HORÁRIO

segunda-feira, 2 de julho de 2018



01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA Die Walzer Luzifers?

Surgiu em meados de 1999/2000 quando tocava na banda de black/death metal Empire of Darkness. Eu possuía algumas ideias que não se encaixavam bem na proposta daquela e resolvi compor alguns sons. Quando saí em início de 2002 comecei a por em prática minhas ideias, que na época eram mais focadas no black metal com algumas influências de thrash metal e folk. O diferencial também que as letras eram todas em alemão, o que com o tempo foi abandonado devido à dificuldade em encontrar vocalistas que conseguissem usar este idioma. Assim, me propus a montar um projeto em que eu faria tudo, desde composições, letras, arte etc ao meu gosto. Apenas para tocar convidaria músicos amigos para participar. Por isso também de eu nem considerar Die Walzer Luzifers como uma banda propriamente dita, e sim como um projeto. O nome eu tirei da música Der Tanz der Schatten da banda norueguesa Theatre of Tragedy.

02) QUAIS OUTRAS BANDA VOCÊ JÁ PARTICIPOU?

Comecei a tocar em 1994, logo passei por muitas bandas e de vários estilos: Néfesh (heavy metal), Empire of Darkness (black/death metal), Evercold (heavy prog gothic metal), Deathless Angel (heavy metal), entre várias outras que começaram e terminaram sem que conseguíssemos deixar algum legado.

03) QUE É O BLACK METAL EM SUA VIDA?

Para mim não é um estilo de vida e sim uma “filosofia de vida”. É bem estranho que bem no início quando comecei com a música eu não nutria nenhuma simpatia pelo estilo. Eu gostava mais de thrash old school e power metal. Devido à influência de meu irmão, que foi baterista e tocamos juntos muito tempo, que eu conheci o black metal em sua essência. Ele grudou em mim e nunca mais largou. Ele me possibilita uma infinidade de formas de expressão que outros estilos não permitem. Ele é acessível, é popular? Não! É politicamente correto? Absolutamente não! Por isso ele me encanta! Levou tempo para eu perceber que a minha forma de ser era completamente compatível com essa “filosofia black metal”. Na verdade esse extremismo me trouxe mais problemas que benefícios. Mas fazer o que, eu sou assim!

04) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS MÚSICAS E ESCREVER AS LETRAS?

As músicas vêm naturalmente quando estou sentado no meu quarto com meu baixo nas mãos (sim, eu componho com um contrabaixo!). Dizer que não me influencio pelo que escuto seria hipocrisia de minha parte. Mas absolutamente não fico pensando tipo: esta música precisa ficar bem aquela banda X. Por isso, ao escutar-se Die Walzer Luzifers, você perceberá nitidamente o esforço em fazer-se um black metal extremo, mas ao mesmo tempo, se for um conhecedor de música em geral, perceberá várias influências de bandas que até nem fazem parte da música extrema. Em relação às letras, como sou formado em História, assunto é o que não me falta para escrever. Entretanto, o que me encanta é tudo relacionado com religião, ocultismo, psicologia entre outros assuntos correlatos que tratam mais da psique humana, especialmente seu lado obscuro.

05) QUAL A PRINCIPAL FILOSOFIA E IDEOLOGIA E EXPRESSÃO NAS MÚSICAS DE DIE WALZER LUZIFERS?

Esta é uma pergunta complexa. Não gosto do termo ideologia, apesar de conhecer seu termo original que foi deturpado. No momento que afirmo que possuo uma ideologia embutida em minhas músicas, isto se pode tornar perigoso, pois sempre haverá aqueles que em nome disso ou daquilo cometem atos idiotas. Estou pouco me fudendo pra isso! Entretanto, filosoficamente sim, posso dizer que o projeto Die Walzer Luzifers encarna uma forma de expressão suprema de inconformidade, rebeldia, insubmissão ao status quo. Somos os arautos de Lúcifer neste plano! Ou melhor, somos seus músicos, afinal tocamos as “valsas de Lúcifer”. Sempre adorei os filósofos e escritores ditos “malditos”, “decadentes” na história. Pois em suma, apesar da fama de loucos, eram os únicos lúcidos que entendiam perfeitamente a natureza humana. Nem ruim, nem boa, apenas humana.

06) CONTE-NOS MAIS SOBRE O LANÇAMENTO EM 2007 DO EP: Die Walzer Luzifers I?



Este EP foi o primeiro esforço em fazer-se algo que levasse o nome do projeto. Tocou além de mim no baixo, Beackman que fez a guitarra e o vocal, e na bateria veio Helles 88 Vogel, que hoje toca em outra banda do Rio Grande do Sul. Tenho orgulho dele hoje, afinal não tive praticamente ajuda de ninguém. Óbvio que olhando pra trás, faria muita coisa diferente. Mas além de gostar dos sons, o encaro como um baita aprendizado. Fiz quatro sons, com bastantes influências do thrash metal 80’s. Ao mesmo tempo tem uma pegada folk em alguns trechos. O EP foi feito 100% independente. Fizemos somente 200 cópias e todas foram vendidas. Fiquei feliz, pois não podia nem imaginar qual seria a receptividade na mídia, mas positivamente fomos elogiados. Como não possuo mais cópias, disponibilizei o EP no youtube pra quem quiser conhecer.



                                                       Capa Ep 2007.

07) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

Basicamente tudo relacionado à boa música. Não escuto somente metal. Fui educado musicalmente pelo meu pai, pois desde pequeno escutamos rock’n roll em casa. Transito facilmente em todos os estilos de rock, metal, jazz, blues, funk americano etc. Além do som pop anos 80, música clássica, popular alemã e outros tipos étnicos. Agora, se me perguntar o estilo preferido: black metal, óbvio!

08) QUAIS SUAS BANDAS PREFERIDAS E ALBUNS?

Difícil de dizer, pois são várias bandas e álbuns. E aqueles discos ou bandas que levo no coração é porque me marcaram em algum momento de minha vida. Como tenho uma memória muito boa, teria que remontar desde em torno de 1982, 1983. Tenho um problema com perfumes e músicas, pois me ativam a memória de uma maneira muito louca. Um simples cheiro de pinho consegue fazer com que eu me lembre de detalhes de minha vida quando ainda tinha 7, 8 anos. O mesmo acontece com a música!

09) QUAL SUA VISÃO DA CENA BLACK METAL NACIONAL?

Temos ótimas bandas! Isso é fato. Infelizmente a realidade para a música pesada em geral que não está nada boa. Ouso dizer mesmo pra o rock em si. Até existem bastantes shows, mas percebe-se nitidamente que o público está minguando. Até tenho uma teoria para isso, mas não cabe aqui ficar divagando. Espero somente que todos que amam a música pesada continuem na luta. O black metal ainda vive e sempre viverá, pois onde existirem desajustados com esse mundo, existirá hinos às trevas.

10) QUAL SUA OPINIÃO SOBRE ATEISMO?

Não me importo! Estou pouco me fudendo para todos os “ismos” por aí. O único ponto que me digno de comentar é que, normalmente os ateus levariam vantagens em qualquer discussão com um crente bastardo. Nem preciso elencar os motivos para isso. Entretanto, o que vejo e me causa repulsa é que muitos estão ficando tão ou iguais àqueles que creem em um ser criador. Ou seja, chatos e imbecis. Quer ser ateu? Seja ao menos inteligente. Já é meio caminho andado. Toda e qualquer experiência mística é subjetiva. Se você não sente nada, não tem o porquê de querer ficar convencendo os outros de uma não existência. Se você sente algo, viva e contemple para você mesmo, pois somente você poderá experenciar este algo. Não tente ficar convencendo os outros de algo que nem você mesmo entende direito.

11) QUAL SUA OPINIÃO SOBRE SATANISMO?

Como dogma estou pouco me fudendo também. Adoro estudar as religiões, e acredito que muitos se surpreenderiam com as verdadeiras origens de Satanás, ou poderia dizer Satanases. Mas não levo a sério nem um pouco ou me preocupo. Levo a filosofia do meu projeto ao pé da letra: total insubmissão à qualquer credo que seja. Tanto faz se seja o judaísmo, o cristianismo ou o islamismo. E isto significa também aos seus contrários, pois desta forma estaria admitindo sua dualidade. Na verdade estou pouco me fudendo pra todos eles, que são tudo farinha do mesmo saco. E de mais a mais, eu mesmo escrevo meu próprio Grimoire!

12) QUE PODE NOS ADIANTAR SOBRE SUAS NOVAS COMPOSIÇÕES?

Serão novamente quatro músicas, sendo uma dividida em três partes. Não será um EP longo, talvez em torno de 39 minutos. Temos a pré-produção pronta e posso afirmar que será algo bem intenso e trabalhado. Tanto é que tive dificuldades em arrumar baterista para tocar, uma vez que a pré foi produzida com bateria eletrônica, e optamos por manter a mesma brutalidade fria no disco, só que com um homem atrás dos bumbos. Nos fim das contas deu tudo certo e conseguimos um mostro das baquetas pra metralhar tudo. Desta vez além de mim Heimrih Kunst no baixo, serei acompanhado na bateria por Typhon, nas guitarras Aym-Murmur que está fazendo um trabalho diabólico nos arranjos de guitarra, e nos vocais o brutal Malphas-Zepar. Todos são integrantes de duas ótimas bandas gaúchas de death metal, mas chegamos num consenso de manter o anonimato, com exceção de mim, uma vez que o projeto está vinculado à minha imagem. Basicamente já está tudo pronto, desde arranjos finais até a arte, sendo apenas as últimas negociações com o estúdio e acredito que, no máximo em 2 ou 3 meses começaremos a gravar. Em termos líricos, continuo escrevendo sobre ocultismo, paganismo, experiências místicas, sexo. Apenas advirto que para escrever sobre isso não necessito estar citando mil nomes de demônios ou de satã para parecer fodão. A intensidade das letras está no seu conteúdo.

13) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Quando era jovem, fui treinado a esperar sempre tudo no futuro. Hoje, não espero nada do futuro! Eu me faço no aqui e agora e isso apenas que será o reflexo no futuro. Desta forma, em minha visão, só há trabalho e mais trabalho, no aqui, no agora. Isto nos define como homens de guerra!

14) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO. MENSAGEM FINAL?

O agradecimento é todo meu por nos dar esta maravilhosa oportunidade de divulgarmos nosso trabalho e mostrarmos que ainda estamos lutando pelo metal. Quem quiser poderá nos acompanhar na página da banda no Facebook e em breve estaremos lançando o segundo EP. Apenas peço que as pessoas não desistam, que a “velharada” continue na luta, que acreditem no metal, na música. Isto que nos une. Estamos vivendo tempos estranhos, estamos voltando aos porões, mas é lá que é forjado o mais duro aço. Hail metal!



quarta-feira, 13 de junho de 2018

EXPURGO



01) APRESENTE OS INTEGRANTES DA BANDA.


Anderson na bateria, Phil na guitarra/vocal, Sérgio no baixo e Egon no vocal.


02) VOCÊS JÁ TIVERAM EXPERIÊNCIA EM TOCAR EM OUTRAS BANDAS? QUAIS?


O Phil e eu tocávamos numa antiga banda de grindcore daqui de BH, chamada Putrifocinctor. Eu também já fiz parte do Mata Borrão, banda de grindcore foda daqui da cidade também, na ativa até hoje. O Anderson tocava baixo no Sarcasmo, e o Sérgio já tocou em algumas bandas de som extremo também, como o antigo Morthrash. Atualmente o Sérgio toca guitarra no Preceptor, banda de death metal que vale a pena conferir, os caras estão divulgando o trabalho novo deles.


03) O QUE REPRESENTA O GRINDCORE EM SUAS VIDAS?


O grindcore sempre teve uma pegada muito voltada para a anti-música, para o noise e para um som mais grosseiro, e isso sempre teve um impacto muito grande pra gente, porque curtimos demais essa sujeira sonora que é característica do grindcore. Além disso, para mim particularmente, existe a questão do estilo estar associado a um constante questionamento e uma forte crítica à sociedade, pois acho que vale muito para pensarmos como estamos vivendo e nos relacionando. Levantar essas questões é algo fundamental para pensarmos nosso papel nessa loucura que é a vida aí, e o grindcore pode ser uma das ferramentas pra despertar esse tipo de reflexão.


04) QUAL SUA VISÃO DO GRINDCORE DAS DECADAS DE 80 E 90 AOS DIAS ATUAIS?


O grindcore sempre foi bastante subversivo, e acredito que vai continuar sendo assim. O grind nos anos 80 e 90 sempre esteve muito articulado com o movimento punk – o estilo vem do próprio punk crust – e até hoje muitas bandas de grind têm essa associação com o punk, algo que vejo como muito positivo, já que tem toda aquela pegada da contestação, como eu falei. Porém, percebo que o grindcore atualmente expandiu um pouco mais, pegando elementos do metal extremo, como o death metal e até o black metal – basta pensar que tem banda por aí que se rotula como black grind. Hoje em dia mais pessoas acabaram conhecendo o grindcore e entenderam o porquê do estilo ser tão sujo e agressivo. O estilo continua pulsando muito vivo nos mais malcheirosos cantos do underground, isso que é o mais importante.





05) QUAIS SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?

Muito ampla a pergunta, mas vou citar no grind mesmo: curto muito o Horrified do Repulsion, Need to Control do Brutal Truth e Carnivorous Erection do Regurgitate. No Brasil, cito O Joio do Facada, que é fudido demais, e o último disco do Sengaya – Grindcore Attack. Essa ‘lista’ também vai mudando com o passar do tempo.


06) QUAL MERCHANDISE DA BANDA?

O Expurgo tem muito material lançado, a lista é grande. Gostamos de estar sempre produzindo e lançando materiais de audio, contando também com camisas, bonés e outras coisas. Segue aí:


PUTRIFOCINCTOR - XORUME/FECUME - DEMO TAPE – 1999


EXPURGO - GREY WATE - DEMO CDR – 2005


SPLIT EXPURGO/SHATTER DEAD - TAPE – 2008


SPLIT EXPURGO/SUBMERSED CADAVER – TAPE – 2008


SPLIT 4 WAY - DEAF GRIND GOURMET - EXPURGO/ARCHAGATHUS/VIOLENT GORGE/ DESGRACERIA - TAPE – 2008


SPLIT DEAD FETUS COLLECTION/EXPURGO - MINI DISC 3’’ – 2009


SPLIT 4 WAY - REFLUXO ESCATOLÓGICO - EXPURGO/HEMORRHOIDAL ANAL SUFFERING/MORTE CEREBRAL/MATA BORRÃO - TAPE – 2009


EXPURGO - BURIAL GROUND - CD FULL LENGTH – 2010


SPLIT BLUE HOLOCAUST/EXPURGO - 7’’ EP – 2011


SPLIT - SICKO BROTHERS TASTING AND EATING CORPSES - M.D.K./EXPURGO - CD – 2011


SPLIT SYPHILITIC ABORTION/EXPURGO - 7'' EP – 2013


SPLIT 4 WAY NECROSE/SUBCUT/EXPURGO/MATA BORRÃO - 7” EP – 2014


SPLIT LIVE EXPURGO/PLAGUE RAGES - TAPE – 2015


SPLIT DIGITAL EXPURGO / CACCOPHAGIA – 2016


SPLIT EXPURGO/FLESH GRINDER - 7”EP – 2017


SPLIT LIVE EXPURGO / EXTREME NOISE TERROR - CD-R – 2017


EXPURGO – DEFORMED BY LAW - CD FULL LENGTH – 2018


Lançamentos variados (tributos, coleções, etc.)


EXPURGO - GREY WASTE – SPECIAL TAPE REISSUE VERSION – 2010


UNDEAD - TRIBUTE TO DISRUPT – 2LP/CD 2013 (Track recorded: Body Count)


SIEGE OF GRIND - A BRAZILIAN TRIBUTE TO NAPALM DEATH – 2013 (Track recorded: All Links Severed)


MY NAME IS SCUM - EXPURGO DISCOGRAPHY - TAPE – 2014


DIGITAL COMPILATION - LATIN AMERICA NOISE VOL 2. - BRUTAL BASARABIA – 2016


DVD LIVE AT MOLDURARIA / BH - BONFIM SESSION – LAST FUNERAL – DVD-R – 2017


07) QUAIS FORAM AS APRESENTAÇÕES AO VIVO MAIS MARCANTES?


Definitivamente uma das mais marcantes até hoje foi a abertura do show do Napalm Death aqui em BH, que é uma das nossas maiores referências. E o mais louco foi que houve um apelo da galera muito grande pra que a gente abrisse esse show: foi graças aos pedidos das pessoas que a gente conseguiu participar, isso a gente nunca vai esquecer. Outro show que a gente curtiu demais tocar foi no Armaggedon Fest lá em Joinville, quando tocamos no mesmo palco com Krisiun, Voivod, Gream Reaper e muita banda foda do underground nacional como o Infamous Glory, por exemplo. Tem também o saudoso Splatter Night, onde só rolava prodrera: Flesh Grinder, Offal, LIAL, Hutt, Homicide, Carved, Dead Fetus Collection... E recentemente fizemos um dos melhores shows aqui em Belo Horizonte no Eminence Fest, com uma variedade de bandas e estilos e o público compareceu em peso (quase mil pessoas), agitando pra caramba e dando uma resposta foda demais!


08) QUAL O IMPREVISTO MAIS ENGRAÇADO E INESPERADO DURANTE ALGUM EVENTO AO VIVO DA BANDA?


Num festival da Black Hole Productions que tocamos no sul, o Expurgo seria a banda de fechamento do evento. Porém, após todas as outras bandas tocarem (que fizeram um show foda), o equipamento da guitarra (ampli) estourou no início do nosso set, subindo aquele puta cheiro de queimado. Levamos o resto do set na raça, só com baixo, batera e vocal, as vezes brincando de fazer a guitarra na boca. Foi inusitado demais, a galera riu demais mas curtiram muito; e a gente também, deu pra contornar a situação na disposição de tocar mesmo.



09) QUAIS AS GRAVADORAS QUE VOCÊS MAIS SE IDENTIFICARAM EM FAZER PARCERIA?
A Black Hole Productions do Fernando Camacho sempre deu um suporte foda pra gente, apoiando com um material de qualidade, seja nos cd´s ou camisas, além de promover um festival muito foda. Só temos a agradecer a força que ele nos dá. Fazer o split com o Flesh Grinder pela Cogumelo Records também foi muito massa, graças à história que a Cogumelo tem para o som pesado. Foi legal demais dividir esse material com os brothers do Flesh Grinder, que admiramos muito como pessoas e também nas podreras sonoras que eles fazem.


10) COMO É FEITA A PROGRAMAÇÃO DOS ENSAIOS DA BANDA? VOCÊS TEM LUGAR ESPECIFICO PARA ENSAIOS?


Temos uns 2 a 3 locais de ensaios aqui em BH, que esporadicamente vamos trocando entre eles. Os ensaios são feitos conforme nossa demanda mesmo pra show ou para composição de sons novos. Existe uma dificuldade de conciliar horário dos 4 da banda, mas a gente dá um jeito e vai.


11) QUEM FAZ A PRODUÇÃO ARTE DA CAPA DOS ÁLBUNS DO EXPURGO? COMO SURGEM AS IDEIAS?


Os 4 vão dando sugestões e as ideias vão dando base para a arte final. Vamos conversando até entrar num consenso. Obviamente as artes são baseadas nas letras, que pra nós tem um peso importante – apesar de sabermos que é tudo gritado (risos)...


12) VOCÊS JÁ SE APRESENTARAM NO EXTERIOR? QUAIS PAISES?


Em julho agora (2018) estaremos fazendo nossa tour pra Europa. Tocaremos na Alemanha, Bélgica, Polônia e República Tcheca, além do festival Obscene Extreme, que é o maior festival de grind/gore do mundo. Estamos felizes demais de poder participar dessa edição, comemorando 20 anos de festival. Expectativa a mil.



13) QUAIS PLANOS PARA NOVO LANÇAMENTO? QUE PODE NOS ADIANTAR?

Nós acabamos de lançar o disco Deformed By Law pela Black Hole Productions, e estamos divuldando esse disco no momento, fazendo um setlist nos shows com muita música nova. Está rolando na internet um single de divulgação, da música Classic Utopia of a Junkie Ambience, além de 2 videoclipes novos, das músicas Xenon Pieces Swallowed e Carnivorous Eyes, ambas também do disco novo.


14) MENSAGEM FINAL?

Agradecemos demais a oportunidade de poder conversar por aqui, parabéns pelo zine e força no trabalho aí. Quem quiser entrar em contato com o Expurgo, escreve lá no facebook /expurgogrind.com e também no instagram. E lembrem-se: apesar de todas as adversidades, o lance é se unir e lutar contra a opressão – abaixo o conservadorismo hipócrita!



quarta-feira, 2 de maio de 2018

Hell's Punch - Customized Fetus - VIDEO CLIP (Official)



01) PRIMEIRAMENTE PODERIA NOS DAR UM RESUMO DE COMO SURGIU A IDEIA DE FORMAR A BANDA HELL´S PUNCH?

Na verdade era para curtir, fazer jam’s. Tocávamos Pantera, Slayer, Metallica e etc….. ai fomos convidados para tocar em um evento cover daquela torne BIG 4, tocando Slayer. A galera pirou com a apresentação e fizemos mais 2 shows assim. Percebemos que havia algo interessante na química da banda e começamos a compor. Ainda tocamos Slayer em nossos shows mas no meio de nossas musicas.


02) ALGUNS INTEGRANTES JÁ TOCARAM EM BANDAS ANTIGAS COMO OVERDOSE E SEXTRASH. QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND NACIONAL DOS ANOS 80 AOS DIAS ATUAIS?

Verdade, posso dizer que ainda toco no Overdose, voltamos recentemente, muito foda! Mas a cena mudou demais. Nos anos 80 era bem mais forte. Shows do Over tinham 2 a 3 mil pessoas usualmente. Isso hoje nem banda brinca tem. Era mais amador mas era mais verdadeiro e mais sangue. Mas sem essa de ficar saudosista, saca, tem muita banda foda e verdadeira hoje em dia.

03) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS E COMO DEFINEM O SOM DA BANDA HELL´S PUNCH?

Acho que somos uma mistura de Thrash e Hardcore. Letras bem HC e o som tem pitadas dos dois. Cada um na banda gosta de um tipo de som mas acho que o Thrash é um ponto em comum mas sinto que nosso som mistura muita coisa…. e o legal é que cada um diz uma coisa diferente kkkkkkk gosto disso mas todos falam da agressividade, do som cru e direto, rápido e pesado….. para mim tá bom!! heheheh

04) CONTE-NOS MAIS SOBRE A GRAVAÇÃO DO PRIMEIRO ÁLBUM DA BANDA INTITULADA: ¨BURN IT DOWN¨.
Cara, gravei em casa, no meu estúdio. Nasceu naturalmente, fomos compondo e gravando e depois de algumas musicas definimos que queríamos um CD completo. Gravei, Mixei e Masterizei…. foi uma experiência foda…. tive que estudar bastante e hoje já vejo que dá para fazer muito mais coisa. Mas é assim, a obra tem que ter um corte e lançar.

05) ESTE ÁLBUM CONTA COM PARTICIPAÇÃO DE OUTROS INTEGRANTES DE BANDAS. COMO FOI FEITO ESTE INTERCÂMBIO?
Bom, o Nado ( Ex Batera do Atack Epileptico) deixou duas letras, infelizmente ele faleceu há alguns anos e era um grande amigo, um irmão que escolhi mesmo. Adaptei as letras e gravei ( Customized Fetus e Freedom is Betting in a slow death). O Vladimir Korn fez o vocal da Customized comigo, foi foda. Acho ele fenomenal e com uma voz única. Um cara muito massa, humilde e extremamente inteligente. Foi uma honra. Ele quis fazer  vocal da letra do Nado como homenagem também. Tentei a participação do Bozo do Overdose mas não conseguimos conciliar agendas. Meu irmão que foi nosso primeiro baixista (Rodrigo Ferreira) tocou um dueto de baixo na 7 minutes about Death. A musica tem o tempo todo 2 baixos gravados com arranjos diferentes, muito foda! Além disso gravamos uma do Overdose e uma do Atack Epiletico como bônus.

06) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?
Cara, o mesmo do CD, muito bom isso!!!


07) COMO SURGIU A IDEIA PARA O NOME DA BANDA HELL´S PUNCH?

O Renato Amarante um amigo que foi nosso primeiro guitarrista que sugeriu. Ele começou com Punch, falou que tinha que tem Punch no nome... e ele é um Metaleiro du carai, um 666 e aí veio o Hells. kkkkkkkk


08) O ÁLBUM: BURN IT DOWN FOI LANÇADO PELA COGUMELO RECORDS. COMO FOI FEITO ESTA PARCERIA?Sempre trabalhei com o Joao e Pati na época do Overdose. Para mim a Cogumelo é a gravadora mais emblemática do Brasil e por tudo isso quis fazer com eles. Fiquei feliz que eles toparam.

09) QUEM ESCREVE AS LETRAS E QUAIS OS TEMAS ABORDADOS?


Acho que eu escrevi todas as letras. Cara, tem muito de politica (sem panfletagem ou partidarismo) sem puxar para ideologias especificas, tem muita coisa urbana, questões humanas como a morte. Eu diria que tem bem uma postura urbana HC.


10) COMO ESTÁ SENDO PREPARADO SHOWS PRA LANÇAMENTO DESTE ÁLBUM?

Bom, o mercado hoje não é mais o mesmo. Tem poucos shows, muito poucos com estrutura, principalmente para um banda nova. Mas tivemos sorte, já tocamos com o Suicidal Tendencies ( Primeiro Show da banda), duas vezes com Sepultura, com Torture Squad e por ai vai….. mas adoramos shows underground, por outro lado, publico bem perto e quebrando tudo…..mas pela curta carreira ainda nao saímos de MG, uma pena.



11) VOCÊS ESTÃO TRABALHANDO EM PRODUÇÃO DE ALGUM VIDEO OU CLIP PARA APRESENTAÇÃO DO ÁLBUM: BURN IT DOWN?

Na verdade temos 3 clips já. Da Hate, Customized Fetus e da Stupid Fucking Nation. Tem tido uma resposta foda. Basicamente rolando no YouTube e Facebook. To querendo começar a produzir mas um…. Tá tudo lá nas páginas da banda no FB e Youtube.

12) COMO É O PROCESSO DE COMPOSIÇÃO DAS MÚSICAS DA BANDA?

Eu (Sergio Ferreira) fiz muita coisa no CD mas no novo quero colaboração… tô velho e cansado!! kkkkk e as musicas que tiveram parceria no CD ficaram muita massa. Para mim, a coisa é meio visual, sabe, instintiva, as vezes penso no movimento das mãos, coloco uns looping de batera e gravo. Acho que a galera vai meio que assim também. Ai quando gravamos, começamos a arranjar com as ideias dos demais. É bem natural e orgânico o processo. No meu caso bem visual, imaginativo e não convencional.

13) HÁ PLANOS PARA EXPANDIR O TRABALHO DA BANDA PARA O EXTERIOR E SAIR EM TURNÊ?

Complicado isso, infelizmente como o mercado é ruim e estamos todos velhos kkkkkkk exceto o André que é novo hehehe a gente trabalha com outras coisas mas estamos tocando sempre que dá e somos convidados. Tenho muitos amigos pelo mundo afora da época do Over. Já tive conversas com produtores fora e até mesmo tentativas de viabilizar algo…. não sei, quem sabe. O legal é ver galera de fora do país curtindo o Hell’s, chega direto no meu FB.

14) QUAL O REPERTÓRIO DE COVERS QUE O HELL´S PUNCH APRESENTA EM SEUS SHOWS?

Tocamos Slayer basicamente, a banda mais foda de todos os tempos!! heheheheh


15) QUAIS SÃO OS PLANOS FUTUROS DE HELL´S PUNCH?

Estamos compondo para um novo CD, estou acabando de construir meu novo estúdio e mais para o final do ano começamos a gravar. Sem pressa e sem datas ainda. Tomara que a Cogumelo se interesse novamente! rsrs E no mais, continuar tocando, conversando com o amigos nas redes sociais, a resposta ao CD foi foda e então o melhor de tudo é que fiz muitos amigos assim!! \m/

16) AGRADEÇO O APOIO AO HELL´S FRIENDS ZINE. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Obrigado a vocês, nossos Xarás no Hell’s né? heheheheh Cara, vamos continuar tocando, independente de mercado, panelinhas e etc….. quem gostar, meu amigo será e pode chegar junto! Não tocamos por grana e sim porque amamos o que tocamos então fazemos o mais honesto possível pois há ZERO pressão financeira em cima! \m/


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017




01) O QUE OS MOTIVOU A RETORNAR COM A BANDA INRI?



A vontade de realizar um trabalho de novas composições. A INRI fervilhava dentro de minha mente e da minha alma inquieta. Como compositor a ideia de montar uma banda, vem desde novo. Demorou. Compatibilidade entre as pessoas é primordial. A INRI foi mudando de formação, mais por projetos de vida dos caras. Com a quarta formação agora e uma nova concepção de projeto vamos em busca de um show. Já vi o cenário do metal surgir e sumir, creio que os estilos se renovam, dormem e acordam. Estamos motivados a realizar este novo trabalho.


02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA? E QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

1. No Limits assim defino o novo estilo do metal criado pela INRI. As influências vem desde o quarteto de Liverpool até o power trio de Porto Alegre (Krisium). Black Sabbath, ACDC, Dep Perple, Led Zeppelin, Destruntion, Iron Maiden, Napalm Death … são tantas bandas influentes e boas que dá para encher a zine toda.

03) CONTE-NOS SOBRE OS TRABALHOS JÁ LANÇADOS?

River Death 1990 terceiro trabalho da banda em K7. Este foi levado para Itália por uma

amiga e emitido pela rádio RAI durante algum tempo em um programa underground. Está oi a notícia que esta amiga nos trousse. Não nos mandaram nenhum playlist. Já com Death the Dead em CD 1994 enviamos para França através de um anúncio de revista metal da Rádio Triangle Programa Le Emission Underground de David que me enviou vários playlists durante dois anos. Em 1998 com novo repertório para gravar houve integrandes saindo da banda, falecimentos de familiares foi ruim. O tempo passou rápido 2003 voltamos a tocar com um novo baterista fizemos alguns shows e gravamos dois sons, estávamos sem baixista tocamos mais uns shows e o beterista não quis continuar por falta de baixista. Mais um tempo parado.

04) QUAIS FORAM AS APRESENTAÇÕES AO VIVO MAIS MARCANTES?

No Araújo Viana com Leviaethan e Avipam com mais duas bandas ambas em Porto Alegre.

05) QUAL SUA VISÃO DO UNDERGROUND DOS ANOS 80 PARA OS DIAS ATUAIS?

Não falando da tecnologia, da tape para internet, o processo natural das bandas é ter um repertório que agrade o público alvo.

06) QUAL SIGNIFICADO PARA A ESCOLHA DO NOME DA BANDA?

Tony Iommi do Black Sabbath usava crucifixos de prata para entrar protegido nos shows. Olhei para um crucifixo e vi escrito INRI e assim chamei a banda.

E também há uma história que vem dos antigos egípcios que INRI significa Pelo Fogo a Natureza Se Renova Inteiramente. 



07) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

Estamos em plena atividade.


08) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS? QUAIS TEMAS ABORDADOS?


Vem da situação em que o mundo se encontra tanto cotidiano social, política como de catástrofes naturais e criminalidade usando a poesia do terror.


09) QUE PODE NOS ADIANTAR PARA AS NOVAS COMPOSIÇÕES?

Um mix de estilos metaleiros com letras apocalípticas.

10) VOCÊS ESTÃO TOCANDO COVERS NOS ENSAIOS? QUAIS BANDAS? PRETENDEM TOCAR AO VIVO ALGUM COVER?

Como estamos trabalhando os arranjos de novas composições não estamos tocando covers.


11) QUAL SUA VISÃO DA ATUAL CENA UNDERGROUND NO RIO GRANDE DO SUL?


Segundo o que ouço de amigos e de bandas que conhecemos nos estúdios que ensaiamos o cenário está fraco, mas o metal é alma para mim e sei que o publico está esperando quem mexa com suas mentes.

12) QUAIS SEUS PLANOS PARA O FUTURO?

Preparar um grande show com boa aparelhagem de som e luz com cenário de palco e uma boa campanha publicitária, algo que cause o despertar deste público que está por ai nos quartos, escolas, bares, praças e trabalhos.


13) OBRIGADO PELO APOIO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Nós da INRI que agradecemos a você, Marcos, por esta oportunidade.

- A mensagem...

Não importa se seremos grandes na história mas que nossa história seja marcante para quem gostar do que fizermos.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

01. TELL US ABOUT THE BEGINNING OF ZDAŃ?

Athame: Zdań has begun as a DSBM project by Athame and Agnostyc. We composed a few riffs to create songs. But then Agnostyc had difficult times in his life. He endured hard depression. He was in apathy. He didn’t want to do anything including music. In this hard time I stayed alone. I didn’t know what to do with this project. My soul was longing for it. I wanted to finish the first album anyway. Then I started searching for a person who could help me with recording. When I met Disorder - a guitarist and bass-guitarist - I had finished all the songs of the first album. He has DSBM project I’m Nothing. They recorded one album and stopped their existence. We focused our attention on the recording of Zdań music.


Olga Kann helped us with cover art. She organized this crazy photoset and made the design of the booklet.




02. WHAT WAS THE FEELING FOR THE CHOICE OF THE NAME ZDAŃ?


Athame: Zdań is a Belarusian name for “ghost”. We all lose close people, time spares no one. Memories of them remain with us like ghosts. They come to us from our memory and the hidden feelings of sorrow and sadness emerge from the depths of the soul.



03. WHAT`S THE ACTUAL LINE UP?


Athame: We are a studio project at the moment. But I’m going to assemble a band to play at some gigs may be in the future.



04. WHO WRITES THE MUSIC? LYRICS? AND WHERE DO THE LYRICS IDEAS COME FROM?


Athame: Lyrics and music were written by me (Athame). It comes from my soul, from my heart, from my feelings. Like many people I find it very hard to endure the death of the nearest people. Grief, sorrow and sadness are the main sources of the ideas of music. The lyrics also cover topics of temptation, human weaknesses, meaningless premature deaths, filth of human vices and sordid desires. I mourn the imperfection of human nature. All these issues are reflected in the lyrics.





05. WHAT MERCHANDISE DO YOU STILL HAVE AVAILABLE?

Athame: We have CDs of the first album available. Email to contact: ZdańDSBM@gmail.com. And I’ll send you the CD by post.


We have no more merch. But we are going to make t-shirts with our logo.



06.TELL US MORE ABOUT: SVETLAJA PAMIAC, VIECNY, SPAKOJ - FULL-LENGTH.


Athame: SVETLAJA PAMIAC, VIECNY, SPAKOJ is our first album. It was released by a Japanese label Maa Prod on the 7th of April 2017. It contains seven songs. The album turned out very melodic and heartbreaking. It reflects my very personal experiences and emotions. I expressed in music what I cannot tell anyone. I want to bring my pain through the music to the listener. I hope listeners feel the same emotions I felt and recognise their own feelings in it.


There is Disorder at the cover. The idea of this cover is to show the listener the theme of this album



07. HAVE YOU PLAYED MANY GIGS?


Athame: I played gigs with other bands of my fellow musicians or my old bands as a pianist or a vocalist. But We have never taken part in gigs with Zdań.



08. TELL US ABOUT THE BLACK METAL SCENE IN BELARUS?



Athame: The black metal scene in Belarus exists and it is developed fairly well. There are many old-style bands playing classical black metal. But I am mostly interested in DSBM and atmospheric bands. There are few interesting projects playing DSBM in Belarus.
I can advise music I really enjoy: I’m Nothing, Victim Path, Chernolesie, Door into Emptiness, Dymna Lotva, Folkvang, Kaat, Niezgal, Pagan, Zmrok, [Für].



Disorder: I want to emphasize that one of the outstanding features of the Belarusian metal is the Belarusian language of the lyrics.






09. WHAT DO YOU THINK OF SATANISM AND OCCULTISM?



Disorder: Satanism and occultism is an integral part of the formation of black metal as a style and ideology, but there are many other directions that also have a great influence on a modern variety of subgenres. It is manifested in the pre-Christian past of Belarus and the national love for folk melodies. The large number of precisely pagan black metal bands is the consequence of this.



Athame: I was trying to study something about Satanism and occultism when I was younger. I was very interested in this questions before. I could not put into practice any of the recommendation. Maybe it is a kind of philosophy. I like to study philosophy. but not more than that. I'm not a religious person. I am not an adherent of religious groups and sects. I do not trust anyone in matters of my worldview. I have my opinion on all the questions.


Perhaps there are mystical things that I have not encountered. I do not deny their existence, but I cannot take it seriously until I encounter them in my life.



10. WHAT´S THE BLACK METAL FOR YOU?



Athame: Black metal is total mental war with doubtful values of people. Black metal is a confrontation of vicious human nature, self-development and the search for truth. Black metal is underground music for those who are disappointed in the imposed values of this world and try to comprehend the truth through their reason and sensations. Black metal is a resolute protest to the prevailing opinions in the society and a false morality.



11. WHICH IS THE IDEOLOGY OF ZDAŃ?



Disorder: As a DSBM band we try to excite the listener’s feelings and emotions. Emotions in the majority influence the development and formation of the person in own self. My main idea is personal development.



Athame:


I always tried to convey my experience through music. The music of this album mainly reflects my pain, sadness, sorrow, mental anguish, regret for the tragic events of the past. I hope the music will find a response in the soul of the listener who is experiencing the same feelings or some form of depression. I hope that listening to our music will help listeners liberate themselves from the deep feelings of those emotions which are usually hidden and suppressed.



12. DO YOU HAVE ANY SIDE PROJECTS?



Disorder: All the musicians of Zdań have side projects. We played in different groups, in different directions, from folk to black metal. (Jar, I’m Nothing) We never restricted ourselves to one particular direction.




Athame: I’ve enjoyed music since my childhood. I used to play in different bands. I try to be interested in all the worthy musical styles. But one day I realized that DSBM was my favorite music style.


Now I take part in the projects of my mates. But my heart belongs to Zdań.







13. FUTURE PLANS?

Disorder: As for the future plans, the recording of the second full-length album is being carried out now. The songs for it have already been invented, half of the instruments have already been recorded. In the near future we will finish the recording and will start looking for a label for its full implementation. Still, as mentioned above, there are plans to assemble a band and play a few concerts. And we will try not to stop at what has been achieved, to develop and to move forward.




14. ANY LAST COMMENTS?


Disorder: I would like to send my best regards to all the fans and listeners of black metal. And I would like to not want to change myself and achieve my goal. Many thanks for your interest in our band. Hello from Belarus.




Athame: I want to tell people who are currently experiencing difficult periods in their life, feel the devastation and pain that life is short. We need to appreciate every minute and live every day as the last, because every day death is closer. Whatever happens, do not choose death, value life. Death will come for you at the appointed time.





sexta-feira, 20 de outubro de 2017

OSSOS



01) APRESENTE A ATUAL FORMAÇÃO DA BANDA E OS RESPECTIVOS INSTRUMENTOS QUE CADA UM TOCA?

A OSSOS é formada por Marciús Pezzi “Vocal”, Gustavo Gonçalves “ Guitarra Solo”, Claiton Donisete “Guitarra Base”, Leno Nunes “Baixo” e Vagner Pires “Bateria”.


02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

Definimos com aquilo que gostamos de fazer,’BARULHO’ ahahahha, a galera nos colocam RG, falam que tocamos crossover, thrash, hardcore, bem a verdade deixamos o pessoal chamar à OSSOS do que quiserem e assim agradamos gregos e troianos.


03) ALÉM DA BANDA OSSOS. VOCÊS TOCAM EM OUTRAS BANDAS OU PROJETOS? OU TOCARAM EM OUTRAS BANDAS ANTERIORMENTE? QUAIS BANDAS QUE JÁ TOCARAM?

Todos da OSSOS já tocaram em outras bandas, mas nada de sério, nosso baterista toca em outros projetos, ‘DUKARAMBA’, DIEGUITO E OS ALCALINOS, VELHO DITADO. Marciús Pezzi tocou na ‘CASCÃO’, ‘JOELHO DE PORCO’, ‘NÚCLEO BASE’, ‘APHASIA’, ‘DESGOSTO’, ‘PS’ e OSSOS DO OFÍCIO. Claiton tocou na ‘MARY JANE’, ‘BLECAUTE’, ‘FILHOS DE NINGUÉM’, ‘ VODKA CYTI’,’ MANIA SERRANA’ E OSSOS DO OFÍCIO. Leno tocou na ‘KORROSIVOS’ e ‘R.I.P’. Gustavo tocou na ‘OSSOS DO OFÍCIO.


04) COMO COMEÇOU O INTERESSE PELA MÚSICA? PARTICULARMENTE MAIS PELO ESTILO QUE TOCAM?

Todos tem um gosto em particular na OSSOS e começaram e interesse musical de formas diferentes e quem sabe em uma outra entrevista com cada um saia esta resposta, hahahahha, mas os estilos em comum que fazem nossa banda ser o que é e nos mantém unidos como família é o som agressivo e sujo do hardcore ao death.


05) O QUE OS INSPIRA A COMPOR AS MÚSICAS E ESCREVER SUAS LETRAS?


O cotidiano mentiroso em que somos obrigados à suportar, corrupção, fé forçada, mente doentia e psicopata e mais um tanto de absurdos.



06) ONDE E COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊS COSTUMAM ENSAIAR? EXISTE UM LUGAR FIXO OU OS ENSAIOS SE REALIZAM MAIS EM ESTÚDIOS?

Ensaiamos uma vez por semana em um estúdio alugado aqui da cidade , gostaríamos de ter mais dias para ensaiar mas nossa agenda de shows esta lotada e não nos deixa tempo para criar alguma coisa inédita, claro que é ótimo fazer shows mas também é bom criar e descansar. Em 2018 vamos dar um tempo para nosso álbum novo.

07) GERALMENTE QUEM COMPOE AS MÚSICAS E LETRAS?

Marciús Pezzi faz 90% das letras e as composições das músicas são uma junção de coloca nota ali, um solo lá, uma batida ali, toda banda se ajuda, ultimamente o Gustavo esta com a criatividade à mil e esta compondo muitos clássicos.

08) COMO FOI A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA BANDA AO VIVO? E QUAIS FORAM DEPOIS OS SHOWS MAIS MARCANTES?

Ahahahahahahah, o primeiro show da banda foi em setembro de 1998 no show de talentos de uma escola, com mais 6 bandas, quando subimos ao palco a coisa foi feia, a gurizada saiu quebrando tudo, ‘LITERALMENTE TUDO MESMO’ portas, carros, nariz, foi um belo começo!!! Um show inesquecível foi em 2003 onde fomos convidados para abrir o show de uma banda que estava lançando o Cd, tocamos para uma casa lotada e quando terminamos o nosso show e pessoal foi embora achando que a OSSOS tinha organizado o festival e lançado o Cd, muitos pediram nosso álbum e quando falamos que não era nós se decepcionariam, conclusão foram todos embora felizes e não teve show da banda da noite. OBS: Era uma banda chata pra caralho mesmo! Ahahahhahahahhah, mas ninguém merece isso!!!

09) O QUE VOCÊS TEM DE MATERIAL PARA QUE OS APRECIADORES DA BANDA POSSAM ADQUIRIR? E COMO ENTRAR EM CONTATO ? Temos camisetas, adesivos, Cd’s, canecas e podem comprar direto com a galera da OSSOS em nossos shows ou na Intruder Tattoo, pedir por face, fone 54 3025 6933 ou em nosso site ossosoficial.com

10) AS LETRAS FICARAM MUITO BEM ENCAIXADAS CANTADAS EM PORTUGUÊS. VOCÊS PRETENDEM SEGUIR ESTA CARACTERISTICA? OU COM TEMPO CANTAR EM INGLÊS? PORQUE?



Esta é uma marca registrada da OSSOS, músicas em português, temos 3 músicas em inglês mas continuam em nosso repertório por enquanto, por que o pessoal pede em nossos shows, são canções antigas mas a idéia é ficar com letras 100% nacional, temos orgulho de nosso Brasil, mesmo o coitado estando cheio de hematomas.



11) COMENTE SOBRE O EP: MÚSICAS DE FUNERAL. ESTE FOI GRAVADO INDEPENDENTE. COMO ESTÁ SENDO A DIVULGAÇÃO E COMO FOI TODA A PREPARAÇÃO PARA GRAVAR E INVESTIR NESTE EP?

Put’s,’ MÚSICAS DE FUNERAL’ era para ser um álbum, mas infelizmente não gostamos do resultado resolvemos ficar com apenas 5 músicas, não podemos reclamar e exigir muito também , nosso investimento foi baixo e a banda estava em um momento delicado com troca de músicos, estava de saída um baita baterista que criou um estilo próprio para nossas músicas, claro que saiu por uma bela causa e não por brigas como em outras bandas, nasceu sua filinha e o mesmo resolveu ficar mais com a família. Mesmo assim nosso Ep gravado com dificuldades nos causou espanto, vendemos todas às cópias em duas semanas.

12) VOCÊS ESTÃO PROCURANDO UM SELO OU UMA GRAVADORA? O QUE VOCÊS PENSAM EM RELAÇÃO A ISSO?

Isso é o que falta ainda para a OSSOS ser conhecida em todo território nacional. Queremos muito achar alguém responsável para cuidar de tudo, um empresário que acredite em nós assim como nós temos que acreditar nele, acho que toda banda pensa nisso, teve vários entrando em contato mas a conversa sempre acaba no momento $$$, cara o pessoal só pensa em lucros, largam propostas inaceitáveis, tipo: ‘SE MUDAR UM POUCO AS LETRAS E DAR UMA MOLDADA NO ESTILO,VOCÊS E NÓS VAMOS GANHAR DINHEIRO’ foi isso que escutamos do último que veio nos procurar, acredita em uma coisa destas??? Porra, se o cara procura a banda é por que escutou e conheceu de tal forma, ai o cidadão quer mudar cortar o braço do nosso filho por grana! NEGATIVO, se vier até nós é por que gosta do que fizemos.

13) GRAVAÇÕES DE CLIP E VÍDEOS VOCÊS TEM ALGUNS QUE ESTÃO DIVULGANDO NO MOMENTO? COMENTE-NOS COMO FOI FEITO AS GRAVAÇÕES? Temos 3 clips oficiais, ‘FUCK NOISE’, ‘SMELL CHILD’ & CRAZY FOR YOU, os 3 de músicas em inglês justamente para ficar registrado e para quem gosta poder curtir, pois não vamos mais fazer músicas em outra língua, só em português mesmo. Fuck Noise foi feito pelo produtor Túlio Lam, ficou muito bom mesmo, gravado com várias câmeras e editado profissionalmente, os outros dois foram mais independentes mesmo, com editores caseiros, mesmo assim o resultado ficou muito bom também.

14) COMO FOI OS SHOWS DE LANÇAMENTO DO EP: MÚSICAS DE FUNERAL?

Como comentamos anteriormente, foi uma surpresa para OSSOS a venda de tanto Cd, tanto é que no show de lançamento do Ep a galera cantava junto as músicas, isso é uma realização como músico. A galera que acompanha nosso trabalho é fiel, são um povo que nos deixa orgulhosos de ter banda, não é a toa que estamos na ativa à anos!!!

15) QUAL SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND EM CAXIAS DO SUL?



Vejo muita banda reclamando e escrevendo frustrações sobre como o publico não esta comparecendo, nós não achamos o mesmo, nossos shows sempre estão cheios e a galera sempre proporciona um belo espetáculo, mosh pit direto, somos famosos por fazer show onde a galera sai com hematomas, feridas e até dentes quebrados. Temos o apelido de fábrica de hematomas, ahahahahha, achamos muito tri este apelido, obrigado à quem inventou.



16) VOCÊS JÁ ESTÃO COM AGENDA PARA NOVAS APRESENTAÇÕES AO VIVO? JÁ TEM DATAS DEFINIDAS?
2017 esta sendo muito generoso com à OSSOS, agenda lotada com datas todas definidas até março de 2018 onde vamos parar para trabalhar no álbum ‘SOMOS A FAVOR DA VIOLÊNCIA’, estamos revelando o nome do  álbum em primeira mão aqui para vocês da HELL’S, hahahahah



17) SOBRE O NOME DA BANDA: OSSOS . EXISTE ALGUM SIGNIFICADO POR TRAZ DISSO?
Existe sim,  parte dura e sólida que forma o esqueleto do corpo do homem e dos animais vertebrados. É um nome sem preconceito nenhum, todos morrem e sobram só os OSSOS onde  todos são iguais  OSSOS em certas regiões do planeta é coisa que apresenta grandes dificuldades, coisa de banda, ahhahahaha.Um osso sozinho não se faz nada, agora OSSOS é a verdadeira união e unidos vamos longe.




18) VOCÊS PRETENDEM TER UM INTERCÂMBIO TAMBÉM NO EXTERIOR? OU NO MOMENTO SEU PÚBLICO ESTÁ MAIS VOLTADO PARA NOSSO PAIS? Nosso público é o brasileiro mas já estamos nos tramites para fazer uma tour na América Latina, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, peru e por ai vai. Entraram em contato para fazer apresentações  na Califórnia , tem muito brasileiro lá, mas por enquanto ficou só no papel, mas se entraram em contato uma vez , por que não duas né? ahahahahahhah




19) QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO? Continuarmos com criatividade e saúde , para levar nosso barulho aos 4 cantos do mundo.




20) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO AO HELL´S FRIENDS ZINE. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Primeiro de tudo,obrigado do coração a todos da HELL’S FRIENDS ZINE por entrarem em contato com a OSSOS para saber um pouco mais do nosso trabalho.
Aos amigos e família que sempre estiveram ao nosso  lado e que mesmo longe  fazem companhia e torcem pela OSSOS, nós agradecemos  de coração!
Ver que a cada apresentação que o público esta sempre presente, isso  dá força para OSSOS continuar em qualquer situação, amamos vocês!