HORÁRIO

segunda-feira, 28 de março de 2022


01) PODERIA NOS FAZER UM BREVE RESUMO DO INICIO DE UNCLEAN SPIRIT?
O Unclean Spirit foi formado em 2020, como gostava de muitas bandas de ondas mais atuais do black metal que misturavam alguns elementos como heavy metal tradicional, punk, hardcore e Oi! com a formula mais ríspida do que chamam de "raw black metal", me interessei em criar algo nesse estilo. Quanto ao nome, foi inspirado na música de mesmo nome do Demoncy, que mesmo sendo outra linha de sonoridade, acho que seria o nome perfeito pro projeto, ainda mais como uma one man band.

02) COMO TU DEFINES O SOM DE UNCLEAN SPIRIT?
Pra ser sucinto, black metal, apesar de sim ter muitos elementos do punk e hardcore, e trabalhos mais recentes que estou compondo terem mais influências como folk, pagan black metal e até alguns elementos psicodélicos, me foco em que a banda ainda tenha essa raiz no black metal sem se perder nos experimentalismos.  

03) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS LETRAS E MÚSICAS ?
De vários lugares, como dito anteriormente, creio que cada álbum  tem uma série de influências, na primeira demo trabalho mais com elementos de punk como Black Flag ou o Oi de bandas como Rixe e Battle Ruins, apesar de já ter elementos de black metal mais tradicional ali, nos quais expandi mais no split com o Fratura. 

Inclusive acho que nesse split "Infinite Suffering / O Ciclo Das Fogueiras" eu consegui a definição do som que buscava com a Unclean Spirit, algo primitivo ,abrasivo mas com seus momentos de melodia e introspecção. Além das temáticas das letras, que tem uma mescla de assuntos pessoais, abstratos e sempre buscando criar uma narrativa muito visual com a combinação de imaginário, letra e música.

Agora com o primeiro álbum, que estou trabalhando enquanto respondo a entrevista, essas influências ampliaram bastante. O álbum transitará pelo rock psicodélico, folk, algumas coisas de post punk e até elementos do prog italiano que fizeram trilhas pra filmes de giallo, enquanto o lado black metal já é bem mais influenciado por bandas da cena de coletivos como Crepúsculo Negro e Les Legions Noires. 

04) QUAIS SUA PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?
No que tange ao Unclean Spirit em geral, Belketre, Ash Pool, Arizmenda, Akitsa, White Medal, Arts, Grinning Death's Head, Calvary, Cirrhus, Isengard e Darkthrone. Além de algumas coisas do catálogo de selos como Korpsand, Fallow Field e Tour De Garde. Mas fora do aspecto do black metal, Violeta de Outono, Battle Ruins e City Hunter.


05) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?
São muitas bandas e muitos álbuns pra lembrar, então vou mandar os que me vierem em mente agora.

Bandas: Integrity, GISM, Celtic Frost, Blasphemy, Incantation, Strain, Starkweather, Today Is The Day, Unruh, Thin Lizzy, Killing Joke, Amebix, Bolt Thrower, Budos Band, Yoshiko Sai, Teitanblood, entre muitas outras que certeza que esqueci. 

Álbuns vou tentar ficar em 10 para não me estender muito:
- "Seasons In The Size Of Days" do Integrity
- "To Mega Therion" do Celtic Frost
- "Replicas" do Gary Numan
- "Upon The Throne Of Apocalypse" do Incantation
- "Fallen Angel Of Doom" do Blasphemy
- "Sonicrime Therapy" do G.I.S.M.
- "Croatoan" do Starkweather
- "Hosannas From The Basement Of Hell" do Killing Joke
- "Realm Of Chaos" do Bolt Thrower
- "War Of All Against All" do Diocletian


06) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NA  ATUALIDADE ?
É uma visão complexa, principalmente no que se remete a cena nacional, de um lado com as redes sociais vejo que se criou uma grande quantidade de páginas focadas no "underground", mas ao mesmo tempo é bizarro pois muitas dessas páginas falam do mesmo grupo de 10 a 30 bandas, então fica num ciclo ecoado de bandas semelhantes, sem novidades, sem uma nova cena ou grupo de artistas. Além de vermos também bandas que notavelmente querem ter um sucesso maior e mainstream, porém de maneira independente (que é possível e se tem vários casos aí), porém rola aquela tentativa emocional de usar o termo "apoiar o underground" pra tentar apelar pra futuros ouvintes seguirem a banda, o que acho engraçado porque no underground nem todo Beherit quer ser o Behemoth, se é que me entende. 

Porém, do outro lado da moeda, acho que com a pandemia e ausência de shows, muitas bandas que não chamariam atenção antigamente, começaram a ter uma visibilidade. Sejam elas projetos de estúdio, one man bands ou bandas cujo som é tão diferente que não tem uma cena ou rolê específico pra tocar, conseguiram visibilidade lá fora, só pra citar alguns exemplos: Papangu, Kataayra, Trance Of The Undead, Fosso, Obsoletion, Crimson Tower, Blasphemaniac, Antimonument, Necrogosto são algumas das várias bandas brasileiras que conseguiram visibilidade em selos gringos e tem interesse deles em se lançar material fisico, enquanto aqui no Brasil esse interesse foi muito diminuto. Mas entendo que os motivos dessa diferença é porque a geografia do país e também termos uma cultura que favorece bandas com uma agenda de shows constante a uma banda que só grava música e lança esporadicamente.

Com os prós e contras, acho que nesses últimos anos, muita coisa interessante tem acontecido no que se refere ao cenário underground do país, a convergência musical tem criado artistas e bandas vezes cada vez mais originais e interessantes. O que se esperar após o retorno do ciclo normal de shows, não sei, creio que haverá uma efervescência de bandas e shows e os resultados disso só o tempo dirá.


07) COMENTE SOBRE OS TRABALHOS JÁ LANÇADOS ?
A demo auto intitulada vejo como isso, um lançamento onde se testa idéias e se busca um rumo pro som, mas já se vê  rumos de onde a banda iria. Apesar de ter um ou outro caso de músicas que parecem mais um hardcore black flag do que algo black metal, nota-se ali os elementos que viriam retornar no split com o Fratura.

No split com o Fratura já houve duas grandes mudanças: O foco geral do som da banda e também as letras em português, que foi um desafio pessoal pra mim, pois queria tentar voltar a escrever em português e nunca tinha escrito letras nessa linha na nossa lingua. No final o resultado me agradou bastante, algumas das minhas músicas e composições prediletas estão nesse split. 


08) ALÉM DE UNCLEAN SPIRIT TU TOCAS EM OUTRAS BANDAS? OU TEM OUTROS PROJETOS?
Olha, várias bandas, mas muitas delas ainda em estágio embrionário e composição,  mas as que estão em vista hoje e ativas são: 

Vandreren - Projeto meu com o Fred (músico piracicabano prolífico e dono de projetos como Draped Urn, Mankeulv e Froihov), é um projeto mais experimental, apesar do primeiro EP ser uma mistura de doom, post punk e black metal, o projeto vai para vários outros lados. Nosso primeiro EP foi lançado pela Cianeto Discos e estamos produzindo material  novo também.

Vegas - Banda internacional, faço as composições na guitarra e baixo, programo e toco bateria as vezes e os vocais e outros detalhes são cuidados pelo T., a banda ja tem um longo histórico de 2 décadas e embarquei na banda desde 2016/17

Egregora Adversarial - É um coletivo no qual eu e outros amigos lançamos alguns projetos e bandas, os gêneros variam (vai do industrial ao black metal, free jazz e crust), por enquanto minha única contribuição ali é o Dead Stare, projeto solo de melodic death metal com elementos de punk, no qual toquei todos os instrumentos. Mas tem outros lançamentos vindouros pra vir na próxima temporada de lançamentos do coletivo. 

Também trabalho com algumas artworks e colagens no Rudimentary Light e as vezes trabalho com mixagem e masterização, entre alguns dos trabalhos teve o debut da banda de heavy doom Crimson Tower e também alguns dos vindouros trabalhos do Cursed Excruciation.

09) QUEM QUISER OBTER MATERIAIS DA BANDA . COMO PODEM ENTRAR EM CONTATO?
Para obter cópias da primeiro demo, você pode conseguir com a Cianeto Discos, inclusive quero agradecer muito ao Gil Dessoy pelo apoio e interesse em lançar a demo, e o mínimo que posso fazer pra retribuir é direcionar o público a apoiar o selo que decidiu lançar esse material de maneira física. Além de apoiar muitas outras bandas nacionais e até internacionais, ele faz um trabalho louvável de puro respeito e amor ao metal e música extrema em geral:

Quanto a contato e afins, você pode procurar pelo bandcamp e nosso instagram abaixo:

10) AGRADEÇO A  ATENÇÃO E APOIO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Agradeço a entrevista, espaço e apoio da Hell's Friend Zine, além de todos aqueles que apreciam e apoiam o trabalho da Unclean Spirit e a apoiam de alguma maneira, seja por ouvir música, comprar merch, indicar para amigos e etc. 


Quanto a mensagens finais, o Unclean Spirit está finalizando a gravação do primeiro álbum e em breve creio que haverão novidades nessa situação. De resto, escutem o que gostem, apoiem as bandas que lhes interessam e sempre busquem expandir seu conhecimento (seja geral ou em música), obrigado a todos que leram a entrevista até aqui.


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

INSANITY SEAS

 INSANITY SEAS


01) QUANDO PERCEBEU SEU INTERESSE EM EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS ATRAVÉS DA MÚSICA?

O interesse em expressar os sentimentos através da música surgiu desde criança, ao cultuar o abstrato – em formas diferentes de contar histórias, brincar e também de pensar.

Dentro da música extrema, comecei a me expressar aos 17 anos, quando comecei a gravar covers de vocal. Essa manifestação artística se fez presente num momento de externalização de sentimentos intensos, meio a conflitivas existenciais que acompanham a idade. A música cumpre um papel fundamental no autoconhecimento, na expressão e no sentido da vida.

 02) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA ÏNSANITY SEAS¨?

 A ideia surgiu no segundo semestre de 2020, quando compus a introdução do primeiro single, “Fever Dreams”, no violão. Pensei que seria ideal para uma música de Death, Doom ou Black Metal. Pensei sobre o tema que a letra dessa música abordaria e cheguei à conclusão que, ao escrever sobre demônios ou sobre tortura/escatologia, faria com que o projeto adentrasse uma caixa, junto de incontáveis outros. Pensei em trabalhar com temáticas e assuntos diferentes e não muito retratados, então surgiu a ideia de reverenciar a literatura do escritor HP Lovecraft. Por volta de março de 2021, escrevi a letra de nosso primeiro single e então, junto de minha namorada, Love, começamos a organizar e dar vida ao projeto.

 03) COMO DEFINE O SOM DE INSANITY SEAS?

 O som da Insanity Seas se encaixaria no gênero Death Metal ou Sludge Metal – por conta da bateria mais Doom.

O definiria, em sua sonoridade, como o transcorrer das obras de HP Lovecraft, trabalhando com elementos do agressivo, do sombrio e do misterioso.

 04) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS MÚSICAS E LETRAS?

 Minhas inspirações para com as letras, são guiadas pela literatura do escritor HP Lovecraft. Seus contos misturam elementos de terror, mistério, ficção científica, rodeando seu núcleo principal que está no imutável e ancestral. Esta estética particular e única, denominada “Horror Cósmico”, descreve o contato humano com criaturas divinas, monstruosas, ancestrais que governam nosso mundo, mas que estão adormecidas. Nos veem como seres irrelevantes e guiam destinos cruéis. Logo, se trabalha com o medo do desconhecido e forças e influências para além do homem.

Na parte instrumental, minhas inspirações estão nos vocalistas George “Corpsegrinder” Fisher, da banda Cannibal Corspe, e Nergal, da banda Behemoth – valorizando o gutural na região grave. Enquanto guitarrista, me proponho a fazer algo bastante autoral, trabalhando em escalas e afinações graves (Dó), e sempre fazendo palhetadas para baixo.

 05) SOBRE O QUE ABORDA AS LETRAS DO INSANITY SEAS?

 As letras se inspiram e reverenciam a literatura de HP Lovecraft em seu Horror Cósmico, retratando o medo ancestral e o medo do desconhecido, tanto através da letra, quanto da sonoridade.

 06) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?

 Dentro do Death Metal, meus álbuns favoritos são: Sodom – In the Sign of Evil (1984); Cancer – To the Gory End (1990); Obituary – Cause of Death (1990); Deicide – Deicide (1990); Cannibal Corpse – Tomb of the Mutilated (1992); Damnation – Rebel Souls (1996); Behemoth – The Satanist (2014). Adentrando o Death Metal nacional: Sepultura – Bestial Devastation (1985); Sextrash – Sexual Carnage (1990).

 07) QUAL SUA OPINIÃO SOBRE A CENA UNDERGROUND NO RS?

 Em minha opinião, a cena underground no RS está passando por um momento de ascensão, com bandas muito experientes lançando materiais cada vez mais profissionais. Bons exemplos seriam os trabalhos Carcinosi – Resumption (2019), Bloody Violence – Host (2019), Exterminate – Pray for a Lie (2019).

 08) TU TOCAS EM OUTRAS BANDAS E PROJETOS? QUAIS?

 Atualmente, além do projeto Insanity Seas, faço parte das bandas de Black Metal Würmland e Baphometr, as quais eu toco baixo e teclado.

 09) COMO É A EXPERIÊNCIA EM TOCAR EM OUTRAS BANDAS? COMO CONCILIA O TEMPOS COM SUAS ATIVIDADES PESSOAIS?

 A experiência é muito boa, todos os membros de ambas as bandas são bons amigos e nossa relação é sempre muito pacífica e produtiva. Nossa conexão criativa e musical é bastante intensa.

Com relação ao tempo, os projetos de Black Metal ocupam o final de semana, em ensaios e em novas criações. Já a Insanity Seas, é um projeto que estou constantemente compondo e desenvolvendo novas ideais com a minha namorada, Love.

 10) OUVINDO A MÚSICA PROMO: FEVER DREAMS  NOTEI OS RIFFIS BEM SOMBRIOS E COM BASTANTE EXPRESSÃO DE MELANCOLIA.. CONTE-NOS MAIS SOBRE ESTA PROMO E COMO FOI FEITA A GRAVAÇÃO E PRODUÇÃO INDEPENDENTE?

 A gravação do single ocorreu em Estrela – RS, no estúdio do meu amigo Júnior Sessi, que já trabalha comigo há anos. O baixo fora gravado pelo meu amigo Carlos Caraumar, que foi o baterista da minha antiga banda “The Woodpeckers”, em 2015. A guitarra, voz e bateria foram gravadas por mim.

O baixo utilizado fora um fretless gravado em linha com efeitos de oitavador e drive. A guitarra fora uma Les Paul Studio da Gibson gravada em duas pistas – uma em um amplificador valvulado, e outra em um transistor. A voz fora gravada em um microfone cardioide. A bateria fora eletrônica, gravada em MIDI.

Os riffs que soam melancólicos são frutos da afinação grave (Dó), e foram feitos pensando em transmitir sentimentos retratados em contos do Lovecraft – atmosfera soturna, mistério, agressividade, intensidade.

 11) QUAIS SÃO PLANOS PARA O FUTURO?

 No primeiro semestre de 2022, nos organizamos para lançar nosso primeiro EP, intitulado “Cthulhu Shall Rise”, que irá conter 4 músicas. Estará disponível em todas as plataformas de streaming.

Pretendemos também organizar shows de lançamento por Porto Alegre, performando todas as tracks do EP.

 12) AGRADEÇO A ATENÇÃO E APOIO. MENSAGEM FINAL?

 Insanity Seas sempre será uma banda Antifascista e defenderá a causa. Apoiem sempre o underground. Acompanhem os lançamentos e shows dos irmãos Carcinosi, Bloody Violence, Exterminate, Finally Doomsday, Infected Sphere. Agradecemos de coração pela entrevista!


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

TERATOMA


Teratoma was formed in early 1993 in Barcelona, ​​the first official demo came out in 1996 under the title “... From inside” and in 1998 the first full-lenght of the band “The terato-genus reborn” was recorded by the label Fleshfeast, in the year 2002 a new album is registered that does not get to be published since the band is not satisfied with the result after this the band decides to end its life.

2015 marks a new beginning for the band, returning in 2017 with the ep “In the inside ... Reborn the flesh” released this time by the Slovak label Immortal Souls, after a hard work on new material Teratoma signed by Base Record Production for the edition of the second full-lenght “Overtures of the flesh” that will be released 30th December 2019.




01) TELL US ABOUT THE BEGINNING OF TERATOMA?

Hi, Hell's friendship Zine brothers. Teratoma was formed long tome ago...at the beginning of the year 93 in Barcelona. ​​The band was made up by Titopsy, Juanjo, Roque and Jose David. Shortly, months after, Juanma joined as a second guitar player, and Juanjo started playing bass. It took us a long time to edit the first demo official "... from inside" in 1996....

02) COMMENT ABOUT YOUR INFLUENCES?

Our influences have been the same since we got involved in Teratoma; Bolt Thrower, is one of the main ones; Death, Immolation and many more bands from the early 90's, both American and European. At one time we were more influenced by the American brutal death metal bands such as Suffocation Cannibal Corpse, but now it has been balanced more with the sound of European bands. And not only death metal bands but we also feel very influenced by Thrash bands like Sodom, Protector and also grindcore bands from those same years.


03)  HOW`S THE ACTUAL LINE UP?

Currently the line-up has been stable since 2016, Juanma and Juanjo on guitar, Titopsy on vocals, Sergi pounding on drums and Joxe on Bass.

04) WHO WRITES THE MUSIC? LYRICS? AND WHERE DO THE LYRIC IDEAS COME FROM? 

We compose the music together, we all contribute ideas, riffs, song structures etc. The lyrics are all written by our vocalist Titopsy. The topics are very wide varying from lyrics inspired by old horror films to topics that speak of the abuse of the Christian church, religion and also topics related to the darkest history of mankind.
 ...
05) WHAT MERCHANDISE DO YOU STILL HAVE AVAILABLE?

We have our works available, both the first CD "The Terato-genus reborn" and the EP "In the inside ... Reborn the flesh" and of course our last album to date "Overtures of the flesh" in cd and digital formats.
And several models of t-shirts, of "overtures of the flesh" and a special model of "In the inside ..." with another cover. The t-shirts that came out with the EP are totally sold out.



06) COMMENT ABOUT THE ep “In the inside...Reborn the flesh” 2017.


That work is very special for us, is our return after many years From Our split-up información 2000 , it was edited by Immortal souls productions from Slovakia. Unfortunately, a few weeks ago the owner passed away. It is made up of five songs plus an intro and we are very happy with the reception it had and the very good reviews that reached us. The sound of this record is in vein of old School death metal without lesser grindcore influences.


07) TELL US MORE ABOUT CD “Overtures of the
 flesh”.

"Overtures of the flesh" is our second complete album, this time it was released on a label in our country, Base record production, and, for us, it is our best work, both regarding production and song composition. Perhaps the fact that it came out at the beginning of The pandemic and the fact that we have not yet been able to present it live has slowed us down, but the criticisms received are better than those we obtained for the previous work. Since our return we continue with an old school sound as our previous work, it has eight songs and it was recorded at Axtudios in Barcelona.


08) TELL US ABOUT THE UNDERGROUND SCENE IN BARCELONA?

The scene in Barcelona regarding bands is very powerful and full of quality, there are more and more bands in different extreme music, black m
etal, death etc..

09) WHAT`RE YOU FUTURE PLANS?


Well, our plans for the future are to finish preparing the songs for the new album of the band that will be released again by Base record production next year, 2022; still without an exact date of release. But we will soon inform the study entry date, and be able to carry out some shows also within next year.



10) THANK YOU VERY MUCH FOR THE SUPPORT. ANY LAST COMMENTS?


Thank you very much for the interview. We hope you will follow us on our pages, listen to our music and we can see each other soon in a gig.













segunda-feira, 2 de agosto de 2021

SYRINGA VULGARIS

 


Syringa Vulgaris. Nome e logo encontrado numa toalha de mesa num churrasco de domingo sem nenhuma pretensão. Real significado: planta / flor Lilás. Achou que o nome era uma sacadinha marqueteira? Errado! É só uma referência de como nossas vidas além de escrotas e agressivas também são delicadas e efêmeras. Isso já dá uma ideia do objetivo da dupla Syringa Vulgaris. A quebra de paradigmas. Com o saco cheio de seguir modelos e regras do metal tradicional, Marcelo Marzari (velho) e André Znort (mais velho) têm a ideia de montar uma banda de adolescentes em 2017 depois de assistir um show do The Meteors. Com cada um morando em cidades diferentes (Curitiba e Porto Alegre) levaram em torno de 1 ano para montar um repertório de músicas curtas e (praticamente) sem refrões que agradam poucos e deixam muitos irritados. Um dos motivos dessas reações é a mistura de antigas influências da época em que tocavam juntos em 1994 na banda de death metal Garbage (Santa Maria - RS) com coisas inusitadas como Michel Teló, U.D.R., punk, hardcore, axé, ska e psychobilly. Mas isso sem jamais perder a agressividade. Aliás, o importante para o Syringa é que a banda não passe em branco e que o público tenha alguma reação, nem que seja de nojo. Já tá valendo. Outro motivo de discórdia é que Marcelo Marzari “tem um nome a zelar” no mundo do metal extremo. Tendo participado da fase inicial da banda dos nossos amigos da Rebaelliun, alguns se sentem no direito de opinar negativamente sobre a direção(?) artística(?) que foi tomada. Isso só nos dá indícios de que estamos no caminho certo. Em breve, depois de alguns shows excelentes e outros duvidosos, serão lançadas as primeiras gravações (caseiras, ha!) nas plataformas digitais e alguma coisa em mídia física para difundir melhor esse nosso ódio contra os sistemas / religiões / bolsonaros / nazistas / fascistas e tudo que transforma nossas mentes e corpos em prisões. E parabéns pra quem chegou até aqui, afinal, quem se importa com press releases? Ouça e tire suas próprias conclusões.

Não estamos aqui pra ser mais uma banda de metal, estamos aqui para ser Syringa Vulgaris!


01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA SYRINGA VULGARIS?


Nós estávamos há muito tempo sem tocar em nenhuma banda e em 2017, depois de um encontro em Curitiba pra ver um show, a gente percebeu que estava perdendo tempo e devia montar uma banda com apenas dois integrantes. Os motivos pra isso foram a afinidade e a facilidade pra agendar datas de ensaios e apresentações. Já que moramos em estados diferentes. Mas ainda demorou alguns meses para termos o primeiro ensaio e chegarmos ao nome Syringa Vulgaris.



02) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?


É a mesma! Marcelo nos vocais e guitarra e eu (André) na bateria. E nunca mudará. Se alguém resolver sair é melhor terminar a banda pois não teria como manter a mesma cara de pau.



03) VOCÊS JÁ TOCARAM EM OUTRAS BANDAS? QUAIS? 


Eu toquei em bandas desconhecidas como: Sarcastic (Tubarão/SC), Asphyxia e Nothus (Florianópolis/SC), Garbage (Santa Maria/RS). Já o Marcelo passou pela mesma Garbage (Santa Maria/RS) onde nos conhecemos em 1993, Rebaelliun (Porto Alegre/RS), Sledge-Hammer (Porto Alegre/RS), Abhorrence (São José do Rio Preto/SP) entre outras.



04) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?


Vamos simplificar a resposta: Black Sabbath (Sabotage), Impetigo (Ultimo Mondo Cannibale) e todo tipo de barulho entre elas!



05) COMO DEFINEM O SOM DE SYRINGA VULGARIS?


Ainda estamos definindo isso. Mas a tendência é misturarmos nossa base OSDM com pitadas de outros estilos como, grindcore, punk, psychobilly, ska.



06) QUEM ESCREVE AS LETRAS E QUAIS TEMAS ABORDADOS?


Os dois escrevem letras. Elas podem ter um tom sério ou mais debochado, mas basicamente falamos sobre os conflitos humanos, religião, política, repressão e o que vier à cabeça. 


07) FALE NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO ?


Tocar ao vivo é a coisa mais legal quando se tem uma banda. Tentamos deixar alguma impressão no público, seja ela qual for. Damos toda a energia que temos pra isso.

A ideia é não passar em branco, fazer barulho e se divertir em cima do palco.


08) COMO FOI FEITO E PRODUZIDO O DIY RECORDING ON VINIL 7 E DIGITAL PLATAFORMS ¨SYRINGA VULGARIS" ?

Pela primeira vez gravamos tudo em casa. E fizemos isso com algum tipo de bebida envolvida o tempo todo, logicamente. Também resolvemos que não iríamos usar metrônomo nas músicas, pra deixar as coisas bem soltas mesmo. Acabamos gravando em momentos diferentes, com intervalos de semanas ou meses. Aproveitando para gravar quando o Marcelo voltava a Porto Alegre devido a alguma data de show ou coisa parecida. Primeiro captamos a bateria com uma guitarra guia. Como se fosse num ensaio, tocando todas as músicas em sequência. E em outros finais de semana, gravamos as guitarras e os vocais. Depois mixamos e masterizamos. Foi um grande aprendizado durante o processo. E o próximo já estará um pouco melhor, assim esperamos!



09) QUAL ATUAL MERCHANDISE? PARA ADQUIRIR MATERIAL DE SYRINGA VULGARIS?



O principal material que temos pra vender atualmente é o vinil 7” Syringa Vulgaris! Temos também bottons e panos de prato (isso mesmo). Em breve estaremos repondo as camisetas. Podem comprar acessando syringavulgaris.band/merch e podem nos contactar pelas mídias sociais para tirar dúvidas ou comprar direto. Damos um jeito!



10) Qual SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND NO RS?


Aqui temos muitas bandas de qualidade e relevância. Mas um dos problemas é a cena fragmentada em sub-gêneros e com poucas casas para as apresentações. Gerando, quase sempre, pouco público. E temos um problema que afeta todo o Brasil que é a falta de dinheiro. A galera tem pouca grana pra ir nos shows e ainda menos pra ajudar as bandas comprando merchandise. Não queremos dar a impressão que a cena no RS é fraca ou ruim. Mas temos espaço para crescer! Depende da gente e das condições de vida do pessoal que nos apoia.



11) QUAIS OS PLANOS PARA FUTURO?


Dominar o mundo? Não. Vamos tentar lançar mais material de estúdio ainda esse ano, tentar fazer algum vídeo a partir dos sons novos e começar a ensaiar para novas apresentações em 2022. Além disso, só o tempo dirá. A ideia é tocar até morrer ou não ter mais condições.


12) OBRIGADO PELO APOIO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?


Muito obrigado pelo convite! Nos vemos pela rua em breve!















MARIVAN UGOSKI

Músico desde 1986, natural de Pelotas (RS).

Formou a sua própria banda em fevereiro de 1987, com o nome de ATTRO.

Resultou em dois álbuns: o “BREAKER” de 1995, decorrente do primeiro lugar obtido no CONCURSO STANER 21 ANOS, a nível nacional, onde participaram mais de 3.000 bandas. Nesse mesmo ano a banda obteve o primeiro lugar do concurso “CIRCUITO DE ROCK” na região de Pelotas (RS), na época promovido pela RBS-TV e o álbum “ MAKING UP FOR THE WASTED TIME” de 2003, voltando a sonoridade às raízes do Heavy/Thrash, que a banda já fazia no final dos anos 80 e início dos 90.

Ainda em 1998, começou atuar como produtor, dando início a série em CDs- ROCK SOLDIERS, lançando o primeiro volume nesse mesmo ano, onde são divulgadas bandas de todas as partes do Brasil, incluindo algumas do exterior, sendo essa série até hoje na ativa, com 29 volumes lançados, cerca de quase 30.000 cópias com aproximadamente  500 bandas!!! É a série em CDs mais antiga do Brasil em atividade na cena ROCK/METAL .

Em 2011, Marivan encerra as atividades de sua banda, passa a morar e trabalhar em Caxias do Sul (RS) e se dedica as produções da série e seus trabalhos solos.

Somente em 2018 partiu para uma nova experiência, sem banda e agora gravando e tocando todos os instrumentos, exceto a bateria que é programada de estúdio, lança o single “MUNDO DOENTIO”, que foi muito bem aceito pelos ouvintes e que agora com mais 10 músicas, resultou em seu primeiro álbum solo, com o seu projeto chamado “AziAguS”  intitulado  “O ÚLTIMO PREGO DO CAIXÃO”.


01) COMO SURGIU A IDEIA DE FAZER UM PROJETO SOLO E COM QUE PROPÓSITOS?

Marivan- A ideia começou amadurecer logo em seguida que eu deixei de ter banda..... Eu liderei a minha banda ATTRO de 1987 à 2011.... depois disso eu encerrei as atividades dessa banda, tive que colocar a minha vida pessoal em dia, mudei de cidade e a partir daí as inspirações não pararam.... novas composições foram surgindo e decide fazer um teste de tocar todos os instrumentos, menos a bateria que é programada de estúdio..... Minha preocupação era com a guitarra, até porque meu instrumento oficial é o contra-baixo.... Mas após esse teste em estúdio.... gostei muito do que ouvi e fiz ....o resultado ficou muito bom e aí decidi oficializar o AziAguS , resultando num full álbum de 11 músicas com o propósito de levar a minha música, as pessoas que curtem essa linha mais Old School... que é o estilo de Metal que o AziAguS faz.


02) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUENCIAS?

Marivan- Minhas influências vem lá dos anos 70 de bandas como KISS.... passando pelos anos 80 de bandas como VENOM... CELTIC FROST..... com uma levada mais thrash , bandas como: DESTRUCTION,SODOM,KREATOR.... e por aí vai.


03) COMO DEFINE O SOM DE SEU PROJETO SOLO?

Marivan- Metal Old School


04) TU TOCAS EM OUTRAS BANDAS ALÉM DESTE PROJETO QUE TENS?

Marivan- Não....como músico, atuei sempre com a minha banda por um pouco mais de duas décadas e agora esse meu projeto solo AziAguS.


05) CONTE NOS COMO FOI FEITO A PRODUÇÃO E GRAVAÇÕES DE SEU ÁLBUM?

Marivan- Bem simples e direto, o trabalho do AziAguS já é assim por natureza.... eu componho tudo...desde letras,vocais,linhas de guitarras e baixo.... em casa mesmo....onde eu faço uma pré-produção e depois entro em estúdio e oficializo as gravações.


06) COMO ESTÁ SENDO A REPERCURSSÃO DE SEU ÁLBUM?

Marivan- Está sendo ótimo, muito positivo... tenho recebido o carinho e atenção de centenas de pessoas elogiando o álbum.... algumas gravam vídeos falando a respeito... mostrando o CD do AziAguS adquirido.... Várias matérias estão saindo em Blog, sites, jornais, zines... enfim.... o pessoal tá gostando muito e se interessando em ter e compartilhar esse meu trabalho... Claro que não tem como agradar todos, mas acredite.... a maioria está comigo !!!!


07) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?

Marivan - Nossa....são centenas com certeza, mas se eu tivesse que escolher um de cada banda.... eu ficaria com o LOVE GUN (KISS) ... BLACK METAL (VENOM)... TO MEGA THERION (CELTIC FROST)... AGENT ORANGE (SODOM)... entre vários outros... que com certeza daria várias páginas....


08) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NO RS?

Marivan- De uma riqueza musical enorme.... temos músicos e bandas de alta qualidade em todos os segmentos do ROCK e prova disso estão nos CDs da série ROCK SOLDIERS que lanço como produtor ,onde eu divulgo dezenas de bandas gaúchas participantes e atuantes no cenário underground autoral com uma qualidade excelente !


09) QUAIS SEUS PLANOS FUTUROS?

Marivan- Dar continuidade nas divulgações do álbum " O Último Prego do Caixão".. levar a minha arte e a minha música ao maior número possível de pessoas e quem sabe gravar futuramente um novo álbum do AziAguS, já que novas composições estão surgindo e breve aos poucos já devo retornar aos estúdios de gravações.... até com uma previsão de lançamento para 2023....poderá ser possível se tudo der certo !!!!


10) OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Marivan- Claro que sim !!!!Em primeiro lugar quero agradecer você pela oportunidade e interesse em querer fazer essa entrevista comigo, divulgar meu trabalho e esse tipo de atitude , tem um valor enorme pra mim... te desejo sucesso ao zine HELL'S FRIENDS , agradecendo você leitor e a todos que me apoiam e estão adquirindo o trabalho do AziAguS. Valeu demais !!!! Obrigado !!!!


sábado, 29 de agosto de 2020

REVOGAR



01) QUANDO SURGIU A VONTADE DE CRIAR A BANDA REVOGAR E EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS ATRAVÉS DA MÚSICA?

Eu sou fundador de uma outra banda que se chama Sky in Flames a qual se deu início em 2002 e desde lá até o ano de 2009 algumas composições não entraram para o set list da banda então decidi gravar elas no extinto estúdio Middle Finger em Esteio em 2009 e montar um álbum com 8 músicas a qual fazem parte do debut do Revogar intitulado Vale dos Suicidas, que foi gravado em 2009 e foi lançado em 2010.
Não sei falar muito bem sobre sentimentos pois neste álbum duas músicas falam sobre o estado do Rio Grande do Sul e as outras 6 falam sobre paganismo, espiritismo e satanismo, então deixo a parte interpretativa de cada ouvinte expressar o que realmente acha sobre este trabalho.


02) ANTES DE CRIAR A BANDA REVOGAR. JÁ TIVESTES EXPERIENCIA EM TOCAR EM OUTRAS BANDAS? 

Toquei em muitas mas irei mencionar apenas aquelas em que fizemos apresentações ou shows.

Anti Sistema 1995 Punk Rock
Lethal Division 1998 Thrash Metal
Lebenshaun 1999 Heavy Progressive
Sky in Flames 2002 Death Black Metal
Soul Torment 2015 Thrash Metal


03) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

Segue apenas eu na guitarra e o Jonas na bateria, dia 01/09 faremos um ensaio com um baixista e esperamos fechar com ele pois se enquadra totalmente com a nossa ideologia, o cargo de vocalista já está fechado mas seguiremos sem pronunciar o nome pois isso será feito no dia do lançamento do single que irá trazer a nova lineup do Revogar.


04) COMO DEFINE O SOM DA BANDA ?

Quando eu estava a frente dos vocais a banda era direcionada ao Death Black Metal, com a mudança trazendo um vocalista para banda pudemos tornar a parte instrumental principalmente as cordas mais técnicas por assim dizer, antes tudo que eu criava era diante da linha de voz, com um vocalista as cordas ficam mais livres e mais ousadas.


05) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS E COMPOR AS MÚSICAS?

Minha leitura diária é sobre ocultismo, paganismo, satanismo, velhos costumes em geral, muita coisa dentro do cabala eu acho interessante mas não o prático assim como as contradições do cristianismo, busco muitas informações dentro destas doutrinas mas não as pratico pois não concordo com tudo, gosto muito a linha do hermetismo assim como também acompanho o gnosticismo mas absorvo apenas a parte lúcida de tudo isso, charlatanismo existe em todos os lugares então prático apenas aquilo que opero e entendo com excelência, atualmente tenho me aprofundado em Egrégora e certamente disso terei material para escrever muitas letras.


06) COMENTE SOBRE O DEBUT ÁLBUM VALE DOS SUICIDAS? 

No princípio era algo que apenas gostaria de deixar registrado para que as músicas não se perdessem com o passar do tempo pois não pensava em montar outra banda, apresentei o trabalho para alguns amigos músicos que logo se propuseram a integrar um trabalho sério, este álbum teve mais de 5000 cópias vendidas na Indonésia, na época não sabia negociar com gravadoras e distribuidoras, pensei apenas em expandir os horizontes do Revogar, isso deu muito certo e até os dias de hoje respondo a entrevistas na Europa e América do norte diante deste feito.




07) E SOBRE O EP ¨BEHIND THE THRONE OF GOD¨?

Este trabalho já é gravado com uma banda, diferente do Vale dos Suicidas a qual eu gravei sozinho, o Behind the throne of god foi gravado por músicos que faziam parte do lineup em 2011/2012, este EP nos colocou na estrada a qual executamos mais de 20 shows e lançamos um dvd documentário intitulado Revogar na Estrada, conhecemos muitos produtores, viajamos a outros estados do Brasil, e expandimos nossos donwloads no Uruguai e Argentina, países a qual iremos logo após o fim desta pandemia.


08) COMO FOI A REPERCURSÃO DO LANÇAMENTO DO PRIMEIRO ÁLBUM DO REVOGAR NO CONTINENTE ASIÁTICO PELO SELO ENJOY VIOLENCE RECORDS DAS TAILÃNIDA? 

Foi feito um teste com a faixa Profetas Amaldiçoados, em um festival o responsável pela gravadora solicitou ao produtor que a música fosse tocada no intervalo de troca de bandas no palco, logo após a música ser tocada um número considerável de Headbangers foram as bancas de marketing buscar informações sobre o que havia sido tocado, após aquele dia iniciamos as negociações sobre como seria feita a distribuição do material na Indonésia.


09) FALE NOS SOBRE OS SINGLES: ¨ROTTEN CROW¨, ¨PSICÓTICO¨¨E ¨CONDENADO" ? 

Após o EP passamos por diversas mudanças no lineup da banda, cada single representa uma nova mudança na formação, não será diferente com este novo lineup, estamos finalizando o processo da composição logo teremos novidades.


10) E SOBRE OS LANÇAMENTOS: COLETÂNEA ¨ASTRAL RESOLUTION OF THE INNER CONFLICTS¨ E O SINGLE : ¨THE SAVIOR¨?

A coletânea nós prensamos com o intuito de arrecadar fundos para o lançamento do single The Savior e para o lançamento do Conqueror of the unholy light, quero deixar registrado que estes dois últimos lançamentos tem suas letras escritas pelo Jonas e as cordas pelo André Cruz, tínhamos um espaço muito curto de tempo para o lançamento destes dois trabalhos mas infelizmente não conseguimos cumprir os prazos pois ainda não tínhamos um baterista, o que veio a se concretizar com a entrada do Jonas em 2019.


11) QUAL O ATUAL MERCHANDISE DA BANDA? COMO ENTRAR EM CONTATO PARA ADQUIRIR OS MESMOS?

Estamos trabalhando com uma única plataforma de vendas, nosso Bandcamp disponibiliza toda nossa discografia que nos mês de agosto foi levada ao público com 50% de desconto.


12) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA O FUTURO?

O lançamento do single para apresentação do novo lineup, esperar passar está pandemia para enfim dar sequência a divulgação do Conqueror of the unholy light, algumas datas no Uruguai, Argentina e Chile serão executadas, estou em contato com os produtores e estamos ansiosos para estes shows.


13)
AGRADEÇO WAGNER SANTOS PELA ATENÇÃO E APOIO AO ZINE. ALGUM COMENTÁRIO FINAL?

Quero agradecer por disponibilizar este espaço ao Revogar e dedicar parte de sua vida a cena underground, todos nós Headbangers e Metalheads acreditavamos que 2020 seria um ano próspero de muitos shows e de grandes lançamentos mas infelizmente essa pandemia fragilizou ainda mais as bandas que já estavam prestes a desistir, alguns bares serão perdidos junto a muitos produtores que agem de forma independente no Brasil, torço realmente para que as distribuidoras e gravadoras de pequeno porte superem toda está tempestade.
Quero agradecer ao Henrique Fioravante responsável pelo From Hellcords Studios por seu excelente trabalho na pós-produção, mixagem e masterização dos nossos dois últimos lançamentos, um profissional de altíssimo nível que em breve estará envolvido com o nosso próximo Single, Ao Orlando que captou todas as vozes destes dois últimos trabalhos em Montenegro e viabilizou a entrega do material com brevidade e competência, Ao Maurício do Blasphemic Art Distro que possibilitou a nossa participação na abertura do show do Sextrash no último evento da Embaixada do Rock em São Leopoldo.
Forte abraço e se puderem fiquem em casa!