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terça-feira, 29 de abril de 2014


01. PORQUE MUDARAM O NOME DA BANDA DE SLAUGHTER FLESHCULT PARA APOPHIZYS?

 Não havia mais sentido continuar com aquele nome, a banda teve a saída de muitos membros com o passar do tempo, inclusive membros fundadores. As músicas também foram amadurecendo, e as letras acabaram não combinando tanto com a temática mais Gore do nome. Foi mais um novo nome para começarmos uma nova fase. 


02. QUEM COMPÕE AS LETRAS E QUAIS SEUS TEMAS?

 Bom, quem tiver a melhor ideia fica livre para escrever, mas quem geralmente desenvolve esse trabalho é nosso vocalista Eder, junto com o Daigo (baixista). Nas composições tem uma pouco de cada um, as coisas vão surgindo e vamos adicionando nos ensaios. Sobre as letras… Até certo ponto foi Gore, na fase do “Slaughter Fleshcult”, mas agora com essa nova formação acabaram tomando um rumo sobre decadência existencial, humanidade e ficção.  


03. CADA UM DOS MEMBROS DA BANDA PODE NOS DIZER QUAIS SUAS INFLUÊNCIAS INDIVIDUAIS DE ACORDO COM OS INSTRUMENTOS QUE TOCAM?

Daigo: “Hypocrisy é uma das favoritas, mas ouço tudo que vem do Black e do Death, algumas coisas de Doom.”
Juliano: “Testament, Eddie Van Halen, Behemoth, tudo isso sempre me despertou vontade de tocar. Muito Thrash, Black e Death, tento não me limitar.”
Arthur: “Inicialmente Pink Floyd, depois veio o interesse pelos virtuosos Jason Becker, Yngwie Malmsteen e Chuck Schuldiner do Death.”
Eder: “Tudo que for Metal anos 80, no geral, sem muitas especificações.”
Luana: “Gosto bastante do que seja/soe Swedish Death Metal. Outras que soem bem modernas, na linha do Cerebral Bore… Atualmente tenho ficado bastante nos nacionais. 
No geral somos bem ecléticos quando o assunto é subgêneros dentro do metal, preferimos ouvir de tudo um pouco, e na hora do ensaio misturar todas as influências, nunca se restringindo ao jeito de uma só banda tocar. Cada um admira individualmente um músico. 


04. QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O DEATH METAL DOS ANOS 80 AOS DIAS ATUAIS?

 Certamente as coisas mudaram muito de lá pra cá, mas gostamos dos dois lados do Death, tanto o mais moderno quanto o de raiz. O que temos que ressaltar é a maneira com que as coisas antigamente eram feitas/gravadas, naquela época tudo era feito de forma mais primitiva, até pela diferença de recursos de um estúdio dos anos 80 comparado com um de hoje em dia. As faixas que ouvíamos no LP eram exatamente o que a banda sabia fazer ao vivo, quando uma banda era boa no estúdio, ela também era boa ao vivo, pois não havia como consertar ou que outro “desleixo” do músico. Pela quantidade de opções que um estúdio te dá na hora de gravar, muitas bandas atuais acabam extrapolando nos efeitos e edições, resultando em um álbum muitas vezes chato e repetitivo, diferentemente das bandas mais old school , que mesmo com poucas opções faziam riffs que grudavam na cabeça.  A nitidez dos álbuns atuais é óbvia, porém isso nem sempre é fiel ao que foi feito pelo músico. Como já dissemos, gostamos dos dois lados, mas se juntarmos o bom senso, com os recursos que nos são oferecidos, com certeza pode-se atingir uma sonoridade diferenciada, sem se tornar cansativa. 


05. QUAIS SÃO OS REGISTROS MUSICAIS DA BANDA?

 Temos uma Demo Rehearsal disponível no SoundCloud, e alguns vídeos de ensaio no canal do Youtube, não é muito por enquanto, mas entramos em estúdio recentemente para gravar um full-length de possivelmente 9 faixas, que será lançado mais para o final do ano. Sem muitas previsões com relação a data. 

06. VOCÊS TEM SE APRESENTADO FREQUENTEMENTE AO VIVO?

Não existem números exatos, mas não é algo muito comum na nossa rotina no momento. Na medida do possível quando um fest surge, estamos lá. Esse ano rolou uma oportunidade no exterior, em Montevidéu no Uruguai, foi um diferencial quanto a experiência. 


07. PRETENDEM DIVULGAR SUAS MÚSICAS APENAS AQUI NO BRASIL? POSSUEM CONTATOS NO EXTERIOR?

Não, um dos principais objetivos sempre foi divulgar no exterior. Estamos negociando com um selo da Inglaterra, talvez esse primeiro lançamento já saia por lá também!

08. QUAL A IDEOLOGIA DA BANDA?

Pergunta difícil, pois acabamos não seguindo nenhum padrão ideológico. Pra nós essa coisa de ideologia sempre foi uma pacote lacrado e entregue pronto demais, não há muitas opções quando se escolhe um lado, seja lá do que for, tudo vem muito pronto, as vezes não abre espaço para tomar conclusões fora do círculo. Estamos longe de um estereótipo de banda extrema, preferimos que as pessoas ouçam nossas músicas e tirem umas conclusão, independente da crença ou partido político. O lance é dar ênfase aos sons, não deixando a importância das letras de lado, é claro. Talvez essa seja nossa ideologia… Não ter ideologia, é aquela coisa do “faça o que quiser, só não me enche ao saco”, (risos). 


09. PLANOS FUTUROS...

 Acabar as gravações desse primeiro lançamento, conseguir mais shows (dentro e fora do estado), e em um prazo de 5 anos conseguir mais uns dois lançamentos, pra fazer com que as coisas mantenham um ritmo bom. Conquistar o mundo também é uma opção (risos). Brincadeiras à parte, também tem aquele sonho de todo o músico, que é poder viver só da banda, mas isso já é uma outra história.

10. OBRIGADO PELO APOIO AO ZINE. ALGO MAIS?

De nada! Quem agradece somos nós, pela oportunidade de divulgar um pouco mais a banda e expressar ideias. São essas atitudes, como zines, por exemplo, que fortalecem o underground e levam tudo a um nível maior. Acho que para finalizar vamos deixar os endereços da banda… Para quem ficou interessado, temos a página no Facebook (facebook.com/Apophizysdeathmetal), e o canal (youtube.com/Apophizys). Nesses links constam outras páginas e redes sociais também, é só dar uma olhadinha por lá. Valeu novamente! 


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