, e contou com a participação de 3 grandes nomes da nossa cena, o saudoso Fabiano Penna da Rebaelliun, que compôs e executou a intro do álbum, Leonardo Schneider, vocalista da Dyingbreed que divide os vocais da faixa Cálice Blasfêmico, e o Fábio Zperandio, guitarrista do Gorgoroth e da Ophiolatry, que compôs e executou a faixa Cordas em Sangue. O álbum foi lançado em parceria com 7 selos nacionais, e mostra que voltamos pra ficar, e ainda vamos incomodar muito.


06) COMEMORANDO TAMBÉM OS 15 ANOS DO LANÇAMENTO DO ÁLBUM SANTOS DE PORCELANA, A MÚSICA TÍTULO DO CD FOI REGRAVADA E CONTA COMO BÔNUS TRACK EM PORÕES DAS LUXÚRIAS. COMO FOI A REGRAVAÇÃO E DIVULGAÇÃO?

Isso mesmo. Regravamos a faixa Santos de Porcelana, do álbum de 2001, porque pensávamos que essa música merecia uma produção melhor. Esse som é um clássico da banda, e uma das poucas músicas da época que ainda mantemos no nosso setlist.


07) QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES QUE A BANDA ENFRENTOU ATÉ O MOMENTO?

A principal dificuldade acredito que seja a mesma da maioria das bandas da região sul do país, que é a logística. Infelizmente estamos muito longe do eixo RJ-SP, e no ainda um país continental de distância do norte e nordeste, o que torna um tanto quanto caro, tanto para nós quanto para os produtores, excursões nossas fora do RS e SC, nos limitando ao circuito metal local.


08) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA 2020?

Estamos mais uma vez com sangue novo na banda, ainda no início do ano anunciamos um novo baterista, Gian Rossi, e estamos em fase de pré-produção do nosso novo álbum. O plano antes da crise do Corona vírus, era lançarmos esse novo álbum ainda no primeiro semestre desse ano, mas agora teremos que reavaliar esses planos. A pré-produção está a todo vapor, apesar de estar sendo realizada a distância, então acredito que ao longo do ano faremos a gravação. Mas tudo ainda depende das condições do país em relação ao Corona.



09) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Nós que agradecemos pelo espaço. Nada mais pode ser dito no momento, além de pedir para que o pessoal que puder fique em casa e se cuide para que possamos voltar o mais rápido possível a curtir os shows das bandas que curtimos. Além de lembrar que se pode apoiar as bandas mesmo em isolamento, então, compre material das bandas, escute sua banda preferida pelo Spotify, pois as bandas recebem alguma coisa cada vez que você dá um play por lá, curta as páginas e se inscreva nos canais das bandas nas redes sociais e Youtube. Enfim, apoie a cena. Valeu, nos vemos em breve!!!

Murillo Rocha

Publicitário
51 99837 5351
Lajeado - RS - Brasil



DEIMLER


1) HOW ALL STARTED?

DEMILER, as a band, begins in 1998, we were young and inexperienced, but we wanted to do Thrash and Death Metal, with this original formation, the band was active for 4 years, I only keep home recordings and some concert in VHS, ha ha ha. Then the band has been inactive until 2018 with new members. There have been several attempts to resuscitate the band but it has not been possible, until now. I must add that with the current lineup, we have another band called Dimenssion, musically it is oriented to other musical styles, such as Progressive / Groove / Death / Thrash Metal.


2) WHAT ARE YOUR INFLUENCES?


Death Metal of Old School cut halfway between the Swedish Death and the Finnish, based on the bands that forged this beautiful musical genre, DEMILICH, CARNAGE, ADRAMELECH, DISMEMBER, AVULSED, FUNEBRE, NECROPHILIAC, ENTOMBED, CARTILAGE, DEATH, OBITUARY or GRAVE, among other influences.


3) WHAT´S THE MESSAGE BEHIND YOUR LYRICS?

The lyrics and theme extend into a “Dimenssion” created and self-imposed from a universe between two worlds that, in principle, have nothing to do with it, are the universes of Matrix and Alien, but that in the minds of their creators There has always been a very real relationship. “Zero One” is the first installment of this futuristic themed album saga, in contrast to an Old School-style Death Metal halfway between the Swedish and Finnish Death.



04) HOW `S THE SPANISH UNDERGROUND SCENE?

Luckily our underground scene is quite active, although sometimes people have a hard time leaving home and spending little money to see and enjoy underground bands, the truth is that sometimes the scene leaves a lot to be desired, especially because of the Public, if they don't know you or have heard you little, they don't bother to support you. On the other hand, the scene, from the point of view of the bands is different, there are very good bands and there is very good feedback between them, but in the end, the public, if it does not support you, is of little use. There is also a big problem with tribute bands, it is murdering underground bands that make their own music. This is very sad, but it is true.


5) WHAT´S THE DEATH METAL IN YOUR LIFE?

Death Metal in my life is a very important part, for me Metal music is very important, it gives me life, and within Metal, Death Metal is a very important part, but I also enjoy Black, Thrash, Heavy or Hard Rock, or Classic Rock, I have no problem with this, everything is good music.


6) TELL US NOW YOUR FAVE AND ALBUNS?

Well, right now, while I'm responding to this great interview, I'm listening to TYPE O NEGATIVE, ha ha, as you can see, there is no limit. My favorite Death Metal band is Dismember their album "Like an Everflowing Stream", but I still lose my mind over CARNAGE and their "Dark Recollection"




07) WHAT MERCHANDISE DO YOU STILL HAVE AVAILABLE?

Nothing is available yet, we are waiting to make public the news of the record label that will take care of the edition of our Ep "Zero One", soon our music will be available.


08) DID YOU HAVE PLAYED MANY GIGS?

With DEIMLER we have not yet premiered live, but with our other band "DIMENSSION" which as I have mentioned, it is the same line-up if we have played live. We wish we could play DEIMLER live very soon and kick many ass ha ha ha.


09) WHICH IS THE IDEOLOGY OF DEIMLER?

DEIMLER is a musical offering to the Gods of Death, all agreed and performed to exist on a plane parallel to reality, a world out of the dreamlike, more fictional than real and more real than death itself.

Its lyrics and theme extend into a “Dimenssion” created and self-imposed from a universe between two worlds that, in principle, have nothing to do, Matrix and Alien, but that in the minds of their creators there has always been a very real relationship. “Zero One” is the first installment of this futuristic themed album saga, in contrast to an old school cut Death Metal halfway between the Swedish and Finnish Death.


10) TELL US MORE ABOUT EP: ZERO ONE?

"Zero One", as the name implies, is the beginning of everything, Zero and One, the beginning. It also refers to the binary code that computers and machines in this universe use for their language.

"Zero One" is our first short-form album, Ep, but we are already working on new songs for an upcoming full length.


11) FUTURE PLANS?

Work on new songs and record a new album, play live as much as possible and circumstances leave us, go as far as possible for everyone, basically stay alive for a long time, despite practicing Death Metal.


12) THANKS FOR THE SUPPORT. ANY LAST COMMENTS

Thanks to you for having us for this interview, it was very nice to answer your questions. Long live Hells Friends Zine, health and friend strength.

You can follow us and hear our music at the following links:

https://www.facebook.com/DeimlerDeathMetal/

https://youtu.be/xhl26TImssA

https://deimler.bandcamp.com/releases

https://soundcloud.com/user-689730877-234348991/03-your-coffin







domingo, 17 de maio de 2020

INFECTED SPHERE


01) VAMOS COMEÇAR NOS CONTANDO COMO FOI O LANÇAMENTO DO SINGLE DE 2017: BIZARRE MUTILATION?


TOMASINI - Fala tchê, muito obrigado pelo espaço e apoio, é uma honra.
Então, o lançamento do single foi bem massa e teve uma repercussão excelente; foi uma ótima forma de apresentar a banda oficialmente ao mundo.


02) COMO FOI A SPREADING THE ROTTENNESS TOUR?

TOMASINI - Foi excelente, tivemos excelente aceitação e críticas realmente MUITO positivas.
Tocamos em lugares incríveis, tocamos com bandas incríveis, conhecemos lugares e pessoas incríveis \m/




03) QUE PODE NOS DIZER SOBRE A PRODUÇÃO DO VIDEO DA MÚSICA: SURGICAL PUTREFACTION?

TOMASINI - Foi um vídeo produzido pelo produtor Ernani Savaris (Soundstorm Studio), que foi também quem produziu o single, EP e o álbum Abyss Ov Flesh. Foi um trabalho excelente que ajudou a difundir ainda mais nosso trabalho.


04) COMO SURGIU A PARCERIA COM A RAPTURE RECORDS E MUTILATION PRODUCTIONS?

TOMASINI - Eu já vinha sondando sobre isso a um tempo, entrando em contato e apresentando nosso trabalho; e então recebi um contato do Geni (Rapture Records) que se mostrou extremamente interessado em trabalhar conosco, o que foi realmente uma grande conquista para nós.



05) E SOBRE O LANÇAMENTO DO EP: SPREADING THE ROTTENNESS?

TOMASINI - Nós decidimos lançar esse EP pois estávamos prestes a embarcar para o Uruguai e Argentina, e não queríamos ir para lá sem nenhum material físico em mãos, já que o álbum não estava ainda 100% pronto; por isso decidimos gravar o EP e fazer desse um lançamento exclusivo para o Uruguai e Argentina.
Foi um trabalho muito bom e que nos rendeu excelentes críticas e contatos.


06) QUE HOUVE DE NOVIDADES NO ÁLBUM : ABYSS OV FLESH?

TOMASINI - Na verdade não houve muita diferença entre o single, o EP e o álbum, visto que os dois primeiros lançamentos eram justamente "parte" do mesmo, porém o álbum teve algumas participações bastante especiais, além de uma versão diferente para a música Spreading The Rottenness.



07 DURANTE A TOUR DO CHILE VOCÊS GRAVARAM O 2º ALBUM A SER LANÇADO ATÉ MEIO DESTE ANO. TRATA-SE DE UM ALBUM LIVE? TERÁ FAIXAS BONUS?

TOMASINI - Gravamos o 2° álbum (Monuments At Brutality) no estúdio Imperivm, em Rancagua/CHILE durante a nossa 2° tour por lá, ano passado... Não, não é um álbum live, é de fato um álbum de estúdio com 11 músicas inéditas; e adianto que o material está extremamente brutal e visceral; e também contará com algumas participações bem interessantes.


08) CONTE-NOS MAS SOBRE AS DUAS TOURS: ABYSS OV FLESH E MONUMENTS AT BRUTALITY?

TOMASINI - A Abyss Ov Flesh Tour, foi uma tour dividida em duas partes (2018 e 2019); fizemos mais de 100 shows e passamos por 05 países além de 10 estados brasileiros. Foi fantástico poder realizar essa tour divulgando o álbum Abyss Ov Flesh; conhecemos lugares e pessoas excelentes, dividimos o palco e viajamos com bandas incríveis; foi realmente algo que agregou muito para nós como banda e pessoas.

Já a Monuments At Brutality Tour, iniciou esse ano em fevereiro; fizemos alguns shows pelo PR porém devido a crescente pandemia do Covid-19, tivemos de suspendê-la até as coisas se resolverem...



09) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

TOMASINI - Nós justamente por sermos uma banda com um fluxo extremamente frenético em tudo que diz respeito a banda (shows, gravações, ensaios, etc...) temos uma certa dificuldade em manter um line up 100% estável, o que gerou várias trocas de formação com uma certa frequência; porém isso faz parte, são dos ossos do ofício; a banda não pode parar por nada nem ninguém, aqui o negócio é matar ou morrer hehehehe.
A formação atual conta comigo (Luís C. Tomasini) na guitarra e vocal, e com Wildy Souza na bateria.


10) PESSOAL QUE QUEIRA ADQUIRIR MATERIAL DA BANDA. COMO PROCEDER?

TOMASINI - Podem entrar em contato direto conosco da banda, ou então direto com a Rapture Records.





11) QUE REPRESENTA O DEATH METAL EM SUAS VIDAS?

TOMASINI - O Death Metal é mais que um estilo musical, é um estilo de vida, e nós levamos isso muito a sério.


12) QUAIS OS PLANOS PARA O FUTURO?

TOMASINI - Temos o lançamento do novo álbum previsto para setembro/outubro desse ano, além de vários materiais de divulgação do mesmo (clipes, lyric videos, entre outros) pra lançar no decorrer do ano, e assim que as coisas voltarem ao normal vamos cair na estrada novamente com força total pra dar sequência na nossa MONUMENTS AT BRUTALITY TOUR!!!



13) OBRIGADO LUIS PELO APOIO AO ZINE. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

TOMASINI - Eu que agradeço pelo baita apoio e espaço, é uma honra e privilégio para nós.
Agradeço a todos que nos acompanham e que sempre nos dão força pra seguirmos firmes e fortes na luta.
Fiquem ligados pois tem material novo saindo em breve, e logo nos veremos na estrada.
Permaneçam brutais, fiquem a salvo, e espalhem a Podridão!!!

KEEP SPREADING THE ROTTENNESS!!! \m/