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quinta-feira, 1 de maio de 2014

01. QUAL O SIGNIFICADO DO NOME DA BANDA? 

Fonte da miséria e Injustiça 

02. QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS? 

Temos influência de todo som que seja furioso, pegamos desde o punk/hardcore até o Thrash, grind e o death metal. 

03. SOBRE QUE FALAM SUAS LETRAS? 

Nossas letras retratam a indignação com tudo que passa com o ser humano, seja nos aspectos
 materialistas das mazelas sociais ou a crítica contra as religiões que são a desgraça da humanidade.

04. O CROSSOVER ESTEVE BEM DIVULGADO NOS ANOS 80. QUAL SUA 
VISÃO SOBRE O CROSSOVER NOS DIAS ATUAIS? 

Muita coisa mudou, o primeiro Crossover tinha como influência o hardcore misturado 
ao thrash metal, o que podemos ver é que cada banda que se intitula Crossover tem um 
som diferente, umas puxam mais para o lado do metal e outras para o lado do hardcore, 
isso acontece porque muitos sons vão surgindo e que torna o estilo cada vez mais 
mesclado. 

05. QUAIS SUAS BANDAS DE CROSSOVER FAVORITAS? 

Por mais diferente que nosso som possa soar, temos inúmeros exemplos, desde os mais 
clássicos até sons mais modernos, sem distinção de rótulos, é assim também que 
compomos nossas músicas, com certeza não nos atemos a bandas de Crossover, 
levamos em consideração vários sons de vários estilos. 


06. QUE FAZEM NO DIA A DIA QUANDO NÃO ESTÃO ENSAIANDO? 

Então, na verdade é raríssimo ver gente que vive do underground tocando, então 
trabalhamos para nos manter e seguimos com a banda nos momentos de folga. Eu 
(Roberto) sou professor de geografia, Cristiano é programador, Leonardo trabalha numa 
distribuidora de bebidas e Júlio trabalha na Universidade Federal. 


07. QUAIS SUAS BANDAS MAIS ABOMINÁVEIS? 

Não aceitamos ouvir qualquer banda que seja popularmente chamada de comercial, que 
tenha vínculo com aquilo que seja somente comércio, e também não apoiamos qualquer 
forma de banda que retrate sobre as religiões, principalmente o cristianismo que sem 
dúvida não tem nada a ver com a proposta da banda. 


08. COMO ESTÁ ATUALMENTE A CENA UNDERGROUND EM MINAS 
GERAIS?

 Conseguimos ter eventos regularmente na cidade porque nós mesmos organizamos, 
mesmo que seja sem patrocínio ou proveniente de verba estatal de lei de incentivo a 
cultura, fazemos eventos pequenos, mas que nos atente em nossos objetivos que é fazer 
um intercâmbio entre bandas e não deixar a cena morrer. 


09. QUAIS SEUS TRABALHOS JÁ LANÇADOS? 

A banda tem 15 anos, inicialmente gravávamos só ensaios, com um microfone pegando 
toda a banda, o primeiro EP melhor gravado chamado Antagonismos veio em 2009, 
depois gravamos uma música chamada Ecce Agnus Dei, e em 2013 gravamos o EP 
Respeito Mútuo. 


10. QUAIS SEUS PLANOS PARA O FUTURO? 

Continuaremos a seguir os mesmos trilhos, fazendo intercâmbio com várias bandas com 
o propósito de fortalecer cada vez mais o underground, abrindo oportunidades para 
bandas tocarem aqui em Uberlândia quase sempre na periferia ou em praça pública, 
trabalhar em novas composições e lançar um álbum. 



11. OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUM COMENTÁRIO FINAL? 

Gostaríamos de agradecer imensamente o espaço dado pelo zine e dizer que isso faz 
com que realmente as bandas sejam conhecidas porque como sabemos não há uma 
divulgação maciça nessa área que estamos, então por força de vontade como exemplo 
esse canal de comunicação é que faz as bandas se conhecerem mais e também o público 
geral que está procurando novos sons. 

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